Como parar de procrastinar. Cinco dicas que vão te ajudar definitivamente a parar com a procrastinação.

A procrastinação é vista hoje em dia como algo comum, e geralmente é associada a hábitos de pessoas preguiçosas ou desorganizadas, o que não é verdade. A pessoa que sofre com a procrastinação, tem emoções desagradáveis, pensamentos negativos sobre si mesmo e sentimentos de culpa por não conseguir realizar as tarefas planejadas.

Para ajudar você que pode estar passando por esse processo, vamos dar cinco dicas baseadas em informações científicas para mudar definitivamente o hábito da procrastinação.

 

1. É mesmo procrastinação? Avalie o problema.
Aprenda a avaliar se o que acontecem são atrasos, que geralmente podem ser gerenciados, ou se realmente é procrastinação.

2. (Micro)passo.
Crie um primeiro pequeno passo ou pequeno objetivo que ajude você a iniciar a mudança de hábito. Essa é uma estratégia comprovada pela ciência para vencer a procrastinação. O truque aqui é realmente criar uma meta pequena, para que você prefira o prazer de realizá-la ao desconforto da procrastinação.

3. Gerencie o seu tempo e suas EMOÇÔES.
A crença de que devemos esperar o momento ou o “estado de espírito” certo para realizar determinadas coisas é uma grande armadilha, capaz de fortalecer a procrastinação e gerar um ciclo vicioso que obriga a pessoa a procurar outras atividades além da que precisa ser executada. Para isso, desenvolva a habilidade de regulação emocional, pois com ela você será capaz de lidar melhor com suas emoções e será menos propenso a procrastinar.

4. Esteja preparado para os imprevistos.
Mesmo que você esteja focado em não procrastinar, às vezes imprevistos acontecem e você precisa ser flexível pra lidar com essas situações. Avalie antecipadamente o que pode acontecer como imprevisto, e se antecipe pensando também no que pode ser feito para evitar ou resolver a situação.

5. Pratique a autocompaixão e pare de se culpar.

Lembre-se que pensamentos negativos funcionam como desmotivadores e impedem você de interpretar as coisas corretamente. Aprenda a normalizar seus erros, lidar com eles e evitar que se repitam, e considere controlar suas emoções para que você seja capaz de realizar suas tarefas sem sofrimento. Você não foi a primeira e nem será a última pessoa a procrastinar.

Sabemos que os procrastinadores costumam se sentir mal ao deixar de realizar suas tarefas, pois lembram de todas as outras vezes em que procrastinaram. Isso retroalimenta o ciclo vicioso, além de manter os pensamentos negativos, contribuindo para a baixa estima, ansiedade e depressão.

Deixar de procrastinar na maioria das vezes exige organização e planejamento, por isso, ensinamos a nossos clientes/pacientes a cuidar do seu ambiente social, físico e mental com a intenção de evitar a procrastinação e a autocrítica. Buscamos orientar a prática da autocompaixão e da flexibilidade para alcançar os Voos mais Altos.

O que é a procrastinação?

O professor Joseph Ferrari, da Universidade De Paul em Chicago/EUA, considerado uma das maiores autoridades no assunto, define a procrastinação como “o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo, como ansiedade ou arrependimento”.

A procrastinação sintetiza o ato de adiar o cumprimento de uma tarefa que precisa ser realizada. É sempre aquela mesma situação onde você sabe o que deve ser feito, mas não se sente capaz de fazer por qualquer que seja o motivo. Pode ser considerada então uma “lacuna entre a intenção e a ação”, como resume Timoty Pychycal, outro renomado psicólogo e pesquisador da Universidade de Carleton.

Apesar de ser uma prática que pode acontecer de forma consciente ou não, todo caso inclui sempre a decisão de adiar uma tarefa, em geral usando o tempo que poderia ser empenhado na realização dessas tarefas para outras coisas consideradas menos importantes ou mais prazerosas. Um exemplo disso é quando você precisa finalizar um relatório para o seu chefe ou entregar um trabalho para seu professor e em vez de concluir o que precisa ser feito, você resolve olhar suas redes sociais, responder sua caixa de e-mail ou ainda ver um filme, perdendo um tempo precioso que poderia ser usado para sua produtividade.

