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Cinco benefícios de praticar Mindfulness no ambiente de trabalho.

Sabemos que grandes empresas como Google, Apple e o Facebook investem em sessões de Mindfulness para seus colaboradores por acreditarem que a prática da atenção plena de maneira consistente e correta promove inúmeros benefícios. O aumento da criatividade, da concentração, assim como a melhora da capacidade de resolução de problemas são benefícios que ajudam diretamente em reuniões e planejamentos empresariais e da vida como um todo.

Praticar a atenção plena pode ajudar a evitar o estresse comum no ambiente de trabalho, sem que isso interfira nas funções profissionais. Os benefícios dessas práticas serão notados por todos, seja através das relações interpessoais, da criatividade, da redução da ansiedade, entre outras possibilidades.

  1. Manter-se calmo sob pressão: De forma geral, costumamos agir de algumas maneiras que nem sempre tornam nossa vida profissional mais fácil. Não saber dizer “não”, atender a todas as exigências e querer mostrar-se melhor ou mais dedicado que os outros, são características adquiridas para supostamente buscar o crescimento profissional. Com a prática de Mindfulness, você se torna mais capaz de se desligar dessas suposições e consegue perceber quais são as pressões reais da vida profissional e quais as pressões criadas por você mesmo. Esse discernimento permite a você agir escolhendo suas respostas, e não apenas reagindo a suposições.
  2. Aumento da criatividade: Com a rotina diária dentro da empresa, é natural que a maioria de nós deixe a criatividade de lado e passe a agir no ambiente de trabalho de maneira automática, já que nossos padrões de pensamentos e reações se repetem dia-a-dia reprimindo nossa criatividade. A prática de Mindfulness abre espaço na mente, melhorando a organização dos pensamentos e propiciando o aumento da criatividade de maneira natural.
  3. Em reuniões: Uma reunião dentro de uma empresa pode ter diversas características dependendo de quem a conduz. Para alguns, é um momento de pertencimento do grupo; para outros, é o momento de se impor e demonstrar poder. Nessas situações, os benefícios da prática de Mindfulness são muitos, e podem ser percebidos na capacidade de pensar antes de reagir a determinadas situações de pressão, reduzindo aspectos da ansiedade e do nervosismo.
  4. Planejamento consciente: Com atenção plena, é possível compreender que planejar não é algo que está preso ao futuro, e sim totalmente voltado ao momento presente. Planejar se torna algo natural para a organização, e não um evento gerador de estresse.
  5. Empatia e liderança: a demonstração de empatia é algo que dará suporte a uma boa liderança profissional. Compreender, se envolver e mostrar interesse pelos colegas de trabalho, são características primordiais em um programa de liderança eficaz. A prática de Mindfulness permite que consigamos permanecer atentos às necessidades dos outros, sem julgamentos diretos, compreendendo que cada um é diferente e vive momentos únicos e que devem ser respeitados.

Nós da Escolha Voar Alto acreditamos que Mindfulness é uma prática excelente, e que auxilia o desenvolvimento do ser humano e o motiva a viver no aqui e agora. Durante nossos atendimentos, buscamos orientar e motivar nossos clientes para a prática da atenção plena.

Como parar de procrastinar. Cinco dicas que vão te ajudar definitivamente a parar com a procrastinação.

A procrastinação é vista hoje em dia como algo comum, e geralmente é associada a hábitos de pessoas preguiçosas ou desorganizadas, o que não é verdade. A pessoa que sofre com a procrastinação, tem emoções desagradáveis, pensamentos negativos sobre si mesmo e sentimentos de culpa por não conseguir realizar as tarefas planejadas.

Para ajudar você que pode estar passando por esse processo, vamos dar cinco dicas baseadas em informações científicas para mudar definitivamente o hábito da procrastinação.

 

1. É mesmo procrastinação? Avalie o problema.
Aprenda a avaliar se o que acontecem são atrasos, que geralmente podem ser gerenciados, ou se realmente é procrastinação.

2. (Micro)passo.
Crie um primeiro pequeno passo ou pequeno objetivo que ajude você a iniciar a mudança de hábito. Essa é uma estratégia comprovada pela ciência para vencer a procrastinação. O truque aqui é realmente criar uma meta pequena, para que você prefira o prazer de realizá-la ao desconforto da procrastinação.

