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Porque dizer “não” é importante para manter o seu foco

Muitos dos nossos pacientes chegam ao nosso consultório expressando claramente a dificuldade que tem em manter o foco e dizer não, mesmo reconhecendo que não querem fazer ou viver aquilo. “Contrariar” o outro é algo ainda mais difícil do que dizer o não, o que sempre acaba os colocando em um círculo de comportamentos que mais atrapalham do que ajudam no desenvolvimento dos seus objetivos.

 

Mas por que é tão importante dizer não?

Para muitas pessoas dizer “não” é muito difícil, independente do pedido que façam a eles. Em geral, o que essas pessoas relatam é que se sentem pressionadas a dizer “sim” para alguns por medo de decepcionar, para outros por querer agradar ou ainda por medo de magoar aqueles de quem elas gostam. Porém, o que acontece em consequência desses “sim” é a perda do foco, o sentimento de frustração e raiva de si mesmo e com o outro e claro, o prejuízo nas relações pessoais e profissionais.

Ser capaz de dizer “não” pode ser um dos maiores economizadores de tempo, de desgastes emocionais e de perda do foco nos objetivos profissionais. Você pode aprender a exercitar essa questão com assertividade e principalmente sem se tornar a pior pessoa do mundo. Dizer “não” é uma forma legítima de retomar o controle da sua vida, valorizar o seu tempo, seus interesses pessoais e objetivos profissionais. Leve isso para vida!

Uma das coisas que dizer “não” permite a você é o gerenciamento do seu tempo. Ao aprender a lidar com a culpa e dizer “não” para atividades que podem interferir na sua produtividade, você consegue concluir suas tarefas dentro dos prazos. Você saberá a hora de dizer “sim” para uma nova atividade quando tiver certeza que ela não prejudicará seus planos ou o gerenciamento do seu tempo. Se não houver certeza, diga “não é possível”, e lembre-se que dizer “sim” para tudo não vai levar você aos seus objetivos.

Dizer “não” permite a você ser capaz de proteger os seus próprios interesses, já que quando só falamos o “sim” para agradar aos outros, estamos esquecendo ou deixando em segundo plano aquilo que realmente interessa para nós mesmos. Dizer “não” ajuda você a focar em suas metas e definir as estratégias para isso, sem deixar que outras pessoas interfiram negativamente em seus projetos.

Para começar a superar a culpa e aprender a dizer não, compreenda que você precisará ser capaz de estabelecer limites. As pessoas vão precisar entender o que você fará e o que você não poderá fazer, estabelecendo um limite claro entre o possível agora e o que não é possível no momento. Ao tomar uma decisão, não pense se os outros vão achar ruim, pense se aquela é a melhor decisão para os seus planos. Mantenha o respeito, a assertividade e acredite: o outro vai passar a apreciar sua sinceridade.

Queremos que você pare e pense no que realmente é importante: agradar aos outros ou alcançar seus objetivos? Dizer “sim” sempre para os outros é dizer “não” mais vezes do que você gostaria para você mesmo, e dizer “não” para você é também dizer “não” para suas metas e objetivos. Exercitar o “não” pode ser libertador quando temos um propósito definido. Seja a primeira pessoa da sua lista de prioridades e faça apenas aquilo que gostaria ou que pode no momento, assim você será justo com você mesmo e irá retirar esse peso das suas costas e

Escolher Voar Alto.

Por que a Inteligência Emocional é importante para as empresas?

Com o ritmo cada vez mais acelerado e os processos cada vez mais complexos no mundo corporativo, é essencial ter uma equipe de funcionários capaz de manter o foco, se auto motivar e ser flexível quando necessário. Nas principais organizações mundiais, a Inteligência Emocional tem sido cada vez mais valorizada e difundida como algo saudável para o empregado, e em consequência para os negócios. Hoje com frequência os processos seletivos buscam profissionais que sabem direcionar suas habilidades emocionais para alcançar resultados e garantir o cumprimento de metas corporativas.

