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Vamos falar sobre depressão?

Já sabemos que a tristeza é uma emoção básica, e, portanto, acompanha todos os seres humanos em qualquer idade. A tristeza pode ser causada pelos mais diversos motivos, mas o que não podemos esquecer é que a tristeza é uma emoção que ajuda as pessoas na reformulação de processos cognitivos e na reflexão das situações vividas. Para algumas pessoas, pode ser que a tristeza se torne mais frequente e persistente, o que pode ser um sinal de depressão. Mas afinal, o que é a depressão?

Precisamos deixar claro que a depressão é considerada uma psicopatologia, com diagnóstico claro e sintomas pré-definidos pelo CID-10 ou pelo DSM, que incluem tristeza persistente por duas semanas ou mais, perda do prazer nas atividades que antes eram prazerosas (anedonia), desmotivação, alterações de sono e apetite, entre outros sintomas.

Lembre-se que a tristeza é natural e tende a ser passageira, enquanto a depressão é persistente e geralmente interfere diretamente na produtividade e nas relações pessoais e profissionais. Em geral, não importa o que a pessoa faça, a tristeza continua presente, com dificuldade de enxergar as possibilidades que o futuro lhe reserva.

Ainda hoje a ciência não consegue precisar sobre qual a causa exata do transtorno depressivo, porém, já existem muitos agentes conhecidos e comprovados, que envolvem fatores genéticos, experiências de vida (problemas financeiros, de relacionamento, desemprego, aposentadoria, etc), eventos estressantes (assaltos, acidentes, sequestros, morte de pessoas significativas), doenças físicas crônicas, abuso de substâncias e outras questões que combinadas podem influenciar o início do transtorno ou ainda episódios de recaída.

Nesse contexto podemos afirmar ainda que as características de personalidade de cada indivíduo influenciam diretamente o entendimento de cada um desses eventos, sendo um fator fundamental para desencadear ou não um transtorno.

Infelizmente essa doença é muito mais comum do que parece, e embora a maioria dos quadros sejam considerados leves, uma em cada dez pessoas terá um episódio moderado ou grave. Por isso, é importante que você seja capaz de reconhecer quando a tristeza se tornar um problema.

Os sintomas psicológicos são definidos como:

1. Sentir tristeza ou angústia sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia, por pelo menos duas semanas seguidas sem melhorar em momento nenhum dentro desse período;
2. Perda do prazer em atividades que eram prazerosas (anedonia);
3. Redução da capacidade de concentração, lentidão no fluxo de pensamentos capazes de influenciar na produtividade e eficiência;
4. Sentimento de culpa e desvalia a maior parte do tempo;
5. Pensamentos de morte ou automutilação como forma de alívio para tristeza.

Já os sintomas físicos podem ser definidos como:

1. Aumento ou diminuição no apetite;
2. Aumento ou diminuição do sono;
3. Perda da libido;
4. Sentir-se fraco, cansado ou sem energia para realizar as atividades do dia-a-dia;
5. Choro fácil, sem motivo aparente;
6. Perda do ritmo e da capacidade de executar as atividades diárias.

É importante saber que para o diagnóstico da depressão, não é preciso que se apresentem todos esses sintomas, mas que alguns deles estejam presentes junto com prejuízos sociais, pessoais e profissionais. Essas informações ajudarão no diagnóstico da depressão, que deve ser feito somente por profissionais especializados em saúde mental.

Sete dicas que vão te auxiliar a superar a depressão.

Agora que você consegue compreender o que é como são definidos os sintomas para diagnóstico de depressão, gostaríamos de deixar claro que para o tratamento dessa psicopatologia, é indispensável a combinação da terapia medicamentosa, psicoterapia e estratégias comportamentais.

Por isso, gostaríamos de apresentar algumas dicas que acreditamos que vão AUXILIAR você na luta contra a depressão:

1. Se afaste de situações estressantes: a longo prazo, situações estressantes produzem um hormônio chamado Cortisol, que em excesso causa vários problemas e um deles é a depressão. Portanto, utilize técnicas que auxiliem na redução de estresse e aumento do relaxamento.
2. Fortaleça sua rede de apoio: mantenha-se próximo das pessoas as quais você se sente acolhido, que gostem de você e sejam capazes de estar ao seu lado quando seus sentimentos forem tristes e dolorosos, e seus pensamentos estiverem negativos. Familiares e amigos são as pessoas mais indicadas para estarem ao seu lado nesses momentos.
3. Aprenda a questionar seus pensamentos: as pessoas que sofrem do transtorno depressivo costumam ter um fluxo de pensamentos negativos e de culpa muito maior do que as outras pessoas. Aprender a percebê-los e questioná-los é importante para avaliar se realmente são verdadeiros. Essa técnica costuma ajudar a melhorar a qualidade do seu humor. Fazer psicoterapia certamente pode auxiliar você a modificar esses padrões de pensamentos e emoções.
4. Procure resistir à procrastinação e defina prazos: a depressão causa a perda de energia física, assim como dificuldade de concentração, o que faz com que a procrastinação pareça sempre a melhor opção. Todavia, a procrastinação aumenta a culpa, o sentimento de incapacidade e frustração, o que alimenta o círculo vicioso iniciado nos pensamentos negativos. Para isso, é importante definir prazos e gerenciar o seu tempo de forma que você cumpra as pequenas metas diárias que vão te ajudar a se sentir mais eficiente e capaz.
5. Estimule sua serotonina para que seja produzida naturalmente: a serotonina é o principal hormônio relacionado ao bem-estar e a felicidade. Ele pode ser produzido naturalmente ao você realizar atividades físicas como caminhada, corrida, yoga, entre outras. Além disso, alguns cientistas afirmam que também é possível produzir serotonina ao relembrar de momentos felizes, receber contatos físicos como abraços e massagens, ou mesmo quando tomamos sol. Escolha a forma que mais motiva você e estimule diariamente sua produção de serotonina.
6. Cuide dos seus hábitos alimentares: muitos são os nutrientes que podem interferir na manutenção dos sintomas de depressão, como o zinco, por exemplo. Antes de realizar qualquer mudança alimentar, procure auxílio de um nutricionista.
7. Atenção à higiene do sono: sono e humor estão diretamente ligados, portanto, cuidar da higiene no seu sono pode melhorar a qualidade dele e, consequentemente, ajudar a estabilizar o seu humor. Para isso, sugerimos que desligue os aparelhos eletrônicos pelo menos uma hora antes de ir para a cama, beba água, vá ao banheiro e reduza a luminosidade se for possível. Evite usar o quarto para trabalhar ou qualquer outra coisa que não seja o seu descanso.

É fundamental nesse momento trazer para perto de você pessoas que te façam bem, que coloquem você para cima. Corte relações tóxicas, se concentre no que é importante e traz prazer para sua vida. Escolher Voar Alto depende de você, não se trata de egoísmo, mas sim de autocuidado, autocompaixão e amor próprio. Para sair da depressão, você precisa cuidar da sua saúde mental, um dos sseus bens mais preciosos.

Essas dicas colocadas em prática não substituem o acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, elas representam sugestões que vão servir como complemento ao tratamento médico e psicológico.

Ansiedade x Produtividade

Quantas vezes você diria que sua ansiedade afetou diretamente sua organização, planejamento, ou mesmo a criação de suas metas e objetivos? Muitas, não é mesmo? Gostaríamos de dizer que você não está sozinho, pois segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com aproximadamente 18,6 milhões de brasileiros sofrendo com transtornos de ansiedade.

Acreditamos que isso se deve a vários fatores, tais como o amplo acesso à informação, notícias e tecnologias – fator que torna as pessoas aceleradas; foco exagerado no futuro, questão que acaba prejudicando a saúde física e mental das pessoas, entre outros diversos pontos. Esse cenário demonstra a importância da procura de ajuda profissional, principalmente quando percebemos que estamos hipersensíveis, disparando respostas disfuncionais às diversas situações, causando prejuízos e interferindo diretamente em nossa funcionalidade e produtividade.

Pessoas com transtorno de ansiedade costumam ter pensamentos acelerados e negativos, baixa atenção e capacidade de concentração reduzida. Cada um desses sintomas interfere diretamente na produtividade e gera um grande impacto na vida, além do sofrimento psíquico. Naturalmente, as pessoas que sofrem com a redução da produtividade e capacidade laboral costumam se sentir culpados, o que pode provocar o rebaixamento da autoestima e do senso da capacidade e resolutividade.

Infelizmente, não existe uma receita direta que possa ser dada para que você consiga controlar sua ansiedade e voltar à sua produtividade, mas o caminho para a melhora da sua ansiedade começa em compreender como ela se manifesta em seu corpo, quais os pensamentos e comportamentos que ela gera e como ela se instalou na sua rotina diária. É importante aprender a perceber de onde ela vem e quais os seus gatilhos, para que durante a terapia possam ser criadas estratégias que ajudem você a lidar com cada um desses aspectos.

Sempre que sentir que sua ansiedade está muito mais forte do que deveria, tente voltar e se “ancorar” no momento presente, pois esse é o único lugar onde podemos ter controle sobre a nossa realidade. Prestar atenção na sua respiração pode ser uma boa dica para ajudar você a “ancorar” no momento presente. Incluir atividades prazerosas no seu dia-a-dia também costuma causar muitos efeitos positivos na redução e controle da sua ansiedade.