3. Gerencie o seu tempo e suas EMOÇÔES.
A crença de que devemos esperar o momento ou o “estado de espírito” certo para realizar determinadas coisas é uma grande armadilha, capaz de fortalecer a procrastinação e gerar um ciclo vicioso que obriga a pessoa a procurar outras atividades além da que precisa ser executada. Para isso, desenvolva a habilidade de regulação emocional, pois com ela você será capaz de lidar melhor com suas emoções e será menos propenso a procrastinar.

4. Esteja preparado para os imprevistos.
Mesmo que você esteja focado em não procrastinar, às vezes imprevistos acontecem e você precisa ser flexível pra lidar com essas situações. Avalie antecipadamente o que pode acontecer como imprevisto, e se antecipe pensando também no que pode ser feito para evitar ou resolver a situação.

5. Pratique a autocompaixão e pare de se culpar.

Lembre-se que pensamentos negativos funcionam como desmotivadores e impedem você de interpretar as coisas corretamente. Aprenda a normalizar seus erros, lidar com eles e evitar que se repitam, e considere controlar suas emoções para que você seja capaz de realizar suas tarefas sem sofrimento. Você não foi a primeira e nem será a última pessoa a procrastinar.

Sabemos que os procrastinadores costumam se sentir mal ao deixar de realizar suas tarefas, pois lembram de todas as outras vezes em que procrastinaram. Isso retroalimenta o ciclo vicioso, além de manter os pensamentos negativos, contribuindo para a baixa estima, ansiedade e depressão.

Deixar de procrastinar na maioria das vezes exige organização e planejamento, por isso, ensinamos a nossos clientes/pacientes a cuidar do seu ambiente social, físico e mental com a intenção de evitar a procrastinação e a autocrítica. Buscamos orientar a prática da autocompaixão e da flexibilidade para alcançar os Voos mais Altos.

O que é a procrastinação?

O professor Joseph Ferrari, da Universidade De Paul em Chicago/EUA, considerado uma das maiores autoridades no assunto, define a procrastinação como “o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo, como ansiedade ou arrependimento”.

A procrastinação sintetiza o ato de adiar o cumprimento de uma tarefa que precisa ser realizada. É sempre aquela mesma situação onde você sabe o que deve ser feito, mas não se sente capaz de fazer por qualquer que seja o motivo. Pode ser considerada então uma “lacuna entre a intenção e a ação”, como resume Timoty Pychycal, outro renomado psicólogo e pesquisador da Universidade de Carleton.

Apesar de ser uma prática que pode acontecer de forma consciente ou não, todo caso inclui sempre a decisão de adiar uma tarefa, em geral usando o tempo que poderia ser empenhado na realização dessas tarefas para outras coisas consideradas menos importantes ou mais prazerosas. Um exemplo disso é quando você precisa finalizar um relatório para o seu chefe ou entregar um trabalho para seu professor e em vez de concluir o que precisa ser feito, você resolve olhar suas redes sociais, responder sua caixa de e-mail ou ainda ver um filme, perdendo um tempo precioso que poderia ser usado para sua produtividade.

Apesar de ser uma estratégia para lidar com emoções desconfortáveis e parecer uma prática comum, a procrastinação é extremamente prejudicial para sua produtividade e eficiência, atrapalhando diretamente o cumprimento de metas e objetivos que podem te ajudar a alcançar os seus sonhos. Porém, para aqueles que têm como hábito a procrastinação, o fato é que o sofrimento que ela causa não é suficiente para gerar uma mudança significativa, ou seja, o arrependimento ou a culpa não funcionam como impulsos para mudanças de hábito. Para isso, é preciso desenvolver outras formas e estratégias.

Em alguns casos a procrastinação pode ser “sintoma de algum transtorno psiquiátrico como depressão, TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo)”, como afirma o psicólogo cognitivo-comportamental e pesquisador na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Nesses casos, é preciso uma avaliação completa da saúde mental realizada por profissionais, para que as melhores estratégias sejam usadas para o tratamento do transtorno.

 

Mas por que a procrastinação acontece? Ela tem causa?

