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Seis passos que vão ajudar você a combater os pensamentos suicidas

De forma geral, os pensamentos suicidas aparecem quando a pessoa se vê num profundo estado de desesperança e tristeza. Sabemos que esses pensamentos são intrínsecos ao ser humano, e fazem parte das escolhas naturais que temos que fazer para resolver nossos problemas, pois eles permanecerão em nossa mente até que encontremos outras formas de lidar com aquilo que nos causa o sofrimento.

Na maioria das vezes, esses pensamentos são percebidos quando se tornam frequentes e trazem consigo fortes emoções e interpretações muitas vezes distorcidas das situações de vida. Geralmente esses pensamentos podem surgir a partir dos mais variados tipos de problemas, que podem ser familiares e de relacionamento, profissionais e financeiros, entre outros. O surgimento dos pensamentos suicidas é um fator importante para que a pessoa busque ajuda profissional, pois é um sinal de que algo não está bem em sua vida.

A maneira como pensamos faz total diferença em nossas vidas, e, com o passar do tempo, os pensamentos negativos se tornam naturais e nós já não nos alarmamos quando eles surgem. É dessa maneira que os pensamentos suicidas evoluem: eles são constantes, ligados à baixa-estima, preocupações, ansiedade, depressão e muitos outros sentimentos que machucam e abrem caminhos para transtornos psiquiátricos.

As distorções e inconformidades com a vida e os pensamentos negativos de que será impossível mudá-la, são um terreno fértil para o desejo de morte. Quando chegamos nesse ponto, frases que sugerem o desejo de acabar com a situação e os planos de tirar a própria vida aparecem, e, eventualmente, esses comportamentos de autodepreciação podem levar ao suicídio.

 

Mas como posso tentar modificar os meus pensamentos suicidas?

  1. Compreenda que você tem um problema: os pensamentos suicidas podem ser sintomas de um transtorno mental que ainda não foi diagnosticado pelo seu médico, e você pode estar associando eles a outras coisas. Os transtornos psicológicos são tratáveis como qualquer outro transtorno, e negá-lo só aumentará seu sofrimento. Seja honesto consigo mesmo.
  2. Existem soluções para os seus problemas: quando estamos dentro da situação, é difícil enxergar possibilidades para sair dela. Chegamos a recusar ajuda por acreditar que não existe solução, mas essa crença não é real, e, independente das circunstâncias, sempre existirá outro caminho ou ponto de vista para nos ajudar a ter a vida valorosa que desejamos.
  3. Não acredite plenamente nos seus pensamentos: pessoas com comportamentos autodestrutivos costumam acreditar cegamente em seus pensamentos e interpretações distorcidas das situações que vivem, e costumam criar cenários e verdades equivocadas que parecem fazer total sentido. É preciso que você confronte todos eles e busque questioná-los. Lembre-se que é você quem controla os seus pensamentos, e não existe ninguém que possa impedir isso.
  4. Mantenha os bons hábitos: perceba pequenos detalhes na sua vida pelos quais você poderia agradecer, seja mais otimista e comece a agradecer por tudo aquilo que tem. Pratique atividade física diariamente, mesmo que por pouco tempo; escreva suas conquistas e relembre todas elas com frequência; pratique a higiene no sono; cuide da sua alimentação; pratique a autocompaixão e estimule sua autoestima.
  5. Divida seus problemas com pessoas importantes: compartilhar aquilo que você sente pode ajudá-lo a enxergar coisas que talvez sozinho você não consiga. Tentar parecer forte e esquecer-se de si mesmo é algo comum, e desabafar e colocar pra fora seus sentimentos pode ser uma forma de lidar com a situação. Mesmo que não pareça, existem muitas pessoas em nossas vidas capazes de nos ajudar e apoiar em momento de desesperança. Não tenha vergonha de pedir ajuda.
  6. Procure ajuda profissional: sozinho você pode fazer apenas uma parte do trabalho de desenvolver seu autoconhecimento e regular seu estado de humor, mas com a ajuda de um bom profissional, é possível superar suas dores emocionais e encontrar soluções para os problemas e aspectos negativos da sua vida. O profissional ajudará você a ter de uma vida mais saudável e próxima dos seus desejos e valores.