Apesar de ser uma estratégia para lidar com emoções desconfortáveis e parecer uma prática comum, a procrastinação é extremamente prejudicial para sua produtividade e eficiência, atrapalhando diretamente o cumprimento de metas e objetivos que podem te ajudar a alcançar os seus sonhos. Porém, para aqueles que têm como hábito a procrastinação, o fato é que o sofrimento que ela causa não é suficiente para gerar uma mudança significativa, ou seja, o arrependimento ou a culpa não funcionam como impulsos para mudanças de hábito. Para isso, é preciso desenvolver outras formas e estratégias.

Em alguns casos a procrastinação pode ser “sintoma de algum transtorno psiquiátrico como depressão, TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo)”, como afirma o psicólogo cognitivo-comportamental e pesquisador na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Nesses casos, é preciso uma avaliação completa da saúde mental realizada por profissionais, para que as melhores estratégias sejam usadas para o tratamento do transtorno.

 

Mas por que a procrastinação acontece? Ela tem causa?

O que podemos dizer é que essa forma de agir tem origem em uma batalha interna entre duas áreas cerebrais, o córtex pré-frontal, que está ligado à nossa consciência e nos ajuda a pensar no futuro, e o sistema límbico, que busca o prazer imediato. O primeiro é justamente o que nos diferencia dos outros animais e nos permite adiar a recompensa em virtude dos nossos planos futuros.

Em termos gerais, nosso cérebro acaba se “rendendo” à procrastinação porque busca recompensa imediata, que é a prioridade natural do cérebro. Por isso, ele tende a lutar contra tarefas que só terão resultados no futuro em troca de atividades que lhes rendam resultados/prazer imediato. A especialista Caroline Webb em artigo da Harvard Business Review explica que “isso porque é mais fácil para nossos cérebros processarem coisas concretas em vez de abstratas, e o incômodo imediato é muito tangível em comparação com aqueles irreconhecíveis e incertos como benefícios futuros”.

A procrastinação nem sempre está ligada à preguiça ou a falta de interesse em realizar as coisas, mas muitas vezes às emoções pouco confortáveis que consequentemente geram comportamentos ligados à perda da produtividade e ao distanciamento da realização dos seus sonhos.

Escolher Voar Alto envolve sem dúvida a compreensão da procrastinação e o desenvolvimento de estratégias pra superá-la, para que você volte a ser alguém capaz de alçar os mais altos voos.

Seis passos que vão ajudar você a combater os pensamentos suicidas

De forma geral, os pensamentos suicidas aparecem quando a pessoa se vê num profundo estado de desesperança e tristeza. Sabemos que esses pensamentos são intrínsecos ao ser humano, e fazem parte das escolhas naturais que temos que fazer para resolver nossos problemas, pois eles permanecerão em nossa mente até que encontremos outras formas de lidar com aquilo que nos causa o sofrimento.

Na maioria das vezes, esses pensamentos são percebidos quando se tornam frequentes e trazem consigo fortes emoções e interpretações muitas vezes distorcidas das situações de vida. Geralmente esses pensamentos podem surgir a partir dos mais variados tipos de problemas, que podem ser familiares e de relacionamento, profissionais e financeiros, entre outros. O surgimento dos pensamentos suicidas é um fator importante para que a pessoa busque ajuda profissional, pois é um sinal de que algo não está bem em sua vida.

A maneira como pensamos faz total diferença em nossas vidas, e, com o passar do tempo, os pensamentos negativos se tornam naturais e nós já não nos alarmamos quando eles surgem. É dessa maneira que os pensamentos suicidas evoluem: eles são constantes, ligados à baixa-estima, preocupações, ansiedade, depressão e muitos outros sentimentos que machucam e abrem caminhos para transtornos psiquiátricos.

As distorções e inconformidades com a vida e os pensamentos negativos de que será impossível mudá-la, são um terreno fértil para o desejo de morte. Quando chegamos nesse ponto, frases que sugerem o desejo de acabar com a situação e os planos de tirar a própria vida aparecem, e, eventualmente, esses comportamentos de autodepreciação podem levar ao suicídio.