O que podemos dizer é que essa forma de agir tem origem em uma batalha interna entre duas áreas cerebrais, o córtex pré-frontal, que está ligado à nossa consciência e nos ajuda a pensar no futuro, e o sistema límbico, que busca o prazer imediato. O primeiro é justamente o que nos diferencia dos outros animais e nos permite adiar a recompensa em virtude dos nossos planos futuros.

Em termos gerais, nosso cérebro acaba se “rendendo” à procrastinação porque busca recompensa imediata, que é a prioridade natural do cérebro. Por isso, ele tende a lutar contra tarefas que só terão resultados no futuro em troca de atividades que lhes rendam resultados/prazer imediato. A especialista Caroline Webb em artigo da Harvard Business Review explica que “isso porque é mais fácil para nossos cérebros processarem coisas concretas em vez de abstratas, e o incômodo imediato é muito tangível em comparação com aqueles irreconhecíveis e incertos como benefícios futuros”.

A procrastinação nem sempre está ligada à preguiça ou a falta de interesse em realizar as coisas, mas muitas vezes às emoções pouco confortáveis que consequentemente geram comportamentos ligados à perda da produtividade e ao distanciamento da realização dos seus sonhos.

Escolher Voar Alto envolve sem dúvida a compreensão da procrastinação e o desenvolvimento de estratégias pra superá-la, para que você volte a ser alguém capaz de alçar os mais altos voos.

Como posso manter o foco? Seis passos que vão ajudar você a se manter focado nos seus objetivos profissionais

Em muitos momentos, é difícil manter o foco no que estamos fazendo, pois não nos identificamos com aquilo em que trabalhamos ou não sabemos exatamente o que fazer para chegar a determinado objetivo. Os dias passam e naturalmente nossa motivação vai diminuindo, e, com isso, o nosso foco deixa de existir e acabamos mais distantes dos nossos objetivos.

Tudo isso para qualquer carreira é ruim por vários motivos, e o primeiro deles é que ninguém consegue ótimos resultados trabalhando sem motivação. Fazer o que não gostamos a maior parte do dia é realmente um problema quando falamos em ter foco para desenvolver grandes objetivos.

Mas então, o que podemos fazer diante de situações assim? Como estar motivado e focado apesar das mais variadas situações que vivemos e ser capaz de elevar nossos resultados? Temos seis dicas que acreditamos que podem auxiliar você a manter o foco em seus objetivos profissionais.

  1. Defina seus objetivos: Saiba quais são os seus principais objetivos profissionais. Onde quer chegar, o que quer fazer, quanto gostaria de ganhar? Defina todas as outras metas que fazem parte do objetivo final de forma clara, direta e realista.
  2. Estabeleça metas possíveis: As metas precisam ser alcançáveis e possíveis de serem cumpridas. Metas inacessíveis geram frustração, desmotivação e perda de interesse no desenvolvimento de estratégias para lidar com as situações inesperadas que acontecem. Isso pode tirar o seu foco.
  3. Planeje: Nenhum objetivo ou meta serão alcançados sem um planejamento consciente de tudo aquilo que precisará ser feito, passo a passo, para que um resultado final satisfatório exista para você e seus negócios. Não tenha medo de criar estratégias quando perceber que o planejamento não está mais alinhado com o objetivo. Adaptar o planejamento pode ser fundamental.
  4. Seja gentil com você mesmo, sempre que alcançar uma meta: Aprenda a se parabenizar, a sentir orgulho de si mesmo e, porque não, se recompensar com algo que você queira ou goste. Essa é uma ótima forma de agradecer a si mesmo por ter tido foco e se mantido concentrado no alcance dos seus objetivos.
  5. Organização é fundamental: A organização do ambiente e do processo de trabalho faz total diferença para alcançar os melhores resultados. Tenha clareza do que realmente precisa ser feito. Domine a organização do processo e seja capaz de delegar aquilo que não domina.
  6. Lembre-se que concentração momentânea faz parte do foco, mas não o é de fato: Esteja concentrado em todo o processo que existe ao executar uma ação em seus negócios. Isso precisa acontecer continuamente, e não apenas no momento em que as coisas acontecem.