Com a aplicação de ferramentas da Inteligência Emocional, é possível perceber se um profissional tem a habilidade de agir de maneira eficiente ao lidar com suas emoções e as do outro. Essa é uma característica fundamental para aumentar a empatia e diminuir os problemas com a comunicação e o relacionamento, que são consideradas as maiores causas das demissões do mundo corporativo nos dias de hoje.

Os principais benefícios da Inteligência Emocional para sua vida profissional são:

  1. Capacidade de autogestão;
  2. Capacidade para alinhar escolhas do dia a dia com os valores e propósitos profissionais;
  3. Direcionamento profissional mais coerente;
  4. Relações pautadas na assertividade;
  5. Desenvolvimento pessoal para alta produtividade.

Por meios de estratégias específicas, é possível identificar os pontos vulneráveis e planejar o aperfeiçoamento de várias áreas da empresa, de forma eficaz e alinhada com seus objetivos.

Mais do que nunca a cultura organizacional tem ganhado destaque, e, para isso, os colaboradores precisam ser flexíveis. As empresas também precisam estar atentas para manter um ambiente propício que permita a flexibilidade e empodere sua equipe para desenvolver e lidar com os fatores emocionais com empatia. É importante que a empresa seja capaz de demonstrar estratégias motivacionais para garantir o bem-estar da equipe a o desenvolvimento de seus colaboradores.

Acreditamos que a Inteligência Emocional é um fator fundamental para o seu sucesso financeiro e profissional, e claro, da sua empresa. Ser capaz de alinhas suas emoções com seus objetivos é a base para desenvolver a eficiência e automotivação necessárias para ser criativo e produzir com o máximo de eficácia que o mundo corporativo exige de você.

Na Escolha Voar Alto auxiliamos você no desenvolvimento na sua Inteligência Emocional com foco na sua vida profissional, para que juntos possamos traçar seus objetivos de desenvolvimento, preparando você para o mercado de trabalho.

Quais as vantagens de desenvolver inteligência emocional?

A inteligência emocional, segundo o especialista no assunto Daniel Goleman, consiste em uma competência que acontece com o desenvolvimento de habilidades específicas. Essas habilidades, tornam as pessoas capazes de reconhecer e saber lidar com seus próprios sentimentos e emoções, como também as emoções dos outros indivíduos. Essa competência auxilia as pessoas a alcançarem melhores resultados em diferentes áreas de suas vidas.

No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman apresenta um dado interessante: o nosso quociente intelectual (QI) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, empatia e esperança.

Há algum tempo, a ciência tradicional começou a perceber que o QI de uma pessoa não indicava necessariamente o sucesso pessoal e profissional dela. O segredo para alcançar o sucesso que tanto buscamos está em associar o QI com o que chamamos de Inteligência Emocional ou coeficiente emocional (QE para os íntimos).

Saber como agir diante de situações que mobilizam grandes cargas emocionais não é algo simples, mas é fundamental para lidar com as mais variadas situações, que vão desde um desentendimento profissional a um problema do trânsito, lidar consigo mesmo e com o outro e saber como agir com emoção e racionalidade.

O QI e a Inteligência Emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto, e esse tipo de desajuste traz consequências para sua vida pessoal e profissional muitas vezes devastadoras.

São muitas as vantagens ao desenvolver sua inteligência emocional, e você certamente reconhecerá como necessários para desenvolver relações cada vez mais direcionadas para aquilo que realmente importa, seja pessoal ou profissionalmente.

São vantagens que você certamente terá ao desenvolver sua Inteligência Emocional:

  1. Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
  2. Maior empatia com o outro;
  3. Menor número de desentendimentos nas relações;
  4. Mais equilíbrio emocional, maior clareza na tomada de decisão em assuntos importantes;
  5. Melhor gestão de tempo e aumento da produtividade;
  6. Aumento da autoestima e autoconfiança.

Sabemos que essa é uma competência muito mais complexa do que parece, pois ter inteligência emocional está muito longe de ser apenas uma pessoa serena, simpática ou ter paciência. A Inteligência Emocional envolve autoconhecimento, empatia social, autocompaixão e é sem duvida uma competência fundamental para uma carreira bem sucedida. Se você perceber que precisa de ajuda para desenvolver essa competência, não deixe de buscar a orientação de profissionais especializados.