Lembre-se que a vida é feita de momentos alegres e tristes, e isso é perfeitamente natural para todos nós, seres humanos. Embora seja impossível viver sem nenhum momento de tristeza, nós podemos tentar diminuí-los ao tratar com a ajuda dos profissionais de saúde mental os nossos pensamentos, emoções e comportamentos, e, consequentemente, nosso estado de humor. O profissional de saúde mental irá ajudar você e definir o melhor tratamento para o seu caso.

Quatro coisas que você pode fazer para ajudar a prevenir o suicídio e promover a saúde mental

Você certamente já sabe que os índices de suicídio vêm subindo drasticamente em todo o mundo, e que as pessoas que pensam e planejam suicídio costumam dar sinais e pedir algum tipo de ajuda, pois precisam de amparo emocional e compreensão. Mas você sabe o que fazer efetivamente para ajudar a prevenir o suicídio ?

Você sabe como agir não só no setembro amarelo, mas durante toda sua vida, em favor da promoção da saúde mental e da prevenção ao suicídio? Você em algum momento já procurou se informar sobre o que é a depressão? Sabe quais os seus principais sintomas? Você conhece a rede de saúde mental do seu município, seja ela pública ou privada? Você em algum momento faz piada com os termos retardado, bipolar, louco? Você acredita que ir a um psiquiatra ou psicólogo é uma atitude extrema de pessoas que estão realmente doentes? E quando aquele amigo mais irritado que causa problemas em todo lugar que vocês vão ou aquela amiga que discute por qualquer coisa estão em crise, você conversa com eles ou apenas se afasta sem tentar compreender o por que eles agem assim?

As suas respostas a todas essas perguntas podem ajudá-lo a perceber se você é ou não alguém que ajuda a promover saúde mental, e, consequentemente, prevenir o suicídio. Caso suas respostas façam você refletir e querer aprender como agir de forma prática, veja algumas dicas que podem ajudá-lo a apoiar aqueles que sofrem.

  1. Algum amigo ou familiar expressou uma mudança de humor acentuada, passou a ficar irritado ou triste com mais facilidade, não aceitar convites pra realizar atividades que gostava de fazer, passou a se isolar ou se afastar de forma muito brusca: converse com essa pessoa, confirme se está tudo bem com ela e se pode ajudá-la em algo. Faça isso com certa frequência e deixe claro que essa pessoa pode contar com você sempre.
  2. Quando a pessoa te contar um problema pelo qual ela está passando, não dê soluções que são simples para você. Não tente resolver o problema dela ou sugerir que ela enfrente aquilo a qualquer custo. Em vez disso, pergunte se você pode ajudá-la de alguma forma, se ela gostaria de sair para caminhar, comer alguma coisa com você enquanto conversam melhor sobre o assunto. Ser acolhido sempre ajuda.
  3. Se alguém disser a você que está pensando em tirar a própria vida, não é necessário se desesperar, pois essa pessoa já está assustada e sofrendo muito. Permita que ela fale, procure conversar e compreender pelo que ela está passando, quais suas maiores dores e seus maiores problemas, deixe que ela “desabafe” e sugira fontes de apoio psicológico profissional (psicólogos, psiquiatras, CVV, ou outros recursos que estejam disponíveis na rede de apoio).
  4. Se for possível, não deixe a pessoa sozinha em momentos que considere críticos. Caso aconteça uma situação de emergência, busque apoio imediato no CVV – 188, SAMU – 192 ou leve a pessoa imediatamente ao pronto socorro ou hospital.

Queremos lembrar que ninguém é 100% responsável pelo outro, mas você é responsável por tentar ser alguém melhor. Converse com aquele amigo ou familiar que você sente que precisa de ajuda, abra o assunto nos grupos de amigos, ouça e acolha.

É fundamental perder o medo de falar sobre o assunto e oferecer ajuda a quem precisa. Nas horas difíceis pode fazer total diferença ter com quem conversar. Muitas vezes as pessoas precisam apenas ser ouvidas e acolhidas. O melhor a fazer nessas situações é não julgar, acolher e direcionar para os profissionais especializados.