Com todos esses passos sendo colocados em prática de forma constante e consciente, acreditamos que você será capaz de desenvolver e manter seu foco naquilo que realmente importa para sua vida, alcançando assim os mais Altos Voos.

O que é ter foco?

No senso comum, costumamos usar frases como “é preciso ter foco” ou “você deve focar em algo” de forma automática, sem nos dar conta do que realmente queremos dizer com aquilo. Para muitos “ter foco” significa manter-se concentrado a maior parte do tempo em todas as tarefas, realizando as coisas com atenção e sem distrações momentâneas.

Na prática sabemos que, para alcançar, passamos por muitos erros e acertos, escolhas e caminhos que por vezes não nos levam ao alcance do nosso objetivo. É preciso estar atento para que os processos vividos no caminho não façam você perder o foco naquilo que realmente importa para realizar o que você planeja.

Umas das definições mais simples e brilhantes sobre foco foi feita por Steve Jobs em seus textos sobre reflexões da vida, onde ele disse que “foco é dizer não”.  É realmente muito importante saber dizer não para um número infinito de situações, pessoas e lugares quando se está realmente alinhando e focado em alcançar determinado objetivo, seja pessoal ou profissional.

Foco é, de fato, aquilo que você precisa ter quando se tem um objetivo claro a alcançar. Para isso, se desenvolve a consciência de que é preciso abrir mão de muitas coisas, planejando cada passo e desenvolvendo a estratégia necessária para alcançar aquilo que se almeja, sem se distrair com o mundo durante o caminho.

Lembre-se que foco é diferente de estar concentrado, tenha isso em mente. Quantas vezes falamos “me dê um minuto, estou focado agora” como parte da definição do que é foco? Apesar dessa frase não definir, estar concentrado faz parte do sentido de estar focado, por que este se define pelas ações planejadas onde você estará concentrado continuamente, e não apenas no momento presente.

Mas então, o que é ter foco?

Foco = Planejamento + Disciplina + Continuidade

Ou seja, é ter um objetivo, traçar planos e estratégias com disciplina e continuidade para que você alcance o seu objetivo final.

Para nós na Escolha Voar Alto, desenvolver o autoconhecimento, saber reconhecer suas potencialidades e limites, gerir suas emoções, saber dizer não e preservar os momentos de autocuidado são sem dúvidas atitudes inteligentes para quem deseja desenvolver ou manter o foco. Através do nosso time, podemos auxiliar você desde o encontro do seu objetivo de vida, até o desenvolvimento de todos os aspectos que te impedem de voar cada vez mais alto.

 

A função do propósito para manter o foco na sua vida pessoal

O foco na vida profissional é importante, isso é indiscutível. Mas existe foco em uma vida sem propósito? Então, qual sua função?

Não é possível ter foco se você não tem um objetivo, um propósito que faça sentido para você e sua vida. Quando se define um objetivo de vida, um sonho ou um propósito na vida pessoal ou profissional, ele se torna fundamental para que você se mantenha firme diante das dificuldades que a vida naturalmente irá impor a você.

Pessoas sem propósito costumam ser pessoas constantemente insatisfeitas com a vida, consigo mesmas e com o mundo em geral. Elas têm dificuldades em equilibrar a vida pessoal e profissional, e, frequentemente, tem relações sociais mais frágeis e potencialmente danosas para sua vida.

Essas pessoas estão sempre em busca de algo que nunca alcançam, apenas porque não sabem exatamente o que procuram ou mesmo onde querem chegar. Isso gera muitos transtornos emocionais como a ansiedade ou a depressão, por exemplo.

Para compreender e traçar o seu propósito, sugerimos que você comece desenvolvendo todos os aspectos que envolvem o seu autoconhecimento. Compreenda quem é você, como e por que chegou até onde está, aceitando e validando tudo aquilo que viveu e sentiu ao longo da sua história. Busque e respeite sua essência.

Sem dúvida o autoconhecimento é a maior potência que temos para desenvolver um propósito, e, consequentemente, ser capaz de manter o foco no que é preciso ser feito para realizá-lo.

Uma vida com propósito é um dos principais fatores para uma vida valorosa, tendo não a felicidade plena como meta, mas o bem-estar que existe em viver e realizar suas metas. Dessa forma, você poderá modificar estratégias e alterar rotas sempre que sentir necessidade, sem perder o foco no seu propósito de vida.