Lembre-se nessas horas de conversar com você mesmo como falaria com um amigo. Se pergunte sempre se o que está sentindo é um fato ou uma dedução da situação, e foque nas coisas simples que a vida oferece. Essa é uma estratégia auto-regulatória e deve ser colocada em prática não apenas nos casos de ansiedade, mas em todos os momentos da sua vida.

A nossa tendência é de sempre julgarmos a nós mesmos e sermos punitivos e críticos conosco. Quando estamos sofrendo com transtorno ansioso, fazemos tudo isso naturalmente, e nesse momento o melhor a fazer é praticar a autocompaixão, sendo compassivo e cuidadoso e vivendo um dia de cada vez.

Lidar com a ansiedade requer treinamento e orientação, e isso é fundamental para que você volte a ser capaz de ser produtivo, organizado e seguir planejando sua vida apesar da sua ansiedade. Um dia de cada vez, por mais simples que seja, já ajudará você a ser mais organizado e capaz de controlar sua ansiedade. Lembre-se: você é uma pessoa com ansiedade e não o contrário, ela faz parte da sua vida, mas não deve roubar o seu tempo e produtividade.

Em casos onde a ansiedade torna você disfuncional e interfere na sua produtividade, é muito importante o tratamento psicológico para redução dos sintomas e a melhora na sua qualidade de vida. Nós na Escolha Voar Alto estamos sempre disponíveis para te impulsionar a Voar cada ver mais Alto.

Por que a Inteligência Emocional é importante para as empresas?

Com o ritmo cada vez mais acelerado e os processos cada vez mais complexos no mundo corporativo, é essencial ter uma equipe de funcionários capaz de manter o foco, se auto motivar e ser flexível quando necessário. Nas principais organizações mundiais, a Inteligência Emocional tem sido cada vez mais valorizada e difundida como algo saudável para o empregado, e em consequência para os negócios. Hoje com frequência os processos seletivos buscam profissionais que sabem direcionar suas habilidades emocionais para alcançar resultados e garantir o cumprimento de metas corporativas.

Com a aplicação de ferramentas da Inteligência Emocional, é possível perceber se um profissional tem a habilidade de agir de maneira eficiente ao lidar com suas emoções e as do outro. Essa é uma característica fundamental para aumentar a empatia e diminuir os problemas com a comunicação e o relacionamento, que são consideradas as maiores causas das demissões do mundo corporativo nos dias de hoje.

Os principais benefícios da Inteligência Emocional para sua vida profissional são:

  1. Capacidade de autogestão;
  2. Capacidade para alinhar escolhas do dia a dia com os valores e propósitos profissionais;
  3. Direcionamento profissional mais coerente;
  4. Relações pautadas na assertividade;
  5. Desenvolvimento pessoal para alta produtividade.

Por meios de estratégias específicas, é possível identificar os pontos vulneráveis e planejar o aperfeiçoamento de várias áreas da empresa, de forma eficaz e alinhada com seus objetivos.

Mais do que nunca a cultura organizacional tem ganhado destaque, e, para isso, os colaboradores precisam ser flexíveis. As empresas também precisam estar atentas para manter um ambiente propício que permita a flexibilidade e empodere sua equipe para desenvolver e lidar com os fatores emocionais com empatia. É importante que a empresa seja capaz de demonstrar estratégias motivacionais para garantir o bem-estar da equipe a o desenvolvimento de seus colaboradores.

Acreditamos que a Inteligência Emocional é um fator fundamental para o seu sucesso financeiro e profissional, e claro, da sua empresa. Ser capaz de alinhas suas emoções com seus objetivos é a base para desenvolver a eficiência e automotivação necessárias para ser criativo e produzir com o máximo de eficácia que o mundo corporativo exige de você.

Na Escolha Voar Alto auxiliamos você no desenvolvimento na sua Inteligência Emocional com foco na sua vida profissional, para que juntos possamos traçar seus objetivos de desenvolvimento, preparando você para o mercado de trabalho.

Quais as vantagens de desenvolver inteligência emocional?

A inteligência emocional, segundo o especialista no assunto Daniel Goleman, consiste em uma competência que acontece com o desenvolvimento de habilidades específicas. Essas habilidades, tornam as pessoas capazes de reconhecer e saber lidar com seus próprios sentimentos e emoções, como também as emoções dos outros indivíduos. Essa competência auxilia as pessoas a alcançarem melhores resultados em diferentes áreas de suas vidas.

No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman apresenta um dado interessante: o nosso quociente intelectual (QI) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, empatia e esperança.

