Janeiro Branco: o mundo precisa de saúde mental!

Em 2022, é celebrada a 9ª edição da campanha Janeiro Branco pela saúde mental, que este ano tem o tema: O mundo pede saúde mental! Mas você sabe o que é Janeiro branco?

Como surgiu o Janeiro Branco?

Essa é uma campanha que surgiu em 2013 a partir da iniciativa de psicólogos e entidades sociais que, inspirados em outros meses de mobilização pela saúde e pela vida (como outubro rosa e novembro azul), tiveram a ideia de um mês de mobilização pela saúde mental das pessoas. Eles perceberam essa necessidade cada vez mais urgente nesse assunto porque os casos de distúrbios de saúde mental vinham crescendo. Naquela época, os números já eram altos e hoje são ainda mais. Só para se ter uma ideia:

Dados de saúde mental

9,3% da população brasileira é ansiosa. Isso faz com que ocupemos a colocação de país mais ansioso do mundo.
O Brasil é o segundo maior país das Américas em números de depressão (5,8%)
Entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais em países de alta renda não recebem tratamento adequado e, nos países de baixa renda, de 76% e 85%.
Efeito da pandemia
Com a pandemia de Covid-19, anunciada oficialmente no Brasil em março de 2020, esse prejuízo à saúde mental dos brasileiros, infelizmente, só aumentou. Sentimento de ansiedade, insegurança, perda, imprevisibilidade e medo passaram a fazer parte da rotina da população.

Objetivo do Janeiro Branco

Por isso, o janeiro branco vem para dizer: o mundo precisa, as pessoas, todos nós precisamos de saúde mental, precisamos cuidar da saúde mental e falar sobre ela. Assim como outras campanhas, como novembro azul, setembro amarelo e outubro rosa, o objetivo do janeiro branco também é salvar vidas!

É possível salvar vidas conscientizando as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental para o seu bem estar e no seu dia a dia, na manutenção de suas relações interpessoais e na qualidade de vida! Além disso, também podemos zelar pela nossa saúde mental de forma preventiva.

Todos nós estamos suscetíveis a desenvolver um distúrbio de saúde mental. Seja por causas genéticas, fatores externos com os quais nos vemos incapazes de lidar, como estresse no trabalho, relações familiares, ou a pandemia que estamos vivendo.

Mas podemos evitar o adoecimento da nossa mente e das nossas emoções buscando autoconhecimento e técnicas que nos ajudam a lidar melhor com estresse e com os sentimentos. Como o acompanhamento psicoterapêutico.

Como contribuir para o Janeiro Branco?

Você também pode contribuir para a campanha janeiro branco através de ações simples, como:

Compartilhando informações de especialistas sobre saúde mental;
Falando para as pessoas sobre a importância da saúde mental;
Percebendo e estando atento aos sinais e sintomas de distúrbios de saúde mental nas pessoas à sua volta e indicando especialistas.
Todos nós, juntos, podemos construir uma sociedade mais saudável emocionalmente e psicologicamente.

Falar do burnout durante a pandemia, como tratar e trazer dados estatísticos

Cansaço excessivo, físico e mental, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimentos de derrota e desesperança… Esses são alguns sintomas da Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento.

Trata-se de um distúrbio emocional causado por situações de trabalho desgastantes, que exigem muita competitividade ou responsabilidade. Profissionais da área da saúde, pessoas que exercem responsabilidades de gestão tanto de pessoas como de projetos e processos, como: gestores, empresários, profissionais autônomos, costumam desenvolvê-la.

Qual a relação da pandemia da Covid-19 com a Síndrome de Burnout?

A pandemia do novo coronavírus transformou a organização da sociedade em várias áreas. Na tentativa de conter a disseminação da doença, muitas casas tornaram-se escritórios, causando um desequilíbrio entre os limites da vida pessoal e profissional, o que refletiu negativamente na saúde mental de muitas pessoas.

Além disso, a pandemia elevou o número de desemprego, aumentando a preocupação das pessoas com seu futuro profissional. A distância entre o empregado e o chefe também aumentou a insegurança sobre a qualidade do serviço prestado.