Quando temos um propósito ou mesmo um objetivo de vida, as estratégias para alcançá-los se tornam mais fáceis de serem definidas, e, consequentemente, você se torna capaz de focar naquilo que realmente importa para você.

Lembre-se que ter foco é diferente de ter atenção, mas ter atenção faz parte de ter foco, portanto, esteja sempre atento à  onde quer chegar para que não se perca em meio às turbulências do caminho. Mudar hábitos e melhorar relações pode ser necessário, experimente!

Quando buscar psicoterapia?

Durante muitas décadas, o senso comum acreditou e propagou que psicoterapia e sua ciência terapêutica eram indicados quase exclusivamente para pessoas com problemas mentais graves. Pessoas com psicopatologias deveriam ser tratadas por esses profissionais, mas aqueles com outras necessidades emocionais de desenvolvimento ou autoconhecimento deveriam aprender a lidar com isso no dia a dia, elaborando suas dores, suportando suas angústias e dando conta de todas as questões da vida com o apoio de familiares e amigos próximos.

Hoje com o desenvolvimento das terapias e sua desmistificação, sabe-se que muitas pessoas procuram acompanhamento psicológico e nem todas, ou pelo menos um número muito menor do que se imagina, busca psicoterapia por serem doentes mentais. A grande maioria hoje busca desenvolvimento emocional e mental, crescimento profissional, autoconhecimento, e muitas outras características de personalidade que são necessárias para que possamos alcançar os mais altos voos nas nossas vidas com leveza, alegria e muito amor-próprio.

Mas você sabe quando buscar psicoterapia?

Queremos dividir com você alguns dos motivos mais comuns pelos quais somos procurados em nossa clínica. Eles ajudarão você a perceber que psicopatologia é apenas uma pequena parte disso tudo.

1 – A busca pelo autoconhecimento e inteligência emocional

Muitas pessoas percebem que tem dificuldade em lidar consigo mesmas, suas emoções, comportamentos e pensamentos diante de determinadas situações. Essas pessoas são geralmente capazes de perceber que as coisas não estão funcionando como gostariam, mas são incapazes de perceber as raízes dessas reações disfuncionais e como podem mudar algumas atitudes através das interpretações e pensamentos. Essas pessoas buscam auxílio para se conhecerem melhor e aprenderem a lidar consigo mesmas nas mais variadas situações, reconhecendo seus limites e respeitando-se mais a cada dia.

2 – Quando o passado ainda tem muita importância e isso interfere no presente

Um número considerável de pessoas busca a terapia por estarem diante de situações onde o passado é muito importante, e costuma ser revivido quase que diariamente. Essa situação provoca emoções de tristeza, apatia, decepção, frustração, luto e uma série de emoções negativas difíceis de conviver, capazes de alterarem o funcionamento de qualquer ser humano quando se tornam predominantes e frequentes. Essas pessoas podem ter sofrido com términos de relacionamentos, morte de entes queridos ou perdas de bichinhos de estimação, decepções afetivas, problemas profissionais e uma infinidade de outras situações que podem provocar esse apego ao passado e gerar uma dificuldade na adaptação ao presente.

3 – Quando sentem que precisam recomeçar, mas não sabem como

Esses pacientes procuram as clínicas por perceberem que suas vidas precisam de um sentido, um novo começo ou talvez um novo propósito, mas por algum motivo não consegue definir esses novos caminhos e não se sentem seguros para recomeçar. Muitas vezes tem dificuldade em ultrapassar barreiras inicias dos planos traçados e se sentem paralisados, fracos e sem coragem de seguir em frente na busca por seus sonhos e objetivos. Essas pessoas sentem a necessidade de um recomeço, mas muitas vezes não sabem por onde começar.

4 – Quando percebem que precisam rever seus padrões de crenças pessoais, por que elas se tornaram disfuncionais e limitantes

Algumas pessoas buscam a terapia ao se darem conta que reagem muito mal às interpretações das situações ou às suas emoções diante dos fatos, provocando a famosa “tempestade numa xícara”, mas não são capazes de evitar ou até mesmo de lidar com as próprias emoções quando essas crenças são ativadas. Dentro das práticas profissionais, muitas vezes o paciente percebe que o medo, a insegurança e a dificuldade em ultrapassar determinados padrões são fortes mas irracionais quando avaliadas de perto, mas emocionalmente acreditam na veracidade do pensamento.