Essas são pequenas atitudes que podem ser praticadas todos os dias, e não apenas no mês de setembro.

Escolha Voar Alto

Vamos derrubar Tabus? Vamos falar sobre suicídio

Diante de toda a mudança que vem acontecendo no mundo, falar em saúde mental se tornou mais urgente do que nunca. No Brasil, 32 pessoas tiram a própria vida todos os dias, e a cada 45 minutos em média um brasileiro morre vítima de suicídio. Compreender as causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir esses números tristes.

As razões para o suicídio podem ser as mais variadas, porém, o que mais assusta é que muitas pessoas já tiveram essa intenção em algum momento da vida. Segundo estudos da Unicamp, 17% dos brasileiros em algum momento pensaram em tirar a própria vida, e desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

Diante dessa triste realidade, acreditamos que as primeiras medidas que se podem tomar partem da prevenção e da educação: é necessário falar sobre o assunto, derrubar os tabus que envolvem o suicídio e compartilhar informações ligadas ao tema. Essas medidas já foram tomadas com outros temas também tabus como o sexo, as drogas, as doenças sexualmente transmissíveis, o anticoncepcional e todos os outros assuntos que viraram grandes causas de prevenção e enfrentamento, ajudando a proteger milhares de pessoas.

O mês de Setembro foi escolhido simbolicamente como o mês da luta pela prevenção ao suicídio, e acabou tornando-se o mês onde as pessoas estão mais abertas para receberem informações e aprenderem sobre ao assunto. Então, queremos ensinar a você que para prevenir um suicídio, é fundamental aprender a acolher sem criticar, conversar sem julgar, escutar e compreender os sentimentos daqueles sofrem com ansiedade, tristeza, medo, solidão e tantos outros sentimentos que causam dores emocionais e precisam ser respeitados e tratados com paciência e cuidado.

É preciso reconhecer sinais, diferenciar mitos de verdades, conversar, ouvir profissionais e conhecer os canais de apoio como o CVV 188 (Centro de Valorização da Vida), que disponibiliza orientação e atendimento gratuito 24 horas todos os dias. Além de tudo isso, falar sobre o assunto também é uma solução para que possamos praticar a empatia e enxergar com os olhos de quem pensa em suicídio, e quem sabe assim sermos capazes de apoiá-los.

O que sabemos é que essas pessoas tem em comum um grande sofrimento emocional para o qual não vêem saída, encontrando no suicídio uma forma de resolver seus problemas, acabar com a dor, pois não necessariamente o desejo dessa pessoa é de morrer. Portanto, a dor emocional que a pessoa sente precisa ter fim, e de alguma forma ela precisa ser curada, ressignificada e transformada, pois assim como os outros sentimentos vistos como positivos, a dor precisa encontrar sua forma de expressão. Por isso, os canais de comunicação para que todos possam pedir ajuda devem sempre permanecer abertos.

Seja um ponto de luz na vida dos outros todos os dias, e use o Setembro Amarelo como plataforma de comunicação e prevenção.

Encontre em nós apoio para Voar Alto.

Sete dicas que vão te auxiliar a superar a depressão.

Agora que você consegue compreender o que é como são definidos os sintomas para diagnóstico de depressão, gostaríamos de deixar claro que para o tratamento dessa psicopatologia, é indispensável a combinação da terapia medicamentosa, psicoterapia e estratégias comportamentais.

Por isso, gostaríamos de apresentar algumas dicas que acreditamos que vão AUXILIAR você na luta contra a depressão:

1. Se afaste de situações estressantes: a longo prazo, situações estressantes produzem um hormônio chamado Cortisol, que em excesso causa vários problemas e um deles é a depressão. Portanto, utilize técnicas que auxiliem na redução de estresse e aumento do relaxamento.
2. Fortaleça sua rede de apoio: mantenha-se próximo das pessoas as quais você se sente acolhido, que gostem de você e sejam capazes de estar ao seu lado quando seus sentimentos forem tristes e dolorosos, e seus pensamentos estiverem negativos. Familiares e amigos são as pessoas mais indicadas para estarem ao seu lado nesses momentos.
3. Aprenda a questionar seus pensamentos: as pessoas que sofrem do transtorno depressivo costumam ter um fluxo de pensamentos negativos e de culpa muito maior do que as outras pessoas. Aprender a percebê-los e questioná-los é importante para avaliar se realmente são verdadeiros. Essa técnica costuma ajudar a melhorar a qualidade do seu humor. Fazer psicoterapia certamente pode auxiliar você a modificar esses padrões de pensamentos e emoções.
4. Procure resistir à procrastinação e defina prazos: a depressão causa a perda de energia física, assim como dificuldade de concentração, o que faz com que a procrastinação pareça sempre a melhor opção. Todavia, a procrastinação aumenta a culpa, o sentimento de incapacidade e frustração, o que alimenta o círculo vicioso iniciado nos pensamentos negativos. Para isso, é importante definir prazos e gerenciar o seu tempo de forma que você cumpra as pequenas metas diárias que vão te ajudar a se sentir mais eficiente e capaz.
5. Estimule sua serotonina para que seja produzida naturalmente: a serotonina é o principal hormônio relacionado ao bem-estar e a felicidade. Ele pode ser produzido naturalmente ao você realizar atividades físicas como caminhada, corrida, yoga, entre outras. Além disso, alguns cientistas afirmam que também é possível produzir serotonina ao relembrar de momentos felizes, receber contatos físicos como abraços e massagens, ou mesmo quando tomamos sol. Escolha a forma que mais motiva você e estimule diariamente sua produção de serotonina.
6. Cuide dos seus hábitos alimentares: muitos são os nutrientes que podem interferir na manutenção dos sintomas de depressão, como o zinco, por exemplo. Antes de realizar qualquer mudança alimentar, procure auxílio de um nutricionista.
7. Atenção à higiene do sono: sono e humor estão diretamente ligados, portanto, cuidar da higiene no seu sono pode melhorar a qualidade dele e, consequentemente, ajudar a estabilizar o seu humor. Para isso, sugerimos que desligue os aparelhos eletrônicos pelo menos uma hora antes de ir para a cama, beba água, vá ao banheiro e reduza a luminosidade se for possível. Evite usar o quarto para trabalhar ou qualquer outra coisa que não seja o seu descanso.

É fundamental nesse momento trazer para perto de você pessoas que te façam bem, que coloquem você para cima. Corte relações tóxicas, se concentre no que é importante e traz prazer para sua vida. Escolher Voar Alto depende de você, não se trata de egoísmo, mas sim de autocuidado, autocompaixão e amor próprio. Para sair da depressão, você precisa cuidar da sua saúde mental, um dos sseus bens mais preciosos.

Essas dicas colocadas em prática não substituem o acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, elas representam sugestões que vão servir como complemento ao tratamento médico e psicológico.

Ansiedade x Produtividade

Quantas vezes você diria que sua ansiedade afetou diretamente sua organização, planejamento, ou mesmo a criação de suas metas e objetivos? Muitas, não é mesmo? Gostaríamos de dizer que você não está sozinho, pois segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com aproximadamente 18,6 milhões de brasileiros sofrendo com transtornos de ansiedade.

Acreditamos que isso se deve a vários fatores, tais como o amplo acesso à informação, notícias e tecnologias – fator que torna as pessoas aceleradas; foco exagerado no futuro, questão que acaba prejudicando a saúde física e mental das pessoas, entre outros diversos pontos. Esse cenário demonstra a importância da procura de ajuda profissional, principalmente quando percebemos que estamos hipersensíveis, disparando respostas disfuncionais às diversas situações, causando prejuízos e interferindo diretamente em nossa funcionalidade e produtividade.

Pessoas com transtorno de ansiedade costumam ter pensamentos acelerados e negativos, baixa atenção e capacidade de concentração reduzida. Cada um desses sintomas interfere diretamente na produtividade e gera um grande impacto na vida, além do sofrimento psíquico. Naturalmente, as pessoas que sofrem com a redução da produtividade e capacidade laboral costumam se sentir culpados, o que pode provocar o rebaixamento da autoestima e do senso da capacidade e resolutividade.