Há algum tempo, a ciência tradicional começou a perceber que o QI de uma pessoa não indicava necessariamente o sucesso pessoal e profissional dela. O segredo para alcançar o sucesso que tanto buscamos está em associar o QI com o que chamamos de Inteligência Emocional ou coeficiente emocional (QE para os íntimos).

Saber como agir diante de situações que mobilizam grandes cargas emocionais não é algo simples, mas é fundamental para lidar com as mais variadas situações, que vão desde um desentendimento profissional a um problema do trânsito, lidar consigo mesmo e com o outro e saber como agir com emoção e racionalidade.

O QI e a Inteligência Emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto, e esse tipo de desajuste traz consequências para sua vida pessoal e profissional muitas vezes devastadoras.

São muitas as vantagens ao desenvolver sua inteligência emocional, e você certamente reconhecerá como necessários para desenvolver relações cada vez mais direcionadas para aquilo que realmente importa, seja pessoal ou profissionalmente.

São vantagens que você certamente terá ao desenvolver sua Inteligência Emocional:

  1. Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
  2. Maior empatia com o outro;
  3. Menor número de desentendimentos nas relações;
  4. Mais equilíbrio emocional, maior clareza na tomada de decisão em assuntos importantes;
  5. Melhor gestão de tempo e aumento da produtividade;
  6. Aumento da autoestima e autoconfiança.

Sabemos que essa é uma competência muito mais complexa do que parece, pois ter inteligência emocional está muito longe de ser apenas uma pessoa serena, simpática ou ter paciência. A Inteligência Emocional envolve autoconhecimento, empatia social, autocompaixão e é sem duvida uma competência fundamental para uma carreira bem sucedida. Se você perceber que precisa de ajuda para desenvolver essa competência, não deixe de buscar a orientação de profissionais especializados.

Cinco dicas para dizer “não” sem culpa

É muito comum chegarem até nós pessoas que não conseguem dizer “não”, seja por se sentirem culpadas ou por acreditarem que serão julgadas como as piores pessoas do mundo por aqueles que gostam se disserem isso. Agora pense: se você tem muitas coisas para fazer em um dia e não sabe se vai conseguir, por que aceitar mais uma coisa? Por medo de magoar? Decepcionar? Não seria melhor agir com respeito e assertividade, dizendo que, caso não seja urgente você não poderá realizar algo naquele momento, mas que poderá tentar ajudar depois?

Quando conseguimos nos expressar com educação, usando a assertividade como mecanismo de comunicação, dificilmente as pessoas se ofendem ou ficam magoadas ao receber um “não”. Mas gostaríamos de lembrar que, na maioria das vezes, o problema está em tentar adivinhar o que o outro está pensando. Essa tentativa de adivinhar pode ser uma forma de distorção da realidade, e você pode estar sofrendo sem necessidade.

Dito tudo isso, queremos dividir com você 5 dicas que preparamos para que você possa finalmente exercitar o “não” e ser capaz de usa-lo sem culpa:

  1. Seja claro e objetivo quando disser “não”: Se você usar termos como “pode ser”, “talvez”, “possivelmente”, a resposta não está clara e o outro pode interpretar como “sim” e mais uma vez serão geradas situações desagradáveis pra você e pra ele mesmo. Por isso, prefira usar palavras diretas como “não posso”, “não vai dar hoje”, demonstrando estar decidido. Seja firme, não se explique demais ou perca tempo pensando demais na resposta, a indecisão pode ser um grande problema para algumas pessoas.
  2. O não precisa ser dito na hora: Se você disser “sim” e depois mudar de ideia, você certamente vai decepcionar a pessoa, então diga “não posso” ou “não consigo agora” como resposta. Se você não sabe se gosta de um tipo de comida, diga a verdade: “eu não sei gosto”; se não quiser sair com alguém diga diretamente “não, obrigada”. Lembre-se, dizer não é um economizador de tempo e desgastes nas relações, use-o a seu favor.
  3. Seja sempre respeitoso e assertivo quando disser “não”: Algumas pessoas podem tentar manipular você quando disser “não”. Os métodos podem ser diferentes e ir dos elogios às lamentações, fique atento a isso e identifique as pessoas estão tentando te manipular. Diga um “não” firme, seguro e claro para a estas pessoas, diga o porquê da sua resposta e volte as suas atividades. Ser firme não é o mesmo que ser mal educado ou desagradável com o outro, lembre-se que a educação abre portas e não fecha.
  4. Não minta sobre os motivos que te levaram a dizer não: Você não é obrigada a dar ao outro motivo para recusar algo, ninguém deve se importar com sua vida ou ter autoridade sobre ela para dizer a você o que fazer, mas se você se sentir confortável em dizer os seus motivos para dizer “não”, seja honesto, mas esteja preparando por que ao se expor você estará aberto ao julgamento do outro.
  5. Pare de tentar adivinhar ou se preocupar com a opinião dos outros: Dizer “não” não é o mesmo que ser egoísta, ou sem empatia. Dizer “não” que dizer que você é consciente e forte para definir suas prioridades, focar em seus objetivos e gerenciar seu tempo. Antes de sofrer pela opinião dos outros, se pergunte como o seu tempo é importante para você, se sua agenda está alinhada com seus projetos e sempre observe como gasta seu tempo. Assim, você saberá a hora certa de abrir exceções e dizer “sim”.