5 – Para rever algum padrão emocional disfuncional (ansiedade, estresse, TOC, Depressão e etc)

Esses são os pacientes que muitas vezes apresentam sintomas de sofrimento psicológico com interferências diretas no comportamento e no meio em que vivem. São pessoas que muitas vezes já passaram por outros tratamentos, ou já receberam algum diagnóstico de saúde mental e buscam apoio para a diminuição do seu sofrimento emocional. Alguns percebem alterações importantes na vida, mas só na terapia encontram as causas e os meios para lidar com tudo aquilo que vivem e se adaptar às novas formas de vida e novas formas de ser e estar o mundo.

Sabemos que muitas vezes encontrar um terapeuta com quem você se identifique ou conseguir se organizar para iniciar a terapia pode ser  muito difícil, e isso pode fazer você pensar em desistir. Nós garantimos que o processo de terapia quando bem compartilhado entre terapeuta e paciente, é sempre libertador e gratificante para aquele que consegue fazer o investimento no próprio desenvolvimento.

Busque psicoterapia com psicólogos registrados nos seus respectivos conselhos.

Pequeno manual para não idealizar seu parceiro

Não existe verdade maior: é possível passar do amor ao ódio com uma rapidez assustadora se o botão certo for apertado. A decepção tem um grande poder para nos tirar do amor difícil que nós não conseguimos nos livrar sozinhos. O caminho mais fácil para se iludir com um amor é o da idealização da pessoa amada. Geralmente criamos uma imagem do outro e lutamos a todo custo para enquadrar a pessoa amada nessa imagem, como se o outro tivesse quase que por obrigação caber exatamente em nosso mundo como desejamos.              Então, para começar nosso pequeno manual, vamos iniciar do básico:

1 – Seu parceiro não é perfeito, se relacione com a realidade

Não existem pessoas perfeitas (bem-vindo ao mundo das pessoas normais). Como a pessoa amada não é perfeita, você vai ter que lidar com o lado bom e o lado mau dela. Isso vai permitir a você começar a definir o que é suportável e o que é insuportável. Você vai poder perceber se as qualidades do seu parceiro são maiores que os defeitos, e como você se adapta ao que considera ruim.

Aprenda que, se você só consegue amar uma parte do seu parceiro, você não vai conseguir construir uma relação estável. Pode ser que algumas coisas não agradem você, mas dentro de qualquer relação é preciso haver identificação e aceitação da essência de cada um, para que seja uma relação saudável e respeitosa para os dois lados.

2 – Olhe para a pessoa amada sem distorções

Ver o seu parceiro sem distorções, é olhar para ele de forma completa, se interessando por tudo aquilo que o cerca e compreendê-lo de forma profunda e verdadeira, pela história do outro, seus planos, sonhos, como acontecem suas relações familiares, profissionais e como se dá cada um dos seus papéis vividos diariamente. Seu parceiro além de ser seu parceiro, tem pai, mãe, irmãos, amigos, filhos, gente de fora com quem se relaciona, colegas de trabalho e pessoas por quem tem sentimentos. Você ao conhecer tudo isso, vai poder compreendê-lo sem distorcer a realidade que ele vive e como se comporta.

3 – Não se ama pelo que se imagina, ama-se o que o outro é

Gostaríamos de dizer que é possível se apaixonar bela aparência física, mas geralmente nos acostumamos a ela depois de poucos meses. Se você não amar a pessoa pelo que ela é, sua personalidade, virtudes, humor, jeito, sorriso, forma de lidar com o mundo e até alguns de seus defeitos, e sim por sua beleza, fama, status ou pelo dinheiro, você dificilmente vai conseguir um relacionamento estável e duradouro.