Cinco dicas para dizer “não” sem culpa

É muito comum chegarem até nós pessoas que não conseguem dizer “não”, seja por se sentirem culpadas ou por acreditarem que serão julgadas como as piores pessoas do mundo por aqueles que gostam se disserem isso. Agora pense: se você tem muitas coisas para fazer em um dia e não sabe se vai conseguir, por que aceitar mais uma coisa? Por medo de magoar? Decepcionar? Não seria melhor agir com respeito e assertividade, dizendo que, caso não seja urgente você não poderá realizar algo naquele momento, mas que poderá tentar ajudar depois?

Quando conseguimos nos expressar com educação, usando a assertividade como mecanismo de comunicação, dificilmente as pessoas se ofendem ou ficam magoadas ao receber um “não”. Mas gostaríamos de lembrar que, na maioria das vezes, o problema está em tentar adivinhar o que o outro está pensando. Essa tentativa de adivinhar pode ser uma forma de distorção da realidade, e você pode estar sofrendo sem necessidade.

Dito tudo isso, queremos dividir com você 5 dicas que preparamos para que você possa finalmente exercitar o “não” e ser capaz de usa-lo sem culpa:

  1. Seja claro e objetivo quando disser “não”: Se você usar termos como “pode ser”, “talvez”, “possivelmente”, a resposta não está clara e o outro pode interpretar como “sim” e mais uma vez serão geradas situações desagradáveis pra você e pra ele mesmo. Por isso, prefira usar palavras diretas como “não posso”, “não vai dar hoje”, demonstrando estar decidido. Seja firme, não se explique demais ou perca tempo pensando demais na resposta, a indecisão pode ser um grande problema para algumas pessoas.
  2. O não precisa ser dito na hora: Se você disser “sim” e depois mudar de ideia, você certamente vai decepcionar a pessoa, então diga “não posso” ou “não consigo agora” como resposta. Se você não sabe se gosta de um tipo de comida, diga a verdade: “eu não sei gosto”; se não quiser sair com alguém diga diretamente “não, obrigada”. Lembre-se, dizer não é um economizador de tempo e desgastes nas relações, use-o a seu favor.
  3. Seja sempre respeitoso e assertivo quando disser “não”: Algumas pessoas podem tentar manipular você quando disser “não”. Os métodos podem ser diferentes e ir dos elogios às lamentações, fique atento a isso e identifique as pessoas estão tentando te manipular. Diga um “não” firme, seguro e claro para a estas pessoas, diga o porquê da sua resposta e volte as suas atividades. Ser firme não é o mesmo que ser mal educado ou desagradável com o outro, lembre-se que a educação abre portas e não fecha.
  4. Não minta sobre os motivos que te levaram a dizer não: Você não é obrigada a dar ao outro motivo para recusar algo, ninguém deve se importar com sua vida ou ter autoridade sobre ela para dizer a você o que fazer, mas se você se sentir confortável em dizer os seus motivos para dizer “não”, seja honesto, mas esteja preparando por que ao se expor você estará aberto ao julgamento do outro.
  5. Pare de tentar adivinhar ou se preocupar com a opinião dos outros: Dizer “não” não é o mesmo que ser egoísta, ou sem empatia. Dizer “não” que dizer que você é consciente e forte para definir suas prioridades, focar em seus objetivos e gerenciar seu tempo. Antes de sofrer pela opinião dos outros, se pergunte como o seu tempo é importante para você, se sua agenda está alinhada com seus projetos e sempre observe como gasta seu tempo. Assim, você saberá a hora certa de abrir exceções e dizer “sim”.

Lembre-se que você não é obrigado a dizer “não” para tudo, o tempo todo. Se você for capaz de se organizar e cumprir suas metas, vão haver momentos para viver tudo aquilo que foi adiado. Não se esqueça que o objetivo é sempre garantir que você esteja fazendo aquilo que definiu como propósito para sua vida, e mesmo que alguns momentos sejam mais difíceis que outros, não permita que os outros tomem as decisões por você ou te façam fazer coisas que não lhe faça bem. Acredite em você quando sentir que não quer fazer algo, e não aceite ser pressionado a dizer sim.