 

Mas como posso tentar modificar os meus pensamentos suicidas?

  1. Compreenda que você tem um problema: os pensamentos suicidas podem ser sintomas de um transtorno mental que ainda não foi diagnosticado pelo seu médico, e você pode estar associando eles a outras coisas. Os transtornos psicológicos são tratáveis como qualquer outro transtorno, e negá-lo só aumentará seu sofrimento. Seja honesto consigo mesmo.
  2. Existem soluções para os seus problemas: quando estamos dentro da situação, é difícil enxergar possibilidades para sair dela. Chegamos a recusar ajuda por acreditar que não existe solução, mas essa crença não é real, e, independente das circunstâncias, sempre existirá outro caminho ou ponto de vista para nos ajudar a ter a vida valorosa que desejamos.
  3. Não acredite plenamente nos seus pensamentos: pessoas com comportamentos autodestrutivos costumam acreditar cegamente em seus pensamentos e interpretações distorcidas das situações que vivem, e costumam criar cenários e verdades equivocadas que parecem fazer total sentido. É preciso que você confronte todos eles e busque questioná-los. Lembre-se que é você quem controla os seus pensamentos, e não existe ninguém que possa impedir isso.
  4. Mantenha os bons hábitos: perceba pequenos detalhes na sua vida pelos quais você poderia agradecer, seja mais otimista e comece a agradecer por tudo aquilo que tem. Pratique atividade física diariamente, mesmo que por pouco tempo; escreva suas conquistas e relembre todas elas com frequência; pratique a higiene no sono; cuide da sua alimentação; pratique a autocompaixão e estimule sua autoestima.
  5. Divida seus problemas com pessoas importantes: compartilhar aquilo que você sente pode ajudá-lo a enxergar coisas que talvez sozinho você não consiga. Tentar parecer forte e esquecer-se de si mesmo é algo comum, e desabafar e colocar pra fora seus sentimentos pode ser uma forma de lidar com a situação. Mesmo que não pareça, existem muitas pessoas em nossas vidas capazes de nos ajudar e apoiar em momento de desesperança. Não tenha vergonha de pedir ajuda.
  6. Procure ajuda profissional: sozinho você pode fazer apenas uma parte do trabalho de desenvolver seu autoconhecimento e regular seu estado de humor, mas com a ajuda de um bom profissional, é possível superar suas dores emocionais e encontrar soluções para os problemas e aspectos negativos da sua vida. O profissional ajudará você a ter de uma vida mais saudável e próxima dos seus desejos e valores.

Lembre-se que a vida é feita de momentos alegres e tristes, e isso é perfeitamente natural para todos nós, seres humanos. Embora seja impossível viver sem nenhum momento de tristeza, nós podemos tentar diminuí-los ao tratar com a ajuda dos profissionais de saúde mental os nossos pensamentos, emoções e comportamentos, e, consequentemente, nosso estado de humor. O profissional de saúde mental irá ajudar você e definir o melhor tratamento para o seu caso.

Quatro coisas que você pode fazer para ajudar a prevenir o suicídio e promover a saúde mental

Você certamente já sabe que os índices de suicídio vêm subindo drasticamente em todo o mundo, e que as pessoas que pensam e planejam suicídio costumam dar sinais e pedir algum tipo de ajuda, pois precisam de amparo emocional e compreensão. Mas você sabe o que fazer efetivamente para ajudar a prevenir o suicídio ?

Você sabe como agir não só no setembro amarelo, mas durante toda sua vida, em favor da promoção da saúde mental e da prevenção ao suicídio? Você em algum momento já procurou se informar sobre o que é a depressão? Sabe quais os seus principais sintomas? Você conhece a rede de saúde mental do seu município, seja ela pública ou privada? Você em algum momento faz piada com os termos retardado, bipolar, louco? Você acredita que ir a um psiquiatra ou psicólogo é uma atitude extrema de pessoas que estão realmente doentes? E quando aquele amigo mais irritado que causa problemas em todo lugar que vocês vão ou aquela amiga que discute por qualquer coisa estão em crise, você conversa com eles ou apenas se afasta sem tentar compreender o por que eles agem assim?