Infelizmente, não existe uma receita direta que possa ser dada para que você consiga controlar sua ansiedade e voltar à sua produtividade, mas o caminho para a melhora da sua ansiedade começa em compreender como ela se manifesta em seu corpo, quais os pensamentos e comportamentos que ela gera e como ela se instalou na sua rotina diária. É importante aprender a perceber de onde ela vem e quais os seus gatilhos, para que durante a terapia possam ser criadas estratégias que ajudem você a lidar com cada um desses aspectos.

Sempre que sentir que sua ansiedade está muito mais forte do que deveria, tente voltar e se “ancorar” no momento presente, pois esse é o único lugar onde podemos ter controle sobre a nossa realidade. Prestar atenção na sua respiração pode ser uma boa dica para ajudar você a “ancorar” no momento presente. Incluir atividades prazerosas no seu dia-a-dia também costuma causar muitos efeitos positivos na redução e controle da sua ansiedade.

Lembre-se nessas horas de conversar com você mesmo como falaria com um amigo. Se pergunte sempre se o que está sentindo é um fato ou uma dedução da situação, e foque nas coisas simples que a vida oferece. Essa é uma estratégia auto-regulatória e deve ser colocada em prática não apenas nos casos de ansiedade, mas em todos os momentos da sua vida.

A nossa tendência é de sempre julgarmos a nós mesmos e sermos punitivos e críticos conosco. Quando estamos sofrendo com transtorno ansioso, fazemos tudo isso naturalmente, e nesse momento o melhor a fazer é praticar a autocompaixão, sendo compassivo e cuidadoso e vivendo um dia de cada vez.

Lidar com a ansiedade requer treinamento e orientação, e isso é fundamental para que você volte a ser capaz de ser produtivo, organizado e seguir planejando sua vida apesar da sua ansiedade. Um dia de cada vez, por mais simples que seja, já ajudará você a ser mais organizado e capaz de controlar sua ansiedade. Lembre-se: você é uma pessoa com ansiedade e não o contrário, ela faz parte da sua vida, mas não deve roubar o seu tempo e produtividade.

Em casos onde a ansiedade torna você disfuncional e interfere na sua produtividade, é muito importante o tratamento psicológico para redução dos sintomas e a melhora na sua qualidade de vida. Nós na Escolha Voar Alto estamos sempre disponíveis para te impulsionar a Voar cada ver mais Alto.

O que não está legal na sua vida pode ser a causa da sua ansiedade

A ansiedade aparece em nossas vidas muitas vezes de formas diferentes. Em algumas pessoas, ela aparece na hora de realizar uma prova, ou na perda do sono à noite, com a cabeça cheia de preocupações que parecem muito distantes de resolver. Para outras pessoas, pode ser que a ansiedade impeça elas de falar em uma reunião de trabalho, de sair com os colegas para um restaurante, ou mesmo provoque um pânico total, sem nenhum motivo aparente, mas cheio de sintomas físicos desconfortáveis.

Seja qual for a forma em que a ansiedade aparece na sua vida, queremos informar a você que a ansiedade é completamente tratável, e, com o cuidado adequado, você pode sim voltar a viver bem, tendo controle do que sente e não permitindo que ansiedade interfira na sua saúde.

A terapia cognitivo-comportamental (referencial teórico da nossa equipe da Escolha Voar Alto) provou ser totalmente eficaz no tratamento não só da ansiedade, como de muitos outros transtornos psicológicos. Geralmente os pacientes apresentam uma evolução perceptível logo ao iniciar o processo terapêutico.

Como já falamos, a TCC é uma forma estruturada de psicoterapia que se propõe a orientar o paciente sobre a influência que os pensamentos tem sobre as situações que vivemos, e como tudo isso influencia e altera o nosso estado de humor e consequentemente a forma que nos comportamos. Ou seja, a forma como você interpreta e compreende uma situação determina o modo como você sente e o modo como você se comporta.

Esse modelo terapêutico tem como um dos objetivos principais auxiliar você no reconhecimento dos seus pensamentos que geram sofrimento e transtornos psicológicos, permitindo que você mesmo compreenda seus padrões de pensamentos, emoções e comportamento (modelo cognitivo). Dessa forma, você aprenderá a parar de agir de forma automática e disfuncional, sendo capaz de reestruturar sua vida e tomar decisões sob outra ótica.