Cinco habilidades de pessoas com inteligência emocional

Os psicólogos Peter Salovey e Jonh D.Mayer definiram inteligência emocional como “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, além de saber regulá-la em si mesmo e nos outros.”
Na prática, isso quer dizer que inteligência emocional está diretamente relacionada à percepção das emoções, suas interpretações sobre elas e os comportamentos que elas provocam. A forma como você gerencia todo esse ciclo e o transmite para o mundo externo diz muito sobre o desenvolvimento da sua inteligência emocional.
Segundo o psicólogo Daniel Goleman, inteligência emocional exige um conjunto de cinco habilidades:

  1. Autoconsciência: Capacidade de reconhecer as próprias emoções. Se você tem consciência dos seus sentimentos, você amplia sua capacidade de tomar decisões.
  2. Autorregulação: Capacidade de lidar com as próprias emoções. Quando você é capaz de regular suas emoções, você consegue direcioná-las para alcançar suas metas e objetivos. Quando sentir que está com dificuldade em lidar com a situação e suas emoções ao mesmo tempo, tente manter-se calmo e olhar a situação de forma realista. Pense em todas as maneiras de resolver a situação e só depois tome sua decisão.
  3. Automotivação: Capacidade de se motivar e de se manter motivado. Haja de maneira consciente, não faça tudo no modo automático. Use a atenção plena como aliada para focar sua atenção no que é realmente necessário para alcançar seus objetivos. Sentimentos negativos vão sempre afastar você dos seus objetivos.
  4. Empatia: Capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros. Saber reconhecer as emoções das pessoas ao seu redor e estar sintonizado com o mundo.
  5. Habilidades sociais: Conjunto de capacidades envolvidas na interação social. Essa habilidade é a base para uma boa liderança e para o sucesso. Só é possível colocá-la em prática quando já temos nossa empatia desenvolvida de forma consciente.

Essas habilidades vão muito além de apenas ser simpático. Todas elas podem ser aprendidas e desenvolvidas, mas como em tudo na vida, é necessário que coloquemos em prática em nossa rotina diária.
Não é fácil, mas a prática de cada uma dessas habilidades, sem dúvida permite que você seja capaz de ampliar sua Inteligência Emocional em todas as áreas da sua vida. Lembre-se que a maneira como você se relaciona com suas emoções influencia diretamente todos os seus relacionamentos pessoais e profissionais.
Acreditamos que utilizar as emoções a seu favor, em vez de se tornar refém delas, é sem dúvida um grande passo para alcançar o sucesso pessoal e profissional e voar cada vez mais alto.

Vamos falar sobre amor próprio na prática?

Amor próprio. Não sei se existe no senso comum um termo mais usado para definir o sentimento de gostar de si mesmo, respeitar e reconhecer em si capacidades e limites e definir autoestima. Para muitos, o amor próprio virou uma espécie de “mito”, algo quase impossível de ser alcançando, quem dirá vivido.

Termos muito bonitos e falas muito altruístas e motivadoras são características daqueles que buscam convencer você que é possível aprender a ter muito amor próprio. Porém, a verdade é que poucos dizem na prática aquilo que é preciso desenvolver para alcançar definitivamente o “mito” do amor próprio.

Pensando nisso, fizemos para você esse texto com algumas características que costumamos estimular em nossos pacientes para auxiliar o aumento na autoestima, e, consequentemente, amar a si mesmos sem amarras, aprendendo com suas próprias experiências e angústias.

Desenvolver seu autoconhecimento é, sem dúvida, um dos principais objetivos que temos no auxílio da descoberta do amor próprio. Compreender como pensamos, como interpretamos a vida, quais nossas crenças mais íntimas e nossos comportamentos disfuncionais, são alguns dos aspectos que auxiliam você no desenvolvimento do processo de autoconhecimento.