As suas respostas a todas essas perguntas podem ajudá-lo a perceber se você é ou não alguém que ajuda a promover saúde mental, e, consequentemente, prevenir o suicídio. Caso suas respostas façam você refletir e querer aprender como agir de forma prática, veja algumas dicas que podem ajudá-lo a apoiar aqueles que sofrem.

  1. Algum amigo ou familiar expressou uma mudança de humor acentuada, passou a ficar irritado ou triste com mais facilidade, não aceitar convites pra realizar atividades que gostava de fazer, passou a se isolar ou se afastar de forma muito brusca: converse com essa pessoa, confirme se está tudo bem com ela e se pode ajudá-la em algo. Faça isso com certa frequência e deixe claro que essa pessoa pode contar com você sempre.
  2. Quando a pessoa te contar um problema pelo qual ela está passando, não dê soluções que são simples para você. Não tente resolver o problema dela ou sugerir que ela enfrente aquilo a qualquer custo. Em vez disso, pergunte se você pode ajudá-la de alguma forma, se ela gostaria de sair para caminhar, comer alguma coisa com você enquanto conversam melhor sobre o assunto. Ser acolhido sempre ajuda.
  3. Se alguém disser a você que está pensando em tirar a própria vida, não é necessário se desesperar, pois essa pessoa já está assustada e sofrendo muito. Permita que ela fale, procure conversar e compreender pelo que ela está passando, quais suas maiores dores e seus maiores problemas, deixe que ela “desabafe” e sugira fontes de apoio psicológico profissional (psicólogos, psiquiatras, CVV, ou outros recursos que estejam disponíveis na rede de apoio).
  4. Se for possível, não deixe a pessoa sozinha em momentos que considere críticos. Caso aconteça uma situação de emergência, busque apoio imediato no CVV – 188, SAMU – 192 ou leve a pessoa imediatamente ao pronto socorro ou hospital.

Queremos lembrar que ninguém é 100% responsável pelo outro, mas você é responsável por tentar ser alguém melhor. Converse com aquele amigo ou familiar que você sente que precisa de ajuda, abra o assunto nos grupos de amigos, ouça e acolha.

É fundamental perder o medo de falar sobre o assunto e oferecer ajuda a quem precisa. Nas horas difíceis pode fazer total diferença ter com quem conversar. Muitas vezes as pessoas precisam apenas ser ouvidas e acolhidas. O melhor a fazer nessas situações é não julgar, acolher e direcionar para os profissionais especializados.

Essas são pequenas atitudes que podem ser praticadas todos os dias, e não apenas no mês de setembro.

Escolha Voar Alto

Breve diálogo sobre autoconhecimento

O processo de autoconhecimento não é fácil, e nem sempre é cheio de alegrias e vitórias. Se você realmente escolheu o caminho do autoconhecimento, gostaríamos de pedir que você se prepare para aprender a cair e levantar, a presenciar ganhos e perdas dentro de você acontecendo ao mesmo tempo, sem que você tenha tempo para lidar com todos os aspectos que isso trará a você.

Em um processo de autoconhecimento, você certamente avançará em alguns aspectos, amadurecerá em algumas coisas e permanecerá imaturo para outras por algum tempo. Nesse momento, você agirá como criança fazendo birra, recorrerá às distorções cognitivas que sustentaram suas crenças, reagirá à situações e culpará os outros pela sua dor. Você poderá ainda atacar aqueles que mais ama enquanto tenta fugir de si mesmo, e tudo isso é perfeitamente normal e esperado quando você estiver amadurecendo e reconhecendo sua personalidade.

Com o processo de autoconhecimento, você terá um mix de grandes emoções: tristeza, raiva, angústia, alegria, amor, ódio, e terá uma verdadeira montanha russa de emoções, que permitirão que você aprenda a lidar com o mundo, os outros e tudo aquilo que cerca você. Você verá que o sentimento de gratidão e felicidade com suas descobertas serão fortes e reais, e isso o motivará a continuar, por mais chateado que esteja com suas próprias inconstâncias, afinal, isso também faz parte de você.