Esse novo cenário um pouco caótico criou um ambiente propício para que as pessoas desenvolvessem a Síndrome de Burnout. Segundo informações da plataforma de orientação psicológica online, Zenklub, as menções a esse transtorno psicológico aumentaram 42% nas sessões de terapia online no primeiro trimestre de 2021. Ainda mais, uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), em 2019, mostrou que a Síndrome de Burnout atingiu 32% dos trabalhadores brasileiros, o que equivale a 33 milhões de pessoas.

Isso acontece, principalmente, devido, a preocupação em manter o emprego, que empurra o trabalhador para a Síndrome de Burnout. A pessoa passa a trabalhar mais intensamente buscando produzir além dos seus limites, fica mais cansada e rende menos, já que está doente.

Infelizmente, a pandemia fez que com muitas pessoas passassem por essas três fases:

1 – Aumento brusco de produtividade: o indivíduo passa cada vez mais tempo trabalhando.
2 – Surgem os fatores ansiosos: taquicardia, falta de ar e insônia.
3 – Exaustão total: a pessoa acaba ficando cada vez mais cansada, já que a rotina estressante do trabalho não muda.

Como tratar a Síndrome de Burnout?

O tratamento desse distúrbio emocional é feito por meio da psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). Os resultados começam a ser perceptíveis, em geral, entre um e três meses, porém pode durar por mais tempo, a depender de cada caso.

Porém, a parte mais importante do tratamento é a mudança no estilo de vida. É preciso passar por uma transformação nas condições de trabalho e adquirir hábitos saudáveis. Aliás, a prática regular de atividades físicas e exercícios de relaxamento também devem fazer parte da rotina do cliente.

Após o diagnóstico médico, é importante também que a pessoa tire férias e se dedique a atividades de lazer com pessoas próximas.

Síndrome de Burnout: é possível prevenir?

A melhor maneira de prevenir a Síndrome do Esgotamento é por meio de estratégias que diminuam o estresse e a pressão no trabalho e não abrir mão dos momentos de descanso e lazer e das boas noites de sono.

Outras dicas importates:

Participe de atividades de lazer com a família e amigos;
Evite o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas;
Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.
A Síndrome de Burnout é um problema sério, capaz de alterar toda a sua qualidade de vida. Portanto, em caso de sintomas, não demore a procurar ajuda profissional.

Preconceito em relação à psiquiatria

Psiquiatria não é coisa de louco: vamos acabar com o preconceito

Talvez você tenha ouvido alguém dizer “ele toma remédios psiquiátricos” ou “ela vai no psiquiatra” de forma pejorativa, como forma de desqualificar a pessoa ou classificá-la como incapaz de cumprir uma tarefa ou ter sucesso em alguma coisa. Essa atitude é resultado de um preconceito antigo, mas infelizmente ainda muito presente: a ideia de que psiquiatria é coisa de louco, ou só serve para tratar patologias graves de insanidade mental. Muita gente ainda acha que fazer acompanhamento com um psiquiatra é sinal de que a pessoa é doente e incapaz, e precisamos quebrar esse preconceito.

O psiquiatra é um médico que se especializou em saúde mental e é, portanto, habilitado a tratar uma variedade enorme de distúrbios, transtornos e outras alterações que estejam provocando sofrimento ao paciente em qualquer grau. Alguns dos problemas tratados pela psiquiatria são:

dependência de drogas;
depressão;
esquizofrenia;
síndrome do pânico;
transtorno obsessivo compulsivo;
transtorno bipolar;
transtornos alimentares;
transtornos de ansiedade;
transtornos do sono;
transtornos dos hábitos e dos impulsos;
transtornos sexuais.

 

E a atuação do psiquiatra não se limita a isso. Você pode buscar a ajuda de um psiquiatra se tem qualquer desconforto relacionado à sua saúde mental, como desmotivação excessiva, medo e alterações de humor. O trabalho da psiquiatria envolve uma escuta e avaliação profundas do paciente, capazes de identificar as origens do seu sofrimento e planejar o melhor caminho para você voltar a viver a vida que deseja.

Esse trabalho, portanto, de forma alguma se restringe a receitar remédios, como muitas pessoas pensam. As sessões com o psiquiatra envolvem diálogos, exames físicos e mentais, testes e avaliação comportamental do paciente, compondo uma avaliação completa que permite ao médico decidir quais remédios receitar e ainda se é recomendando aliar o tratamento psiquiátrico com outro tratamento paralelo.