Aceitar as próprias imperfeições não é fácil, nós sabemos e estamos com você na hora de mudar aquilo que é possível e aceitar e aprender a lidar com aquilo que não é possível mudar. Acreditamos que como seres humanos somos imperfeitos por natureza, e estamos aqui para aprender e nos desenvolver junto com nossos pacientes. Nosso objetivo é auxiliar você a compreender suas imperfeições, de onde vieram e para que servem, e se amar com todas elas.

Conhecer seus limites, suas potencialidades, características positivas ou não, é outro aspecto que costumamos trabalhar em terapia, para que você seja capaz de reconhecer aquilo pode interferir nas suas metas e objetivos profissionais e pessoais. Assim, você será capaz de lidar com você mesmo em qualquer situação, facilitando a sua tomada de decisão para escolhas mais eficazes na resolução de problemas.

Aprender a praticar a autocompaixão é fundamental para desenvolver um amor próprio forte e capaz de lidar com os erros e acertos que qualquer ser humano está sujeito a viver. Como seres humanos, somos seres passíveis de erros, perdas e equívocos que nos trazem consequências. A autocompaixão nos ajuda a não carregar a culpa que isso traz, mas absorver a dor, transformando-a em aprendizado e evolução. A autocompaixão é fundamental para qualquer pessoa que busca desenvolver o amor próprio.

Aprender a gostar da própria companhia, compreender a diferença entre estar sozinho e ser solitário. Quando estamos sozinhos, costumamos curtir o momento, fazer aquilo que gostamos, que temos prazer e nos faz sentir felizes com nós mesmos. Ser solitário costuma ser cheio de emoções densas e tristes, com dificuldade em encontrar prazer sozinho nas atividades que gosta, e apresenta muitas vezes uma grande necessidade de buscar companhia, o que acaba provocando uma série de erros nas relações de amizade e afetividade. Na clínica ajudamos nossos pacientes a “se bastar”, isto é, sua companhia é prazerosa o suficiente para você mesmo, e você será capaz de ser o bastante para você e escolher estar com o outro por prazer, e não mais por necessidade emocional.

Acreditamos também que manter uma rotina de autocuidado diário é fundamental no desenvolvimento do amor próprio. Incentivamos a todos os nossos pacientes a iniciarem mudanças em suas rotinas, incluindo práticas de atividades que  interessem a eles e sejam funcionais em seu dia a dia e possibilidades financeiras. Uma rotina diária de auto cuidado prazerosa, vai proporcionar a você bem estar e tranquilidade para fazer suas escolhas e tomar suas decisões.

Dentro da clínica muitas outras características surgem, e juntos como uma dupla – terapeuta e paciente – poderemos encontrar formas únicas e específicas para cada um dos seus aspectos de personalidade ou comportamento. Vamos trabalhar nas questões que podem estar dificultando a você encontrar e reconhecer toda a potência que você pode ter quando perceber que se amar é o caminho para alcançar os mais altos voos.

Oito dicas que vão ajudar você a ser uma pessoa mais resiliente

Para a psicologia, a resiliência está diretamente ligada à capacidade que cada um de nós tem de superar os problemas, choques e eventos traumáticos que a vida naturalmente nos traz.  As pessoas resilientes usam as adversidades como oportunidades de evolução, de dar a volta por cima e seguir a vida. Elas se reinventam, aprendem e geralmente desenvolvem relações mais harmoniosas, pois conseguem dividir com o outro uma forma mais otimista de ver e estar no mundo.

Sabemos que cada ser humano é único. Suas experiências e o meio em que está inserido são aspectos fundamentais no desenvolvimento da personalidade de cada um. Portanto, a forma de gerenciar os momentos de estresse é diferente, e leva as pessoas a diferentes níveis de resiliência. Por isso, alguns aspectos podem e devem ser desenvolvidos para que consigam uma resiliência cada vez mais forte e presente no seu dia-a-dia.