Você está se descobrindo, se percebendo e aprendendo a lidar com você mesmo, seus defeitos, qualidades, potencialidades e tudo aquilo que cerca você e funciona para o seu mundo interior. É um processo longo, às vezes doloroso, mas SEMPRE cheio de autorrealização, paz interior, liberdade pessoal e saúde emocional e física.

O processo de terapia é um importante mecanismo científico para auxiliar você a desenvolver seu autoconhecimento. Busque auxílio profissional para alcançar os mais altos voos com muito autoconhecimento, amor próprio e alegria.

Cinco características que vão te ajudar a se tornar uma pessoa ESSENCIALISTA

Sabe aquelas pessoas que são focadas, conseguem ser produtivas, satisfeitas com suas conquistas e felizes em suas vidas em geral? Elas são geralmente pessoas essencialistas, que focam sua atenção e emoções naquilo que importa para alcançar seus objetivos ou propósitos de vida.
Essas pessoas não costumam se deixar abater pelas dificuldades que a vida lhes traz ou pelas relações difíceis que lhes rodeiam, usam a resiliência como forma de vida, aprendem com tudo aquilo que vivem sem perder o foco nos seus próprios planos. As pessoas essencialistas usam a assertividade como forma de comunicação e diálogo para manter suas relações saudáveis e produtivas.

Temos algumas dicas simples para que você também se torne uma dessas pessoas:

1 – Descubra seu propósito de vida: Perceba que deve focar naquilo que é vital para você.
2 – Faça as coisas em pequenos passos: Com atenção, removendo os obstáculos que a vida lhe impõe. Lembre-se que a vida é feita de escolhas, e você pode tomar as decisões certas se puder ser honesto com você mesmo.
3 – Crie hábitos e rotinas que sejam saudáveis para você e produtivas para o seu propósito: Pratique atividade física, faça terapia se puder e alimente-se de forma saudável.
4 – Se permita dizer não: Você não é a pior pessoa do mundo por respeitar os próprios limites. Dizer não pode ser o maior economizador de tempo e emoção negativa da sua vida. Pratique sempre que sentir necessidade.
5 – Viva o agora: Pratique a atenção plena sempre que possível, esteja consciente do aqui e agora. Você vai perceber que seus pensamentos irão se acalmar, e você vai ser ser capaz de focar sua atenção com mais facilidade naquilo que importa, sentindo mais prazer e satisfação nas coisas que consegue viver.

Se tornar uma pessoa essencialista não vai resolver todos os seus problemas, nem garantir que você alcance todos os seus objetivos. Ser essencialista vai permitir que você caminhe com foco em direção aos seus sonhos, usando suas emoções como alavanca para impulsionar você a alcançar os mais Altos Voos. Conte conosco para auxiliar você a desenvolver essas habilidades.

Oito dicas que vão ajudar você a ser uma pessoa mais resiliente

Para a psicologia, a resiliência está diretamente ligada à capacidade que cada um de nós tem de superar os problemas, choques e eventos traumáticos que a vida naturalmente nos traz.  As pessoas resilientes usam as adversidades como oportunidades de evolução, de dar a volta por cima e seguir a vida. Elas se reinventam, aprendem e geralmente desenvolvem relações mais harmoniosas, pois conseguem dividir com o outro uma forma mais otimista de ver e estar no mundo.

Sabemos que cada ser humano é único. Suas experiências e o meio em que está inserido são aspectos fundamentais no desenvolvimento da personalidade de cada um. Portanto, a forma de gerenciar os momentos de estresse é diferente, e leva as pessoas a diferentes níveis de resiliência. Por isso, alguns aspectos podem e devem ser desenvolvidos para que consigam uma resiliência cada vez mais forte e presente no seu dia-a-dia.