Essa é, aliás, outra ideia errada que se tem a respeito da psiquiatria: muitos pensam que ela é o “oposto” da psicoterapia, que não receita remédios, quando na verdade as duas formas de tratamento podem ser grandes aliadas e construírem juntas um tratamento muito mais sólido, se complementando. O médico psiquiatra sabe identificar quando essa colaboração entre as duas terapias pode ser a melhor solução e encaminha o paciente ao psicoterapeuta.

Na Escolha Voar Alto, nossa equipe de psiquiatra e psicoterapeutas trabalha em conjunto para que a sua terapia seja a mais completa possível e você tenha o melhor tratamento para a sua saúde mental. Não deixe que preconceitos impeçam você de buscar ajuda e se livrar das amarras que te impedem de voar cada vez mais alto.

Sentimentos relacionados à pandemia

Saúde mental na pandemia: precisamos falar sobre isso

Não é novidade para ninguém que nossa saúde mental foi afetada durante a pandemia . Nossas rotinas foram completamente alteradas, assim como a situação econômica e do mercado de trabalho. As crianças pararam de ir à escola, não circulamos nem encontramos pessoas da mesma forma como fazíamos antes. Nossa saúde mental depende, entre muitas outras coisas, de uma rotina que nos faz bem, de nos sentirmos seguros a respeito do futuro e de estarmos em contato com pessoas queridas.

Fomos privados de tudo isso, então também não é surpresa que a nossa saúde mental esteja sofrendo. E o primeiro passo que devemos tomar a respeito é reconhecer essa situação: o sofrimento psicológico é uma questão de saúde séria que precisa ser vista e tratada. Diversas pesquisas pelo mundo todo identificaram aumento de casos de problemas de saúde mental na pandemia e, principalmente, agravamento do quadro de quem já sofria de algum problema nesse sentido.

No Brasil, a situação é um pouco pior: uma pesquisa da Universidade de Ohio, de março desse ano, apontou que o nosso país lidera os índices de ansiedade e depressão durante a pandemia, quando comparado a 10 outros países. Quase 90% dos brasileiros entrevistados na pesquisa não tinham problemas de saúde mental antes da pandemia. Após o Brasil, Irlanda e EUA aparecem nessa lista, o que faz possível associar um grande número de casos e mortes de covid-19 com um quadro geral de saúde mental pior.

 pandemia

 

A ansiedade e a depressão, os dois problemas mais frequentes, podem ser resultado de diversos aspectos da situação que a pandemia provocou. O isolamento necessário para manter o distanciamento social pode ser muito difícil de suportar para quem depende do apoio de familiares e amigos. O medo constante de se contaminar e a necessidade de estar sempre atento às medidas de proteção sanitárias podem desencadear quadros de ansiedade ou piorar as crises de quem já sofria com isso. E, ainda, a incerteza sobre o fim da pandemia e a insegurança econômica, com muita gente com medo de perder o emprego, é o “gatilho” para novos casos de depressão.

E as consequências não param por aí. A ansiedade e a depressão têm sintomas que impactam de forma direta na saúde física e nas atividades do dia a dia e que, se não tratados, aumentam em efeito bola de neve. Insônia e outros distúrbios do sono, dificuldade de se alimentar corretamente, sentimentos de culpa, de baixa autoestima e perda de interesse até nas coisas que eram antes motivo de alegria são outras consequências que temos observado em quem sofre com a necessidade de isolamento e com o medo de contrair a doença.

Portanto, se você têm sentido alguma dessas coisas, saiba que você não está sozinho. E também que não precisa, nem deve, superar sozinho problemas de saúde mental na pandemia. Milhões de outras pessoas estão sendo afetadas como você e isso só reforça a importância de tratarmos a saúde mental com a seriedade que merece, e nunca minimizar ou colocar em segundo plano.