Infelizmente, para que a ansiedade tenha surgido em sua vida, algo não estava legal, e, por isso, ela se manifestou. Então, sugerimos que agora você pare e analise o que pode não estar satisfatório em sua vida e ter causado o aumento da sua ansiedade, provocando os sintomas que você tem experimentado.

Pode ser o seu trabalho, a sua vida amorosa, sua vida financeira, o fato de você não saber dizer não e se sentir cansado, uma decisão importante que só você pode tomar, mudanças recentes que podem ter desorganizado sua rotina. Muitas coisas podem provocar o aumento da ansiedade, mas é fundamental que você se pergunte sempre “o que não está bom na minha vida?”. Assim, juntos dentro do processo terapêutico iremos cuidar não só do seus sintomas físicos e psicológicos, mas também da reestruturação da sua vida para que você possa voltar a Voar Alto.

Por que a Inteligência Emocional é importante para as empresas?

Com o ritmo cada vez mais acelerado e os processos cada vez mais complexos no mundo corporativo, é essencial ter uma equipe de funcionários capaz de manter o foco, se auto motivar e ser flexível quando necessário. Nas principais organizações mundiais, a Inteligência Emocional tem sido cada vez mais valorizada e difundida como algo saudável para o empregado, e em consequência para os negócios. Hoje com frequência os processos seletivos buscam profissionais que sabem direcionar suas habilidades emocionais para alcançar resultados e garantir o cumprimento de metas corporativas.

Com a aplicação de ferramentas da Inteligência Emocional, é possível perceber se um profissional tem a habilidade de agir de maneira eficiente ao lidar com suas emoções e as do outro. Essa é uma característica fundamental para aumentar a empatia e diminuir os problemas com a comunicação e o relacionamento, que são consideradas as maiores causas das demissões do mundo corporativo nos dias de hoje.

Os principais benefícios da Inteligência Emocional para sua vida profissional são:

  1. Capacidade de autogestão;
  2. Capacidade para alinhar escolhas do dia a dia com os valores e propósitos profissionais;
  3. Direcionamento profissional mais coerente;
  4. Relações pautadas na assertividade;
  5. Desenvolvimento pessoal para alta produtividade.

Por meios de estratégias específicas, é possível identificar os pontos vulneráveis e planejar o aperfeiçoamento de várias áreas da empresa, de forma eficaz e alinhada com seus objetivos.

Mais do que nunca a cultura organizacional tem ganhado destaque, e, para isso, os colaboradores precisam ser flexíveis. As empresas também precisam estar atentas para manter um ambiente propício que permita a flexibilidade e empodere sua equipe para desenvolver e lidar com os fatores emocionais com empatia. É importante que a empresa seja capaz de demonstrar estratégias motivacionais para garantir o bem-estar da equipe a o desenvolvimento de seus colaboradores.

Acreditamos que a Inteligência Emocional é um fator fundamental para o seu sucesso financeiro e profissional, e claro, da sua empresa. Ser capaz de alinhas suas emoções com seus objetivos é a base para desenvolver a eficiência e automotivação necessárias para ser criativo e produzir com o máximo de eficácia que o mundo corporativo exige de você.

Na Escolha Voar Alto auxiliamos você no desenvolvimento na sua Inteligência Emocional com foco na sua vida profissional, para que juntos possamos traçar seus objetivos de desenvolvimento, preparando você para o mercado de trabalho.

Quais as vantagens de desenvolver inteligência emocional?

A inteligência emocional, segundo o especialista no assunto Daniel Goleman, consiste em uma competência que acontece com o desenvolvimento de habilidades específicas. Essas habilidades, tornam as pessoas capazes de reconhecer e saber lidar com seus próprios sentimentos e emoções, como também as emoções dos outros indivíduos. Essa competência auxilia as pessoas a alcançarem melhores resultados em diferentes áreas de suas vidas.

No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman apresenta um dado interessante: o nosso quociente intelectual (QI) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, empatia e esperança.

Há algum tempo, a ciência tradicional começou a perceber que o QI de uma pessoa não indicava necessariamente o sucesso pessoal e profissional dela. O segredo para alcançar o sucesso que tanto buscamos está em associar o QI com o que chamamos de Inteligência Emocional ou coeficiente emocional (QE para os íntimos).