Separamos algumas dicas, sugestões e estratégias para deixá-lo mais resiliente:

  1. Aprenda com as adversidades: Quando você tem uma experiência negativa, foque sua atenção no aprendizado que pode tirar dela. Pergunte-se sempre o que você poderia fazer diferente quando tiver um resultado ruim, e busque não repeti-lo.
  2. Mantenha suas relações afetivas saudáveis: Dê atenção aos seus relacionamentos com amigos e família. Quando o momento for difícil, não se afaste daqueles que você gosta, ao contrário, aproxime-se, aceite ajuda daqueles que realmente se preocupam com você.
  3. Seja positivo: “As pessoas resilientes trabalham na resolução de um problema ao invés de se deixarem paralisadas pela negatividade”, diz Brooks.
  4. Mantenha-se flexível: As pessoas resilientes são capazes de recalcular a rota e ajustar seus objetivos à realidade, e geralmente assim encontram formas de se adaptar mais facilmente a qualquer situação que surge.
  5. Acredite em si mesmo: Tenha orgulho de quem você é, valorize suas habilidades. Reconheça suas qualidades, pois acreditar em você mesmo é fundamental para aumentar sua autoestima e alcançar o sucesso. Quando você acredita em si mesmo, você se torna mais produtivo e preparado para alcançar seus objetivos.
  6. Seja otimista: Olhar a vida sob uma perspectiva mais esperançosa e positiva certamente o tornará mais resiliente. Lembre-se que os problemas são temporários, e você já passou por muitos deles e aprendeu.
  7. Diminua tensão: Desenvolva algumas alternativas para expressar suas emoções e aliviar a tensão. Recomendamos algumas: desenhe, medite, dance ou cante, faça terapia.
  8. Aprenda hábitos saudáveis: Escolha atividades saudáveis e que você sinta prazer em realizar. Inicie com pequenos objetivos. As pessoas acabam mais fortes – física e emocionalmente – quando seus hábitos são saudáveis e funcionais. Exercite-se regularmente, mantenha uma dieta saudável e prazerosa, leia um livro, reserve um tempo para descansar.

Desenvolver a resiliência é algo que você deve buscar com afinco e cuidado. As dificuldades e mudanças na vida vão surgir e fazem parte da vida de todo ser humano. Essa característica de personalidade pode tornar você uma pessoa próspera, bem-sucedida e mais feliz com a forma como se posiciona diante do mundo. Pense nisso, Escolha Voar Alto usando também capacidade de ser resiliente.

O que é a resiliência?

A Resiliência é um termo que se originou na física, e identifica as propriedades que alguns corpos possuem de voltar à sua forma original quando submetidos a alguma deformação elástica.

Para a psicologia, a resiliência significa a capacidade que cada ser humano apresenta em lidar com eventos importantes, superar problemas e mudanças, lidar com situações como choque, estresse ou evento traumático sem sofrer as consequências mais naturais dessas situações. O que parece é que algumas pessoas nascem com essa capacidade, e com isso encontram ou criam meios estratégicos para lidar com as situações de maneira racional e eficiente.

Segundo Robert Brooks, psicólogo e coautor do livro “O poder da resiliência: alcançando equilíbrio, confiança e força pessoal em sua vida”, as pessoas resilientes apresentam um senso de controle pessoal diferente da maioria, e geralmente são pessoas mais otimistas e dispostas a assumir riscos. Essas pessoas costumam ser mais propensas a manterem relações afetivas e profissionais saudáveis. Pessoas resilientes acreditam em si mesmas, são mais proativas e geralmente estão dispostas a trabalhar mais arduamente sob pressão para alcançar seus objetivos.

O nível de resiliência de alguém determinará quem está melhor preparado para lidar com as adversidades e quem terá sucesso com o aprendizado adquirido com a experiências de insucesso da vida. A resiliência é resultado de respostas e aprendizados adquiridos ao longo da evolução pessoal de cada um, e aqueles que desenvolvem a resiliência são capazes de ser mais produtivos, focados e responderem aos problemas com mais rapidez e flexibilidade. Isso permite com que eles saiam de um momento de crise com muito mais facilidade.