Separamos algumas dicas, sugestões e estratégias para deixá-lo mais resiliente:

  1. Aprenda com as adversidades: Quando você tem uma experiência negativa, foque sua atenção no aprendizado que pode tirar dela. Pergunte-se sempre o que você poderia fazer diferente quando tiver um resultado ruim, e busque não repeti-lo.
  2. Mantenha suas relações afetivas saudáveis: Dê atenção aos seus relacionamentos com amigos e família. Quando o momento for difícil, não se afaste daqueles que você gosta, ao contrário, aproxime-se, aceite ajuda daqueles que realmente se preocupam com você.
  3. Seja positivo: “As pessoas resilientes trabalham na resolução de um problema ao invés de se deixarem paralisadas pela negatividade”, diz Brooks.
  4. Mantenha-se flexível: As pessoas resilientes são capazes de recalcular a rota e ajustar seus objetivos à realidade, e geralmente assim encontram formas de se adaptar mais facilmente a qualquer situação que surge.
  5. Acredite em si mesmo: Tenha orgulho de quem você é, valorize suas habilidades. Reconheça suas qualidades, pois acreditar em você mesmo é fundamental para aumentar sua autoestima e alcançar o sucesso. Quando você acredita em si mesmo, você se torna mais produtivo e preparado para alcançar seus objetivos.
  6. Seja otimista: Olhar a vida sob uma perspectiva mais esperançosa e positiva certamente o tornará mais resiliente. Lembre-se que os problemas são temporários, e você já passou por muitos deles e aprendeu.
  7. Diminua tensão: Desenvolva algumas alternativas para expressar suas emoções e aliviar a tensão. Recomendamos algumas: desenhe, medite, dance ou cante, faça terapia.
  8. Aprenda hábitos saudáveis: Escolha atividades saudáveis e que você sinta prazer em realizar. Inicie com pequenos objetivos. As pessoas acabam mais fortes – física e emocionalmente – quando seus hábitos são saudáveis e funcionais. Exercite-se regularmente, mantenha uma dieta saudável e prazerosa, leia um livro, reserve um tempo para descansar.

Desenvolver a resiliência é algo que você deve buscar com afinco e cuidado. As dificuldades e mudanças na vida vão surgir e fazem parte da vida de todo ser humano. Essa característica de personalidade pode tornar você uma pessoa próspera, bem-sucedida e mais feliz com a forma como se posiciona diante do mundo. Pense nisso, Escolha Voar Alto usando também capacidade de ser resiliente.

Como nossos pensamentos influenciam nossos comportamentos?

Antes de tudo é preciso explicar que a percepção e a maneira de interpretar uma situação esta absolutamente ligada às respostas emocionais de cada ser humano.  Para a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) as nossas emoções e nossos comportamentos são influenciados diretamente pela forma como interpretamos as situação e os pensamentos que temos a respeito dela e não apenas da situação isolada.  Esses pensamentos estão correlacionados aos tipos de crenças que cada indivíduo desenvolve desde a infância.

Mas o que são as crenças que cada um de nós internaliza ao longo da vida?

Ainda durante a infância nós começamos a desenvolver nossas crenças que são interpretações, ideias e esquemas sobre nós mesmos, o outro e o mundo em geral. Estas crenças configuram a forma que a criança tem de dar sentido ao seu mundo e ao ambiente em que está inserido. Elas costumam ser compreendidas de forma tão profunda que o indivíduo não consegue refletir sobre elas e acaba acreditando nelas como se fossem verdades absolutas e esquece-se de questiona-las, costumam aparecer com aquelas falas “sempre foi assim” ou “eu sempre fui assim”.

São essas formas de pensar e compreender o mundo que fazem com que cada ser humano tenha uma história de vida única, com aspectos íntimos e completamente diferentes de outras pessoas, inclusive daquelas que dividem com o indivíduo as mesmas situações. É a partir dessas interpretações e crenças que surgem às distorções cognitivas e esses três aspectos juntos forma a Tríade cognitiva.

É através da Tríada Cognitiva que a TCC trabalha os padrões de aprendizagem ligados às formas que consideram a si mesmo, suas expectativas e o futuro de uma forma extremamente pessoal, com tudo isso podemos compreender que o comportamento humano está diretamente influenciado por esta tríade, ou seja, interpretações muito negativas de si mesmo geram comportamentos auto-depreciativos, deprimentes, de baixa-estima e muitas vezes patológico, etc.