Lembre-se que você não é obrigado a dizer “não” para tudo, o tempo todo. Se você for capaz de se organizar e cumprir suas metas, vão haver momentos para viver tudo aquilo que foi adiado. Não se esqueça que o objetivo é sempre garantir que você esteja fazendo aquilo que definiu como propósito para sua vida, e mesmo que alguns momentos sejam mais difíceis que outros, não permita que os outros tomem as decisões por você ou te façam fazer coisas que não lhe faça bem. Acredite em você quando sentir que não quer fazer algo, e não aceite ser pressionado a dizer sim.

Cinco habilidades de pessoas com inteligência emocional

Os psicólogos Peter Salovey e Jonh D.Mayer definiram inteligência emocional como “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, além de saber regulá-la em si mesmo e nos outros.”
Na prática, isso quer dizer que inteligência emocional está diretamente relacionada à percepção das emoções, suas interpretações sobre elas e os comportamentos que elas provocam. A forma como você gerencia todo esse ciclo e o transmite para o mundo externo diz muito sobre o desenvolvimento da sua inteligência emocional.
Segundo o psicólogo Daniel Goleman, inteligência emocional exige um conjunto de cinco habilidades:

  1. Autoconsciência: Capacidade de reconhecer as próprias emoções. Se você tem consciência dos seus sentimentos, você amplia sua capacidade de tomar decisões.
  2. Autorregulação: Capacidade de lidar com as próprias emoções. Quando você é capaz de regular suas emoções, você consegue direcioná-las para alcançar suas metas e objetivos. Quando sentir que está com dificuldade em lidar com a situação e suas emoções ao mesmo tempo, tente manter-se calmo e olhar a situação de forma realista. Pense em todas as maneiras de resolver a situação e só depois tome sua decisão.
  3. Automotivação: Capacidade de se motivar e de se manter motivado. Haja de maneira consciente, não faça tudo no modo automático. Use a atenção plena como aliada para focar sua atenção no que é realmente necessário para alcançar seus objetivos. Sentimentos negativos vão sempre afastar você dos seus objetivos.
  4. Empatia: Capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros. Saber reconhecer as emoções das pessoas ao seu redor e estar sintonizado com o mundo.
  5. Habilidades sociais: Conjunto de capacidades envolvidas na interação social. Essa habilidade é a base para uma boa liderança e para o sucesso. Só é possível colocá-la em prática quando já temos nossa empatia desenvolvida de forma consciente.

Essas habilidades vão muito além de apenas ser simpático. Todas elas podem ser aprendidas e desenvolvidas, mas como em tudo na vida, é necessário que coloquemos em prática em nossa rotina diária.
Não é fácil, mas a prática de cada uma dessas habilidades, sem dúvida permite que você seja capaz de ampliar sua Inteligência Emocional em todas as áreas da sua vida. Lembre-se que a maneira como você se relaciona com suas emoções influencia diretamente todos os seus relacionamentos pessoais e profissionais.
Acreditamos que utilizar as emoções a seu favor, em vez de se tornar refém delas, é sem dúvida um grande passo para alcançar o sucesso pessoal e profissional e voar cada vez mais alto.

Vamos falar sobre amor próprio na prática?

Amor próprio. Não sei se existe no senso comum um termo mais usado para definir o sentimento de gostar de si mesmo, respeitar e reconhecer em si capacidades e limites e definir autoestima. Para muitos, o amor próprio virou uma espécie de “mito”, algo quase impossível de ser alcançando, quem dirá vivido.

Termos muito bonitos e falas muito altruístas e motivadoras são características daqueles que buscam convencer você que é possível aprender a ter muito amor próprio. Porém, a verdade é que poucos dizem na prática aquilo que é preciso desenvolver para alcançar definitivamente o “mito” do amor próprio.

Pensando nisso, fizemos para você esse texto com algumas características que costumamos estimular em nossos pacientes para auxiliar o aumento na autoestima, e, consequentemente, amar a si mesmos sem amarras, aprendendo com suas próprias experiências e angústias.