Saiba que existem pessoas não só capazes de enfrentar os problemas, mas que ainda aprendem com eles e os usam para seu próprio crescimento pessoal. São características comuns a essas pessoas:

  1. Autoconfiança: É a convicção pessoal de que se é capaz de realizar algo com eficiência, e com isso alcançar seus objetivos pessoais. Está diretamente ligada à autoestima.
  2. Persistência: Pessoas persistentes são conscientes de que para se ter sucesso, é preciso se levantar das quedas da vida. Essas pessoas sabem que o sucesso pessoal e profissional está na perseverança de lutar por um objetivo independente do obstáculo.
  3. Otimismo: Características de quem tem muita esperança na vida, na evolução das pessoas. Costumam ser proativos, eficazes e acreditam na sua própria possibilidade de controlar a vida.
  4. Empatia: Capacidade de se comunicar tendo o respeito e disponibilidade real para compreender o outro com as características de sua personalidade.
  5. Flexibilidade: Uma pessoa flexível é capaz de se adaptar às mais diversas situações, ambientes e atividades diferentes com mais facilidade e menos emoções negativas. Essa característica é fundamental em empresas com áreas variadas, onde uma mesma pessoa exerce várias funções.
  6. Sabe lidar com as emoções: Geralmente são pessoas que sabem lidar com situações de pressão e estresse, agindo de maneira racional e eficaz nesses momentos, aprendendo e reorientando-se diante da vida.

No seu dia-a-dia, o que você faz quando os problemas insistem em aparecer? Você se desespera, foge ou enfrenta a situação? Todos têm estratégias diferentes para lidar com os problemas, e caminhos diferentes para desenvolver a resiliência. Busque a sua forma, se observe, perceba onde pode mudar ou melhorar. Se sentir que precisa de ajuda, não deixe de buscar auxilio profissional.

Cinco dicas que podem te ajudar a desenvolver sua flexibilidade cognitiva.

A flexibilidade cognitiva é uma das principais ferramentas que determina como nus adaptamos as mais variadas mudanças e exposições ambientais que vivemos. Essa é uma habilidade pessoal que nos permite compreender que nada é fixo e as coisas podem e devem ser alteradas e adaptadas para acompanhar as mudanças no mercado de trabalho,  na ciência, na tecnologia, na política e na sua vida pessoal. Ou seja, aqueles que possuem mais flexibilidade cognitiva estarão melhores preparados para lidar com a evolução da humanidade.

Mas o que as pessoas de mente flexível têm diferente das mentes rígidas?

Segundo o Manual de Neurociência Comportamental (2016), se trata da habilidade de adaptar o comportamento em resposta a mudanças no ambiente. As pessoas com mente flexível são capazes de transitar em diferentes áreas de conhecimento, costumam ser curiosas e buscam o aprendizado como base para desenvolver e confirmar suas crenças. Elas são capazes de pensar e analisar diferentes conceitos, contextualizando-os e trazendo para mais próximo da sua realidade.

Com a evolução social e tecnológica a habilidade da flexibilidade cognitiva se tornou fundamental para lidar com o meio em que estamos inseridos hoje em dia que é cheio de incertezas, complexo e mutável o tempo todo. Ser capaz de virar a chave mental e mudar do pensamento criativo para o matemático, daí ao pensamento crítico e assim por diante significa que você certamente terá mais chances de entender a complexidade de cada situação e apresentar respostas e resultados mais diretivos e assertivos.

Agora que você compreende a importância de ser uma pessoa flexível, queremos dizer que é possível desenvolver essa habilidade e temos dicas simples que podem te auxiliar em mais essa evolução pessoal.