4 – Onde não houver reciprocidade não se demore

Poder dar e receber amor, vibrar com o outro, comemorar suas alegrias e chorar suas tristezas, é muito bom e saudável para qualquer relação quando acontece dos dois lados. Mas não se demore onde não houver reciprocidade e você não sentir que seus esforços tem retorno. Não insista. Não é egoísmo, é gostar si mesmo, quem se é. Honrar a si mesmo dentro de qualquer relação afetiva é fundamental para sua saúde mental e física.

5 – Que o amem pelo que você é

Quando você tem um companheiro que o idealiza, o elogia em tudo, o trata como um deus e você aceita essa exaltação, se conforta com ela, é sinal de que algo na sua autoestima não vai bem e talvez você precise olhar melhor para você mesmo. Sentir-se idealizado cria vícios como uma droga em pessoas inseguras. Depois de algum tempo, é comum vermos pessoas assim perdendo a própria identidade e se tornando uma pessoa diferente para si mesmo.

Acreditamos que se você puder colocar em prática esse pequeno manual que trouxemos pra você a partir do Livro “Manual para não morrer de amor” de Walter Riso, você será capaz de mudar alguns padrões dentro do seu relacionamento ou construir novas histórias com mais saúde, tranquilidade e respeito. Seja paciente, mas se ame e seja honesto consigo mesmo antes de qualquer coisa. Acreditamos que com esse pequeno manual você será capaz de Voar Alto e levar seu parceiro ao seu lado nesse voo.

As três bases para um relacionamento afetivo sólido e saudável

Quando lemos sobre relacionamentos afetivos na visão de diferentes autores, aprendemos que para termos um relacionamento saudável e que dure por um longo período de tempo, é preciso ter uma lista com várias características de personalidade. Características como compromisso, generosidade, consideração, responsabilidade, lealdade, cooperação, confiabilidade, capacidade de reconhecer erros, capacidade de adaptação, de ser solidário, de perdoar, entre outras, são realmente importantes dentro de qualquer relacionamento. Porém, com o passar do tempo essa lista cresce, e nós acabamos nos cobrando e esperando do outro cada dia mais.

Se você realmente tiver desenvolvido todas essas características de personalidade sem nenhum tipo de ajuda, você está chegando bem próximo da santidade e provavelmente não terá mais necessidade nenhuma de ter um companheiro (a) ou de fazer terapia. Na prática, o que vemos na clínica é outra realidade, pois a grande maioria de nós está bem distante de toda essa excelência falada por tantos “teóricos do amor”. Somos seres humanos cheios de imperfeições, medos e dificuldades, e quando nos relacionamentos afetivamente com alguém levamos conosco todos esses “problemas”, e junto com eles nossas melhores qualidades e possibilidades de mudança e evolução.

Após muitas sessões com pacientes e estudos realizados, vamos apresentar três bases que consideramos importantes para você manter um relacionamento afetivo saudável (com os pés no chão).

1 – Amizade

Você já parou para pensar por que se sente tão feliz com seus amigos? Por que quando está com eles tem vontade de contar coisas, saber da vida deles, como estão e faz tudo isso com atenção e cuidado? Existe alegria e amor nisso, existe também cumplicidade entre vocês, e, definitivamente, isso é algo que qualquer relacionamento afetivo precisa cultivar para ser saudável.
Contrariando grandes pensadores, acreditamos que não só podemos ser amigos do nosso companheiro, como devemos fazê-lo com a mesma cumplicidade, lealdade e cuidado com que construímos nossas amizades mais longas.
Lembre-se: não se faz só amor, se faz amizade também.

2 – Atração Física/ Desejo

Em uma relação afetiva, tem de haver atração física. É preciso sentir vontade, desejo de ser e estar inteiramente com o outro. Se você é do tipo que precisa reunir forças e coragem para fazer amor com seu parceiro, queremos dizer que a situação vai mal, e talvez você precise rever o lugar onde está.
O seu parceiro precisa ser como sua comida favorita: você come hoje e se delicia, amanhã a saciedade passa mas você facilmente se deliciaria novamente com a sua iguaria preferida. Os casais que acabam se deixando cair na rotina costumam trocar a paixão inicial, a criatividade e alegria sexual, por gestos e práticas mecânicas, sem emoção e muitas vezes deprimentes como uma forma apenas de satisfazer o outro ou a si mesmo.
Isso é fatal para qualquer autoestima, e destrói qualquer relacionamento.