Desenvolver seu autoconhecimento é, sem dúvida, um dos principais objetivos que temos no auxílio da descoberta do amor próprio. Compreender como pensamos, como interpretamos a vida, quais nossas crenças mais íntimas e nossos comportamentos disfuncionais, são alguns dos aspectos que auxiliam você no desenvolvimento do processo de autoconhecimento.

Aceitar as próprias imperfeições não é fácil, nós sabemos e estamos com você na hora de mudar aquilo que é possível e aceitar e aprender a lidar com aquilo que não é possível mudar. Acreditamos que como seres humanos somos imperfeitos por natureza, e estamos aqui para aprender e nos desenvolver junto com nossos pacientes. Nosso objetivo é auxiliar você a compreender suas imperfeições, de onde vieram e para que servem, e se amar com todas elas.

Conhecer seus limites, suas potencialidades, características positivas ou não, é outro aspecto que costumamos trabalhar em terapia, para que você seja capaz de reconhecer aquilo pode interferir nas suas metas e objetivos profissionais e pessoais. Assim, você será capaz de lidar com você mesmo em qualquer situação, facilitando a sua tomada de decisão para escolhas mais eficazes na resolução de problemas.

Aprender a praticar a autocompaixão é fundamental para desenvolver um amor próprio forte e capaz de lidar com os erros e acertos que qualquer ser humano está sujeito a viver. Como seres humanos, somos seres passíveis de erros, perdas e equívocos que nos trazem consequências. A autocompaixão nos ajuda a não carregar a culpa que isso traz, mas absorver a dor, transformando-a em aprendizado e evolução. A autocompaixão é fundamental para qualquer pessoa que busca desenvolver o amor próprio.

Aprender a gostar da própria companhia, compreender a diferença entre estar sozinho e ser solitário. Quando estamos sozinhos, costumamos curtir o momento, fazer aquilo que gostamos, que temos prazer e nos faz sentir felizes com nós mesmos. Ser solitário costuma ser cheio de emoções densas e tristes, com dificuldade em encontrar prazer sozinho nas atividades que gosta, e apresenta muitas vezes uma grande necessidade de buscar companhia, o que acaba provocando uma série de erros nas relações de amizade e afetividade. Na clínica ajudamos nossos pacientes a “se bastar”, isto é, sua companhia é prazerosa o suficiente para você mesmo, e você será capaz de ser o bastante para você e escolher estar com o outro por prazer, e não mais por necessidade emocional.

Acreditamos também que manter uma rotina de autocuidado diário é fundamental no desenvolvimento do amor próprio. Incentivamos a todos os nossos pacientes a iniciarem mudanças em suas rotinas, incluindo práticas de atividades que  interessem a eles e sejam funcionais em seu dia a dia e possibilidades financeiras. Uma rotina diária de auto cuidado prazerosa, vai proporcionar a você bem estar e tranquilidade para fazer suas escolhas e tomar suas decisões.

Dentro da clínica muitas outras características surgem, e juntos como uma dupla – terapeuta e paciente – poderemos encontrar formas únicas e específicas para cada um dos seus aspectos de personalidade ou comportamento. Vamos trabalhar nas questões que podem estar dificultando a você encontrar e reconhecer toda a potência que você pode ter quando perceber que se amar é o caminho para alcançar os mais altos voos.

Não idealize a pessoa amada, evite distorcer a realidade em razão do amor

Você pode idealizar a pessoa amada de diversas formas: você pode mentir para os outros, mentir para si mesmo e pode aumentar ou diminuir características. Você pode inventar praticamente tudo o que quiser diante de um parceiro, e até se apaixonar pela imagem que cria. A nossa experiência na prática nos mostra que todos os apaixonados criam de alguma forma seu parceiro, e a sua parte racional ama o parceiro real, e seu lado idealista se apaixona por aquela pessoa que foi idealizada.

Ver seu parceiro como ele é, de forma nua e crua, requer coragem. Quando limpamos a imagem que criamos e passamos a conviver com a realidade, às vezes não gostamos do que vemos. Se isso acontecer com você, talvez seja melhor repensar a relação, porque você pode estar com a pessoa errada.

Não estamos dizendo que tudo em seu par deve ser compatível e igual ao que você gostaria, mas que é preciso fazer sempre um contato verdadeiro, sem maquiagens ou sem camuflagens, e aí sim decidir se quer se relacionar ou não com essa pessoa. Seja capaz de amar o que o outro é, e não o que você gostaria que ele fosse.

Nos consultórios vemos casos onde o parceiro idealiza o outro como uma forma de se sentir melhor com ele mesmo, e usam o outro como fonte de admiração e crescimento pessoal, como uma conquista, um troféu a ser mostrado. Não queremos dizer que você deve ser insensível às qualidade da pessoa que ama, mas uma coisa é admirar, outra é idolatrar com fins lucrativos. Acredite, isso ainda existe.