Esse é, sim, o momento de buscar ajuda psiquiátrica ou psicoterapêutica, e evitar que os sentimentos causados pela pandemia se tornem problemas de saúde mais graves, ou começar seu processo de cura. Procure manter uma rotina que te apoie, com alimentação saudável e exercícios físicos, contato com a natureza e sono regular se possível, e mantenha contato com amigos e familiares, mesmo que virtual. Isso vai te ajudar a manter a motivação para buscar ajuda e levar para a terapia seu desejo de superar esse período difícil. Juntos, você e nossos terapeutas vamos desenvolver a resiliência que você precisa para seguir em frente, apesar de tudo.

Quando buscar psicoterapia?

Durante muitas décadas, o senso comum acreditou e propagou que psicoterapia e sua ciência terapêutica eram indicados quase exclusivamente para pessoas com problemas mentais graves. Pessoas com psicopatologias deveriam ser tratadas por esses profissionais, mas aqueles com outras necessidades emocionais de desenvolvimento ou autoconhecimento deveriam aprender a lidar com isso no dia a dia, elaborando suas dores, suportando suas angústias e dando conta de todas as questões da vida com o apoio de familiares e amigos próximos.

Hoje com o desenvolvimento das terapias e sua desmistificação, sabe-se que muitas pessoas procuram acompanhamento psicológico e nem todas, ou pelo menos um número muito menor do que se imagina, busca psicoterapia por serem doentes mentais. A grande maioria hoje busca desenvolvimento emocional e mental, crescimento profissional, autoconhecimento, e muitas outras características de personalidade que são necessárias para que possamos alcançar os mais altos voos nas nossas vidas com leveza, alegria e muito amor-próprio.

Mas você sabe quando buscar psicoterapia?

Queremos dividir com você alguns dos motivos mais comuns pelos quais somos procurados em nossa clínica. Eles ajudarão você a perceber que psicopatologia é apenas uma pequena parte disso tudo.

1 – A busca pelo autoconhecimento e inteligência emocional

Muitas pessoas percebem que tem dificuldade em lidar consigo mesmas, suas emoções, comportamentos e pensamentos diante de determinadas situações. Essas pessoas são geralmente capazes de perceber que as coisas não estão funcionando como gostariam, mas são incapazes de perceber as raízes dessas reações disfuncionais e como podem mudar algumas atitudes através das interpretações e pensamentos. Essas pessoas buscam auxílio para se conhecerem melhor e aprenderem a lidar consigo mesmas nas mais variadas situações, reconhecendo seus limites e respeitando-se mais a cada dia.

2 – Quando o passado ainda tem muita importância e isso interfere no presente

Um número considerável de pessoas busca a terapia por estarem diante de situações onde o passado é muito importante, e costuma ser revivido quase que diariamente. Essa situação provoca emoções de tristeza, apatia, decepção, frustração, luto e uma série de emoções negativas difíceis de conviver, capazes de alterarem o funcionamento de qualquer ser humano quando se tornam predominantes e frequentes. Essas pessoas podem ter sofrido com términos de relacionamentos, morte de entes queridos ou perdas de bichinhos de estimação, decepções afetivas, problemas profissionais e uma infinidade de outras situações que podem provocar esse apego ao passado e gerar uma dificuldade na adaptação ao presente.

3 – Quando sentem que precisam recomeçar, mas não sabem como

Esses pacientes procuram as clínicas por perceberem que suas vidas precisam de um sentido, um novo começo ou talvez um novo propósito, mas por algum motivo não consegue definir esses novos caminhos e não se sentem seguros para recomeçar. Muitas vezes tem dificuldade em ultrapassar barreiras inicias dos planos traçados e se sentem paralisados, fracos e sem coragem de seguir em frente na busca por seus sonhos e objetivos. Essas pessoas sentem a necessidade de um recomeço, mas muitas vezes não sabem por onde começar.

4 – Quando percebem que precisam rever seus padrões de crenças pessoais, por que elas se tornaram disfuncionais e limitantes

Algumas pessoas buscam a terapia ao se darem conta que reagem muito mal às interpretações das situações ou às suas emoções diante dos fatos, provocando a famosa “tempestade numa xícara”, mas não são capazes de evitar ou até mesmo de lidar com as próprias emoções quando essas crenças são ativadas. Dentro das práticas profissionais, muitas vezes o paciente percebe que o medo, a insegurança e a dificuldade em ultrapassar determinados padrões são fortes mas irracionais quando avaliadas de perto, mas emocionalmente acreditam na veracidade do pensamento.