3 – Compatibilidade

O MITO nos ensina que os opostos se atraem, mas queremos dizer para você que na prática isso não é verdade. Quando as diferenças são maiores que as compatibilidades em fatores muito importantes para sua personalidade, e você se vê obrigado a sustentar e defender seu ponto de vista como se estivesse sendo julgado, você está com a pessoa errada sendo colocada num lugar que não é o seu.

Algumas diferenças são bem difíceis de conciliar, e muito possivelmente afetarão a amizade e a relação entre você e seu companheiro. A ideologia social/política, os projetos pessoais, a religião, os princípios éticos, as atitudes diante das situações que a vida impõe e outros fatores que demonstram diferença na visão de mundo, são exemplos dessa incompatibilidade.

Apesar de acreditarmos que essas são as bases para um relacionamento sólido que pode existir a longo prazo de forma prazerosa e feliz, na prática, mesmo que todas essas características existam, sabemos que as pessoas não se apaixonam por apenas uma parte do outro. Por mais que tentemos fragmentar e amar ou não uma parte do nosso companheiro, é impossível dividir uma personalidade de acordo com nossas vontades e conviver apenas com aquilo que nos interessa.

Não podemos e não devemos ignorar por completo as características, vícios, erros e acertos na vida que o outro traz consigo mesmo, porque mais cedo ou mais tarde isso aparecerá e fará parte da sua realidade e do seu relacionamento. Sugerimos que você conheça MUITO bem a pessoa com quem se relaciona antes de se envolver profundamente e fazer planos de uma história duradoura, pois descobrir o outro após um compromisso firmado pode ser uma surpresa, e não podemos garantir se será boa ou não.

Sobre aqueles que vivem um relacionamento saudável

Sabemos que existem sim casais saudáveis, que convivem harmoniosamente com muito amor e respeito em seu relacionamento. Esses casais estão por aí, se esforçando juntos, crescendo e aprendendo mais a cada dia com a própria história. São casais perfeitos? Não, mas são casais amigos, cúmplices, onde a troca, a compreensão e o prazer em estar juntos é maior que tudo.

Algumas pessoas desenvolvem características que as fazem cultivar esses tipos de relacionamentos. Essa características são fundamentais para garantir a saúde afetiva do casal. Sugestões feitas por Walter Riso no livro “Para não morrer de amor”, nos ajudam a refletir sobre a forma de funcionamento dessas pessoas.

As pessoas que conseguem manter relacionamentos saudáveis por um longo período de tempo, costumam ter em mente que se não são admiradas, escutam sempre palavras dolorosas, ou não são motivo de orgulho, seu parceiro NÃO as ama verdadeiramente. Por isso, não permanecem nem insistem naquilo que deveria ser natural e não é.

Outra característica fundamental é compreender que, se amar implica perder a liberdade básica de sentir e pensar por sua conta, você está sendo dominado ou está preso. Nenhuma dessas opções é suportável para quem tem amor próprio. Geralmente, essas pessoas tem internalizado que o primeiro amor é sempre o amor próprio. Se o amor o obriga a involuir de alguma forma, não é amor. Compreensão, apoio e motivação nas medidas certas fazem toda a diferença, e as pessoas com relacionamentos maduros sabem disso.

Para o amor saudável não existe autopunição, e nunca é preciso padecer pela pessoa amada, mas sim usufruir da sua companhia, suas habilidades, seu humor, e tudo mais que o outro é. Não adianta se relacionar com pessoas que adoçam seus ouvidos e amargam sua vida. Você pode até escutar o que você quer ouvir, mas se aquilo não é compatível com o que você vive no dia-a-dia, não se demore, siga sua vida e procure outro caminho.

A última característica que gostaríamos de dividir com você, é a consciência de que perdoar não é ter amnesia e esquecer os erros, mas aprender a recordar sem dor. Isso não se consegue por que você quer ou o por que outro exige, pois perdoar requer paciência e aprendizado.

Busque ajuda sempre que perceber que está preso aos sentimentos de mágoa, injustiça ou tristeza. Aqueles que amam de uma forma saudável, não se permitem prolongar o próprio sofrimento.