Vamos contar para você as quatro formas mais comum de idealização amorosa que vemos em nossos consultórios, e com a ajuda do autor Walter Riso, vamos descrever para que você seja capaz de reconhecê-las e aprenda a lidar com elas da melhor maneira possível. Nosso objetivo é desenvolver o seu autoconhecimento para depois você poder conhecer o outro e ser capaz de amá-lo como ele verdadeiramente é.

1 – Cegueira amorosa ou ignorar o mau o que outro lhe faz

Muitas pessoas amam a parte do outro que convém a elas ou que as afeta menos. Muitas vezes em nossos consultórios, vemos pessoas que ignoram os defeitos dos outros, mesmo que esses defeitos tragam a elas consequências diretas, como o paciente que ignora a cleptomania da esposa, ou a esposa que ignora o vício em jogos do marido que a faz perder todo dinheiro deles, ou mãe que tenta não ver o uso de drogas do filho. Uma coisa é ficarmos obcecados pelos defeitos de quem amamos, outra coisa é ignorarmos porque não queremos lidar com eles.

Essa é uma tática muito usada quando não queremos ou achamos que não podemos lidar com a realidade dos fatos, como se assim o risco das consequências fossem menores. Infelizmente, temos que dizer que em algum momento esses defeitos vão trazer a você consequências, e você não vai ter como não enfrentá-las por mais difíceis que sejam. Então, esteja atento aos defeitos do outro e perceba em você se quer, pode e consegue lidar com eles.

2 – Exagerar ao enxergar o lado bom do outro

Exagerar e maximizar o que o outro faz de bom, parabenizar os bons comportamentos mesmo que os maus sejam MUITO mais frequentes. O hábito em elogiar se torna tão frequente que as qualidades do outro são sempre elevadas a um nível que o leva a acreditar, e passa a realmente existir no relacionamento um jogo de mentiras onde os dois acreditam.

Se todos os dias você for elogiado e tratado como um deus, vai acabar acreditando que o outro tem razão, e vai acabar acreditando “Porque não? Afinal, não sou tão mal assim”. Em consequência, a pessoa vai agir como tal.

Se o seu parceiro elogia você, acha você a pessoa mais inteligente, bonita e sexy do mundo, se sinta lisonjeada e feliz, mas não se engane levando tudo ao pé da letra. Existem muitas opiniões no mundo, nem tudo que ele diz sobre você é a verdade absoluta para o resto do mundo.

3 – Minimizar os problemas ou “Não é isso tudo o que parece”

Algumas pessoas tentam se esconder da realidade e não encarar os defeitos do outro de frente, mas inevitavelmente para todos chega uma hora em que não é mais possível esconder e fazer de conta que não está vendo. Nessa hora, é usada a distorção cognitiva de minimizar as coisas e fazer de conta que não são tão graves quando parecem ser. Um exemplo que posso dar é o de um paciente cuja esposa tinha crises de raiva e algumas vezes chegou a agredí-lo fisicamente. Neste caso, o paciente se recusava a enxergar os abusos que sofria na relação, e não conseguia enxergar a esposa como uma agressora mal intencionada, e sim uma mulher com algum desequilíbrio.

Nesses casos precisamos fortalecer nossa autonomia, assertividade e amor próprio em nós mesmos, para que sejamos capazes de lidar com defeitos que machucam mas que precisam ser vistos e considerados para construir uma relação sólida duradoura.

4 – Quer ser amigo de quem nos machucou

Aqui o objetivo é se afastar do outro a ponto de garantir a visão que se tem do outro, mesmo que esse tenha trazido a você muitas dores. Exemplos como “ele não é bom marido, mas é um ótimo pai” ou “ele é um ótimo amigo, mas um péssimo namorado” são relatados com frequência nos consultórios, e nem sempre ouvir isso quer dizer que o fim daquele relacionamento está próximo. Às vezes isso pode levar meses, até anos para acontecer.

Pode alguém que magoou você e fez você sofrer virar seu amigo da noite para o dia? É possível transformar essa pessoa no seu melhor amigo sem rancores?

Perdoar não é ter amnesia e esquecer-se de tudo que aconteceu, mas recordar sem dor. Isso se consegue com um trabalho interno constante, focado no reconhecimento dos próprios valores e limites.

Sabemos que nos identificarmos com algumas dessas características de relacionamentos é bem comum, e queremos dizer que é sim possível construir relacionamentos mais saudáveis e muitos mais sólidos se você baseá-lo na realidade dos fatos, mesmo que não seja aquilo que você gostaria de ver. Esconder vai ser sempre pior a longo prazo. Busque ajuda se sentir necessidade.

