pessoa ajudando suicidio

Quatro coisas que você pode fazer para ajudar a prevenir o suicídio e promover a saúde mental

Você certamente já sabe que os índices de suicídio vêm subindo drasticamente em todo o mundo, e que as pessoas que pensam e planejam suicídio costumam dar sinais e pedir algum tipo de ajuda, pois precisam de amparo emocional e compreensão. Mas você sabe o que fazer efetivamente para ajudar a prevenir o suicídio ?

Você sabe como agir não só no setembro amarelo, mas durante toda sua vida, em favor da promoção da saúde mental e da prevenção ao suicídio? Você em algum momento já procurou se informar sobre o que é a depressão? Sabe quais os seus principais sintomas? Você conhece a rede de saúde mental do seu município, seja ela pública ou privada? Você em algum momento faz piada com os termos retardado, bipolar, louco? Você acredita que ir a um psiquiatra ou psicólogo é uma atitude extrema de pessoas que estão realmente doentes? E quando aquele amigo mais irritado que causa problemas em todo lugar que vocês vão ou aquela amiga que discute por qualquer coisa estão em crise, você conversa com eles ou apenas se afasta sem tentar compreender o por que eles agem assim?

As suas respostas a todas essas perguntas podem ajudá-lo a perceber se você é ou não alguém que ajuda a promover saúde mental, e, consequentemente, prevenir o suicídio. Caso suas respostas façam você refletir e querer aprender como agir de forma prática, veja algumas dicas que podem ajudá-lo a apoiar aqueles que sofrem.

  1. Algum amigo ou familiar expressou uma mudança de humor acentuada, passou a ficar irritado ou triste com mais facilidade, não aceitar convites pra realizar atividades que gostava de fazer, passou a se isolar ou se afastar de forma muito brusca: converse com essa pessoa, confirme se está tudo bem com ela e se pode ajudá-la em algo. Faça isso com certa frequência e deixe claro que essa pessoa pode contar com você sempre.
  2. Quando a pessoa te contar um problema pelo qual ela está passando, não dê soluções que são simples para você. Não tente resolver o problema dela ou sugerir que ela enfrente aquilo a qualquer custo. Em vez disso, pergunte se você pode ajudá-la de alguma forma, se ela gostaria de sair para caminhar, comer alguma coisa com você enquanto conversam melhor sobre o assunto. Ser acolhido sempre ajuda.
  3. Se alguém disser a você que está pensando em tirar a própria vida, não é necessário se desesperar, pois essa pessoa já está assustada e sofrendo muito. Permita que ela fale, procure conversar e compreender pelo que ela está passando, quais suas maiores dores e seus maiores problemas, deixe que ela “desabafe” e sugira fontes de apoio psicológico profissional (psicólogos, psiquiatras, CVV, ou outros recursos que estejam disponíveis na rede de apoio).
  4. Se for possível, não deixe a pessoa sozinha em momentos que considere críticos. Caso aconteça uma situação de emergência, busque apoio imediato no CVV – 188, SAMU – 192 ou leve a pessoa imediatamente ao pronto socorro ou hospital.

Queremos lembrar que ninguém é 100% responsável pelo outro, mas você é responsável por tentar ser alguém melhor. Converse com aquele amigo ou familiar que você sente que precisa de ajuda, abra o assunto nos grupos de amigos, ouça e acolha.

É fundamental perder o medo de falar sobre o assunto e oferecer ajuda a quem precisa. Nas horas difíceis pode fazer total diferença ter com quem conversar. Muitas vezes as pessoas precisam apenas ser ouvidas e acolhidas. O melhor a fazer nessas situações é não julgar, acolher e direcionar para os profissionais especializados.

Essas são pequenas atitudes que podem ser praticadas todos os dias, e não apenas no mês de setembro.

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