Dicas

  1. Desafie suas crenças: Lembre-se que nem sempre sua crença em relação ao outro e a vida é a mais correta, pode ser a mais correta para sua experiência de vida, mas e para o outro que tem outra história de aprendizagem, como seria? Busque conhecer para refletir.
  2. Conheça novas maneiras de pensar e novas pessoas: Quanto mais você ampliar suas redes de relacionamento, mais conhecerá diferentes ideias e formas de pensar que certamente vão te fazer repensar suas crenças e muitas vezes te fazer mudar, crescer, evoluir e melhorar como ser humano.
  3. Pratique o pensamento crítico: Sempre que alguém discordar de você, não tente convence-lo de que sua ideia é a mais correta, busque compreender POR QUE ele acredita que a dele é melhor e a partir daí tire novas conclusões a respeito do assunto, talvez você mude de ideia, talvez não, mas esteja aberto.
  4. Mude sua rotina: Aprenda a funcionar bem em horários diferentes, busque alternativas para tornar sua rotina mais produtiva e positiva.
  5. Busque novas experiências: Aprenda um esporte novo, faça um curso sobre algo diferente do habitual, mas que lhe interesse ou tente novos caminhos na hora de tomar decisões e perceba como é possível olhar o mundo de muitos outros ângulos e ainda aprender e ajudar o outro.

O que queremos dizer é que você não deve se acostumar com o mesmo aprendizado, a mesma rotina, os mesmos assuntos sempre, seu cérebro precisa experimentar novas experiências para se adaptar e desenvolver respostas cada vez mais eficientes e eficazes diante na vida pessoal e profissional. Isso vai te permitir ensinar ao seu cérebro como ser mais “diplomático” e ter mais “jogo de cintura” diante das mais variadas situações.

Sobre o que é ser flexível.

Para Walter Riso terapeuta e professor universitário a flexibilidade mental é muito mais que uma habilidade, ela deve ser considerada uma virtude humana capaz de definir o estilo de vida e a forma como a pessoa lida com as pressões sofridas pelos problemas do dia-a-dia. Uma mente flexível tem capacidade maior de encontrar respostas mais construtivas para os problemas e com isso alcançam melhores resultados em suas vidas pessoais e profissionais, sendo ainda um fator de proteção para a saúde mental porque gera bem-estar, tranquilidade e promove melhores relações interpessoais.

Na contramão do que significa ter uma mente flexível, as pessoas com mente rígida acabam mais propensas a desenvolver problemas emocionais (ansiedade, depressão, estresse) e de relacionamento (violência individual e social). Em geral são pessoas que afetam de forma negativa os ambientes onde estão inseridos, tem dificuldade em deixar o passado e evoluir o que faz delas pessoas que em geral impedem o progresso e o desenvolvimento de pessoas e negócios.

Diferente das mentes rígidas, as pessoas flexíveis são capazes de deixar esse modelo de funcionamento no passado e usam a criatividade e o foco nos objetivos como instrumentos de aprendizado e desenvolvimento e não se deixam abater por erros ou críticas. Essas pessoas não entram “crise” com a própria desconstrução pessoal, pelo contrário essas pessoas são impulsionadas pelos erros e julgamentos a crescer e melhorar suas vidas pessoais e seus negócios.

As pessoas com a mente flexível, apesentam algumas características que merecem ser observadas com mais cuidado. Características como não ter medo de controvérsias e conseguem duvidar de si mesmas sem entrar em crise, aceitam com naturalidade os próprios erros e as criticas que isso pode gerar em suas vidas, isso não impede que expressem seus pontos de vista. Bem humoradas as pessoas de mente flexível são inconformistas por natureza e não costumam obedecer às regras quando não encontram sentido lógico, essas pessoas são contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, evitam a exclusão em qualquer sentido, são pessoas complexas, mas não complicadas que defendem o pluralismo como forma de vida.

Gostaríamos que compreendesse que flexibilidade não é um estado da mente e sim um processo dinâmico de auto avaliação, através da observação e análise do meio social que cada pessoa está inserida, permitindo o contato harmonioso com vários estilos de vida, sem necessariamente a obrigação de segui-los. Pessoas com a mente flexível são pessoas livres que buscam se atualizar, estão com contato com a realidade para aprender, explorar e conhecer coisas novas, elas não tem medo de mudanças que venham para somar a seus sonhos e objetivos pessoais e profissionais se atualizando continuamente e usando a criatividade como ferramenta para Voar Alto.