As três bases para um relacionamento afetivo sólido e saudável

Quando lemos sobre relacionamentos afetivos na visão de diferentes autores, aprendemos que para termos um relacionamento saudável e que dure por um longo período de tempo, é preciso ter uma lista com várias características de personalidade. Características como compromisso, generosidade, consideração, responsabilidade, lealdade, cooperação, confiabilidade, capacidade de reconhecer erros, capacidade de adaptação, de ser solidário, de perdoar, entre outras, são realmente importantes dentro de qualquer relacionamento. Porém, com o passar do tempo essa lista cresce, e nós acabamos nos cobrando e esperando do outro cada dia mais.

Se você realmente tiver desenvolvido todas essas características de personalidade sem nenhum tipo de ajuda, você está chegando bem próximo da santidade e provavelmente não terá mais necessidade nenhuma de ter um companheiro (a) ou de fazer terapia. Na prática, o que vemos na clínica é outra realidade, pois a grande maioria de nós está bem distante de toda essa excelência falada por tantos “teóricos do amor”. Somos seres humanos cheios de imperfeições, medos e dificuldades, e quando nos relacionamentos afetivamente com alguém levamos conosco todos esses “problemas”, e junto com eles nossas melhores qualidades e possibilidades de mudança e evolução.

Após muitas sessões com pacientes e estudos realizados, vamos apresentar três bases que consideramos importantes para você manter um relacionamento afetivo saudável (com os pés no chão).

1 – Amizade

Você já parou para pensar por que se sente tão feliz com seus amigos? Por que quando está com eles tem vontade de contar coisas, saber da vida deles, como estão e faz tudo isso com atenção e cuidado? Existe alegria e amor nisso, existe também cumplicidade entre vocês, e, definitivamente, isso é algo que qualquer relacionamento afetivo precisa cultivar para ser saudável.
Contrariando grandes pensadores, acreditamos que não só podemos ser amigos do nosso companheiro, como devemos fazê-lo com a mesma cumplicidade, lealdade e cuidado com que construímos nossas amizades mais longas.
Lembre-se: não se faz só amor, se faz amizade também.

2 – Atração Física/ Desejo

Em uma relação afetiva, tem de haver atração física. É preciso sentir vontade, desejo de ser e estar inteiramente com o outro. Se você é do tipo que precisa reunir forças e coragem para fazer amor com seu parceiro, queremos dizer que a situação vai mal, e talvez você precise rever o lugar onde está.
O seu parceiro precisa ser como sua comida favorita: você come hoje e se delicia, amanhã a saciedade passa mas você facilmente se deliciaria novamente com a sua iguaria preferida. Os casais que acabam se deixando cair na rotina costumam trocar a paixão inicial, a criatividade e alegria sexual, por gestos e práticas mecânicas, sem emoção e muitas vezes deprimentes como uma forma apenas de satisfazer o outro ou a si mesmo.
Isso é fatal para qualquer autoestima, e destrói qualquer relacionamento.

3 – Compatibilidade

O MITO nos ensina que os opostos se atraem, mas queremos dizer para você que na prática isso não é verdade. Quando as diferenças são maiores que as compatibilidades em fatores muito importantes para sua personalidade, e você se vê obrigado a sustentar e defender seu ponto de vista como se estivesse sendo julgado, você está com a pessoa errada sendo colocada num lugar que não é o seu.

Algumas diferenças são bem difíceis de conciliar, e muito possivelmente afetarão a amizade e a relação entre você e seu companheiro. A ideologia social/política, os projetos pessoais, a religião, os princípios éticos, as atitudes diante das situações que a vida impõe e outros fatores que demonstram diferença na visão de mundo, são exemplos dessa incompatibilidade.

Apesar de acreditarmos que essas são as bases para um relacionamento sólido que pode existir a longo prazo de forma prazerosa e feliz, na prática, mesmo que todas essas características existam, sabemos que as pessoas não se apaixonam por apenas uma parte do outro. Por mais que tentemos fragmentar e amar ou não uma parte do nosso companheiro, é impossível dividir uma personalidade de acordo com nossas vontades e conviver apenas com aquilo que nos interessa.

Não podemos e não devemos ignorar por completo as características, vícios, erros e acertos na vida que o outro traz consigo mesmo, porque mais cedo ou mais tarde isso aparecerá e fará parte da sua realidade e do seu relacionamento. Sugerimos que você conheça MUITO bem a pessoa com quem se relaciona antes de se envolver profundamente e fazer planos de uma história duradoura, pois descobrir o outro após um compromisso firmado pode ser uma surpresa, e não podemos garantir se será boa ou não.