5 – Para rever algum padrão emocional disfuncional (ansiedade, estresse, TOC, Depressão e etc)

Esses são os pacientes que muitas vezes apresentam sintomas de sofrimento psicológico com interferências diretas no comportamento e no meio em que vivem. São pessoas que muitas vezes já passaram por outros tratamentos, ou já receberam algum diagnóstico de saúde mental e buscam apoio para a diminuição do seu sofrimento emocional. Alguns percebem alterações importantes na vida, mas só na terapia encontram as causas e os meios para lidar com tudo aquilo que vivem e se adaptar às novas formas de vida e novas formas de ser e estar o mundo.

Sabemos que muitas vezes encontrar um terapeuta com quem você se identifique ou conseguir se organizar para iniciar a terapia pode ser  muito difícil, e isso pode fazer você pensar em desistir. Nós garantimos que o processo de terapia quando bem compartilhado entre terapeuta e paciente, é sempre libertador e gratificante para aquele que consegue fazer o investimento no próprio desenvolvimento.

Busque psicoterapia com psicólogos registrados nos seus respectivos conselhos.

Terminei meu relacionamento, o que fazer para esquecer?

Para a maioria das pessoas, terminar um relacionamento amoroso é algo doloroso, um momento onde oscilar entre saudade, tristeza, nostalgia e vazio é tão natural quanto alimentar-se, trabalhar ou até respirar.
Todo término de relacionamento deixa rastros, seja um namoro, um casamento, ou aquele crush que nem chegou a virar namoro. Todos exigem diferentes graus de esforço para serem superados.

Ser forte nesses casos não é a mesma coisa que não sofrer, mas ser capaz de aprender com a situação e seguir em frente apesar das emoções e pensamentos que teimam em levar você de volta ao mesmo lugar.

No Livro “Manual para não morrer de amor”, Walter Riso sugere seis dicas de como superar um término sozinho, tendo o autocuidado e o respeito pessoal como base para a libertação emocional que tanto buscamos após um término.

  1. Rodeie-se de amigos e familiares: Quem nos ama de verdade tenta nos puxar para cima, não importa se temos razão ou não, pois essas pessoas preocupam-se conosco e não costumam nos julgar. Não é hora para lidar com aqueles “amigos” que julgam e teimam em lembrar o quanto você é difícil ou o quanto você perdeu com o término. Você não precisa que ressaltem seus defeitos nem suas perdas nesse momento.
  2. Dê tempo ao tempo: Não se desespere, você precisa de tempo para lidar com todos os pensamentos e sentimentos que um término de relacionamento traz. Aprenda a lidar com você mesmo, se bastar, dar conta de você mesmo e suas emoções sem envolver-se com ninguém. Busque ser “uno” para depois ser “duo”.
  3. Faça uma autoavaliação: Na grande maioria das relações que chega ao fim, existem erros cometidos por ambos os envolvidos. Alguns podem ter peso diferente de outros, mas é fundamental que você busque perceber como e onde errou. Essa autoavaliação ajudará você a evitar novos erros, e não procurar o mesmo parceiro para tentar corrigir os erros passados.
  4. Elabore o luto: Tenha em mente que além de sofrimento, o luto representa a cura que a natureza traz para você. É uma limpeza profunda que permitirá que você ame novamente sem o peso dos traumas. Por isso, é importante viver e deixar fluir. Realizar os três passos anteriores e praticá-los sempre que necessário.
  5. A desforra prende você ao passado: Não se envolva com outra pessoa para esquecer um amor que não deu certo ou para se vingar do ex. A vingança mantém você preso a ele. A verdadeira vingança é deixar de amar quem não ama você ou faz mal intencionalmente. A melhor vingança é ser feliz, verdadeiramente feliz.

Sabemos que terminar um relacionamento nunca é fácil, e é ainda pior quando o relacionamento durou muitos anos. Acredite em você e mantenha o foco nos seus objetivos, permita-se viver e sentir com respeito e paciência e dê tempo ao tempo. Se ainda assim sentir que precisa de auxílio, busque ajuda profissional.