Saber como agir diante de situações que mobilizam grandes cargas emocionais não é algo simples, mas é fundamental para lidar com as mais variadas situações, que vão desde um desentendimento profissional a um problema do trânsito, lidar consigo mesmo e com o outro e saber como agir com emoção e racionalidade.

O QI e a Inteligência Emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto, e esse tipo de desajuste traz consequências para sua vida pessoal e profissional muitas vezes devastadoras.

São muitas as vantagens ao desenvolver sua inteligência emocional, e você certamente reconhecerá como necessários para desenvolver relações cada vez mais direcionadas para aquilo que realmente importa, seja pessoal ou profissionalmente.

São vantagens que você certamente terá ao desenvolver sua Inteligência Emocional:

  1. Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
  2. Maior empatia com o outro;
  3. Menor número de desentendimentos nas relações;
  4. Mais equilíbrio emocional, maior clareza na tomada de decisão em assuntos importantes;
  5. Melhor gestão de tempo e aumento da produtividade;
  6. Aumento da autoestima e autoconfiança.

Sabemos que essa é uma competência muito mais complexa do que parece, pois ter inteligência emocional está muito longe de ser apenas uma pessoa serena, simpática ou ter paciência. A Inteligência Emocional envolve autoconhecimento, empatia social, autocompaixão e é sem duvida uma competência fundamental para uma carreira bem sucedida. Se você perceber que precisa de ajuda para desenvolver essa competência, não deixe de buscar a orientação de profissionais especializados.

Cinco habilidades de pessoas com inteligência emocional

Os psicólogos Peter Salovey e Jonh D.Mayer definiram inteligência emocional como “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, além de saber regulá-la em si mesmo e nos outros.”
Na prática, isso quer dizer que inteligência emocional está diretamente relacionada à percepção das emoções, suas interpretações sobre elas e os comportamentos que elas provocam. A forma como você gerencia todo esse ciclo e o transmite para o mundo externo diz muito sobre o desenvolvimento da sua inteligência emocional.
Segundo o psicólogo Daniel Goleman, inteligência emocional exige um conjunto de cinco habilidades:

  1. Autoconsciência: Capacidade de reconhecer as próprias emoções. Se você tem consciência dos seus sentimentos, você amplia sua capacidade de tomar decisões.
  2. Autorregulação: Capacidade de lidar com as próprias emoções. Quando você é capaz de regular suas emoções, você consegue direcioná-las para alcançar suas metas e objetivos. Quando sentir que está com dificuldade em lidar com a situação e suas emoções ao mesmo tempo, tente manter-se calmo e olhar a situação de forma realista. Pense em todas as maneiras de resolver a situação e só depois tome sua decisão.
  3. Automotivação: Capacidade de se motivar e de se manter motivado. Haja de maneira consciente, não faça tudo no modo automático. Use a atenção plena como aliada para focar sua atenção no que é realmente necessário para alcançar seus objetivos. Sentimentos negativos vão sempre afastar você dos seus objetivos.
  4. Empatia: Capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros. Saber reconhecer as emoções das pessoas ao seu redor e estar sintonizado com o mundo.
  5. Habilidades sociais: Conjunto de capacidades envolvidas na interação social. Essa habilidade é a base para uma boa liderança e para o sucesso. Só é possível colocá-la em prática quando já temos nossa empatia desenvolvida de forma consciente.

Essas habilidades vão muito além de apenas ser simpático. Todas elas podem ser aprendidas e desenvolvidas, mas como em tudo na vida, é necessário que coloquemos em prática em nossa rotina diária.
Não é fácil, mas a prática de cada uma dessas habilidades, sem dúvida permite que você seja capaz de ampliar sua Inteligência Emocional em todas as áreas da sua vida. Lembre-se que a maneira como você se relaciona com suas emoções influencia diretamente todos os seus relacionamentos pessoais e profissionais.
Acreditamos que utilizar as emoções a seu favor, em vez de se tornar refém delas, é sem dúvida um grande passo para alcançar o sucesso pessoal e profissional e voar cada vez mais alto.