Mas como lidar com esses pensamentos?

Aqui vão cinco dicas básicas e simples para você colocar em prática, sempre que perceber a frequência de pensamentos e comportamentos disfuncionais para sua realidade diária;

1 – Registre seus pensamentos recorrentes diariamente.

2 – Faça uma lista de gratidão

3 – Exercite-se.

4 – Medite

5 – Faça terapia com um profissional especializado.

Lembre-se: Nem tudo o que você pensa e interpreta é real e elas influenciam diretamente seu comportamento.

Como seu estado de humor interfere na sua produtividade?

Sobre estado de humor, podemos dizer que este se refere a um conjunto de características ou sentimento que se apresenta em determinado momento, em outras palavras, significa a situação emocional em que o indivíduo encontra-se.

Dito isso, podemos acrescentar que as emoções estão presentes em cada ato do ser humano, podendo emoções como alegria, ansiedade e prazer serem fonte de grande produtividade e crescimento, assim como o medo, angustia e inseguranças costumam ser fonte de paralisação e perda de desempenho.

Mas como melhorar minha produtividade cuidando do meu estado de humor?

Em primeiro lugar é preciso ter consciência das suas próprias emoções, já que cada um de nós é plenamente responsável pelas emoções que sentimos e expressamos para o mundo, portanto é preciso reconhecê-las e administra-las, assim você começa a potencializar seu desempenho profissional e social.

Imagino que podemos considerar que seu objetivo é manter equilibrado seu estado de humor e sua alta capacidade de produtividade, para isso é preciso considerar sempre que um indivíduo mais consciente e satisfeito com seu trabalho consegue alcançar suas metas com mais facilidade, para isso é necessário que você seja capaz de reconhecer suas emoções, eliminando da sua rotina aquelas que alteram de forma negativa seu estado de humor.

Outro aspecto imprescindível para permanecer em estado de bom humor é ser capaz de perceber e modificar seus maus hábitos, aqueles que interferem na sua produtividade como o conformismo, autossabotagem, distração e procrastinação, aprenda a exercitar com frequência o comprometimento, o otimismo e a cooperação, aspectos chave para manter uma alta produtividade.

Um ambiente de trabalho permeado por bom humor onde piadas inofensivas capazes de gerar risadas podem ser feitas e onde a criatividade se faz presente, costumam ser ambientes produtivos e saudáveis emocionalmente. Dar risada comprovadamente reduz os níveis de estresse, a frequência de doenças cardiovasculares e até as dores físicas conseguem ser diminuídas, os benefícios do bom humor para a saúde e para mente ajudam a potencializar seu desempenho profissional.

Esta é a tese do livro The Levity Effect (O efeito leveza, em português), dos americanos Adrian Gostick, expert em análise organizacional e coautor do best-seller empresarial O Princípio do Reconhecimento, e do humorista Scott Christopher. Segundo os autores um ambiente de trabalho “leve” influencia diretamente na satisfação pessoal e contribui de forma positiva não só para os lucros da empresa como para a produtividade de cada sujeito envolvido no trabalho.

Além disso, para manter-se de forma constante em estado de bom humor é preciso que você escolha realizar um trabalho que seja significativo em sua vida, que de alguma maneira encontre-se ligado aos seus objetivos, seus valores e princípios e nele você consiga sentir prazer e alegria, assim sua produtividade será quase sempre, satisfatória. Ao exercer um trabalho que não seja significativo para você mesmo, a tendência é que esse trabalho produza emoções como desânimo, apatia, desmotivação, emoções que levam a perda de produtividade. Essas emoções podem estar presentes durante anos, sem que o indivíduo perceba a causa real da perda de produtividade.

Você tem percebido que permanece muito mais tempo de mau humor do que o habitual, incomodado com as situações do cotidiano e isso têm interferido na sua produtividade? Buscar orientação profissional de um psicólogo pode ser uma maneira de equilibrar suas emoções e torna-las cada vez mais conscientes e menos influentes na sua produtividade.