Vamos falar sobre amor próprio na prática?

Amor próprio. Não sei se existe no senso comum um termo mais usado para definir o sentimento de gostar de si mesmo, respeitar e reconhecer em si capacidades e limites e definir autoestima. Para muitos, o amor próprio virou uma espécie de “mito”, algo quase impossível de ser alcançando, quem dirá vivido.

Termos muito bonitos e falas muito altruístas e motivadoras são características daqueles que buscam convencer você que é possível aprender a ter muito amor próprio. Porém, a verdade é que poucos dizem na prática aquilo que é preciso desenvolver para alcançar definitivamente o “mito” do amor próprio.

Pensando nisso, fizemos para você esse texto com algumas características que costumamos estimular em nossos pacientes para auxiliar o aumento na autoestima, e, consequentemente, amar a si mesmos sem amarras, aprendendo com suas próprias experiências e angústias.

Desenvolver seu autoconhecimento é, sem dúvida, um dos principais objetivos que temos no auxílio da descoberta do amor próprio. Compreender como pensamos, como interpretamos a vida, quais nossas crenças mais íntimas e nossos comportamentos disfuncionais, são alguns dos aspectos que auxiliam você no desenvolvimento do processo de autoconhecimento.

Aceitar as próprias imperfeições não é fácil, nós sabemos e estamos com você na hora de mudar aquilo que é possível e aceitar e aprender a lidar com aquilo que não é possível mudar. Acreditamos que como seres humanos somos imperfeitos por natureza, e estamos aqui para aprender e nos desenvolver junto com nossos pacientes. Nosso objetivo é auxiliar você a compreender suas imperfeições, de onde vieram e para que servem, e se amar com todas elas.

Conhecer seus limites, suas potencialidades, características positivas ou não, é outro aspecto que costumamos trabalhar em terapia, para que você seja capaz de reconhecer aquilo pode interferir nas suas metas e objetivos profissionais e pessoais. Assim, você será capaz de lidar com você mesmo em qualquer situação, facilitando a sua tomada de decisão para escolhas mais eficazes na resolução de problemas.

Aprender a praticar a autocompaixão é fundamental para desenvolver um amor próprio forte e capaz de lidar com os erros e acertos que qualquer ser humano está sujeito a viver. Como seres humanos, somos seres passíveis de erros, perdas e equívocos que nos trazem consequências. A autocompaixão nos ajuda a não carregar a culpa que isso traz, mas absorver a dor, transformando-a em aprendizado e evolução. A autocompaixão é fundamental para qualquer pessoa que busca desenvolver o amor próprio.

Aprender a gostar da própria companhia, compreender a diferença entre estar sozinho e ser solitário. Quando estamos sozinhos, costumamos curtir o momento, fazer aquilo que gostamos, que temos prazer e nos faz sentir felizes com nós mesmos. Ser solitário costuma ser cheio de emoções densas e tristes, com dificuldade em encontrar prazer sozinho nas atividades que gosta, e apresenta muitas vezes uma grande necessidade de buscar companhia, o que acaba provocando uma série de erros nas relações de amizade e afetividade. Na clínica ajudamos nossos pacientes a “se bastar”, isto é, sua companhia é prazerosa o suficiente para você mesmo, e você será capaz de ser o bastante para você e escolher estar com o outro por prazer, e não mais por necessidade emocional.

Acreditamos também que manter uma rotina de autocuidado diário é fundamental no desenvolvimento do amor próprio. Incentivamos a todos os nossos pacientes a iniciarem mudanças em suas rotinas, incluindo práticas de atividades que  interessem a eles e sejam funcionais em seu dia a dia e possibilidades financeiras. Uma rotina diária de auto cuidado prazerosa, vai proporcionar a você bem estar e tranquilidade para fazer suas escolhas e tomar suas decisões.

Dentro da clínica muitas outras características surgem, e juntos como uma dupla – terapeuta e paciente – poderemos encontrar formas únicas e específicas para cada um dos seus aspectos de personalidade ou comportamento. Vamos trabalhar nas questões que podem estar dificultando a você encontrar e reconhecer toda a potência que você pode ter quando perceber que se amar é o caminho para alcançar os mais altos voos.