Posts

Terminei meu relacionamento, o que fazer para esquecer?

Para a maioria das pessoas, terminar um relacionamento amoroso é algo doloroso, um momento onde oscilar entre saudade, tristeza, nostalgia e vazio é tão natural quanto alimentar-se, trabalhar ou até respirar.
Todo término de relacionamento deixa rastros, seja um namoro, um casamento, ou aquele crush que nem chegou a virar namoro. Todos exigem diferentes graus de esforço para serem superados.

Ser forte nesses casos não é a mesma coisa que não sofrer, mas ser capaz de aprender com a situação e seguir em frente apesar das emoções e pensamentos que teimam em levar você de volta ao mesmo lugar.

No Livro “Manual para não morrer de amor”, Walter Riso sugere seis dicas de como superar um término sozinho, tendo o autocuidado e o respeito pessoal como base para a libertação emocional que tanto buscamos após um término.

  1. Rodeie-se de amigos e familiares: Quem nos ama de verdade tenta nos puxar para cima, não importa se temos razão ou não, pois essas pessoas preocupam-se conosco e não costumam nos julgar. Não é hora para lidar com aqueles “amigos” que julgam e teimam em lembrar o quanto você é difícil ou o quanto você perdeu com o término. Você não precisa que ressaltem seus defeitos nem suas perdas nesse momento.
  2. Dê tempo ao tempo: Não se desespere, você precisa de tempo para lidar com todos os pensamentos e sentimentos que um término de relacionamento traz. Aprenda a lidar com você mesmo, se bastar, dar conta de você mesmo e suas emoções sem envolver-se com ninguém. Busque ser “uno” para depois ser “duo”.
  3. Faça uma autoavaliação: Na grande maioria das relações que chega ao fim, existem erros cometidos por ambos os envolvidos. Alguns podem ter peso diferente de outros, mas é fundamental que você busque perceber como e onde errou. Essa autoavaliação ajudará você a evitar novos erros, e não procurar o mesmo parceiro para tentar corrigir os erros passados.
  4. Elabore o luto: Tenha em mente que além de sofrimento, o luto representa a cura que a natureza traz para você. É uma limpeza profunda que permitirá que você ame novamente sem o peso dos traumas. Por isso, é importante viver e deixar fluir. Realizar os três passos anteriores e praticá-los sempre que necessário.
  5. A desforra prende você ao passado: Não se envolva com outra pessoa para esquecer um amor que não deu certo ou para se vingar do ex. A vingança mantém você preso a ele. A verdadeira vingança é deixar de amar quem não ama você ou faz mal intencionalmente. A melhor vingança é ser feliz, verdadeiramente feliz.

Sabemos que terminar um relacionamento nunca é fácil, e é ainda pior quando o relacionamento durou muitos anos. Acredite em você e mantenha o foco nos seus objetivos, permita-se viver e sentir com respeito e paciência e dê tempo ao tempo. Se ainda assim sentir que precisa de auxílio, busque ajuda profissional.

Cinco dicas para lidar com pessoas difíceis

Lidar com as pessoas difíceis e suas diferenças não é fácil. É preciso paciência e compreensão para tornar nossos dias mais leves, e principalmente aprender a lidar com nós mesmos e desenvolver nosso autoconhecimento, que vai ser a base para nossas relações sociais.

Sabemos que pessoas difíceis existem, e normalmente elas não sabem que são assim. Lidar com elas não é tarefa fácil para ninguém, geralmente por que elas estão sempre reclamando de alguma coisa, dificultando as situações. Para elas, a culpa é sempre do outro. Não é nada pessoal, a pessoa difícil geralmente funciona assim com todos ao seu redor, e em todos os ambientes pelos quais passa.

Conviver com pessoas difíceis requer que usemos a empatia e nos coloquemos no lugar do outro para compreender por que essas pessoas agem dessa forma. Viver o dia a dia com pessoas assim pode ser irritante, e às vezes perdemos a paciência. Por isso, preparamos cincos dicas para você:

  1. A melhor forma de se expressar é através do diálogo assertivo, onde você é capaz de falar sobre seus pensamentos e emoções de forma clara, direta e objetiva, para que o outro compreenda sem se sentir menosprezado ou atacado por isso.
  2. Não caia nas provocações que as pessoas difíceis costumam fazer. Respire fundo, pratique a atenção plena e não deixe que as emoções tomem conta das suas decisões. Cair na provocação do outro não resolve a situação. Afaste-se e na hora certa converse e resolva as coisas.
  3. Ninguém é completamente bom nem mau, todos temos características positivas e negativas. Olhe para a pessoa difícil e não se esqueça disso. Descubra quais as características positivas ela tem e valorize-as.
  4. Ajude a pessoa difícil a refletir. Faça perguntas que o ajudem a refletir e perceber como está se comportando diante das situações que talvez ela não perceba. Assim, você estará auxiliando o processo de desenvolvimento dela de uma forma positiva.
  5. Entenda que existem limites e você não tem controle sobre o comportamento das pessoas, mas você tem controle sobre o seu próprio comportamento. Busque desenvolver seu autoconhecimento para compreender como se comportar diante das situações que as pessoas difíceis podem causar.

Não se esqueça de que para lidar com pessoas difíceis, você antes precisa ser capaz de lidar com você mesmo. Por isso, tente cultivar e manter suas atividades prazerosas, aquelas que trazem tranquilidade e alegria a você, independente da sua relação social.

Como lidar com pessoas difíceis é um tema recorrente no consultório. Estamos aqui para auxiliar você em mais este investimento pessoal.

Oito dicas que vão ajudar você a ser uma pessoa mais resiliente

Para a psicologia, a resiliência está diretamente ligada à capacidade que cada um de nós tem de superar os problemas, choques e eventos traumáticos que a vida naturalmente nos traz.  As pessoas resilientes usam as adversidades como oportunidades de evolução, de dar a volta por cima e seguir a vida. Elas se reinventam, aprendem e geralmente desenvolvem relações mais harmoniosas, pois conseguem dividir com o outro uma forma mais otimista de ver e estar no mundo.

Sabemos que cada ser humano é único. Suas experiências e o meio em que está inserido são aspectos fundamentais no desenvolvimento da personalidade de cada um. Portanto, a forma de gerenciar os momentos de estresse é diferente, e leva as pessoas a diferentes níveis de resiliência. Por isso, alguns aspectos podem e devem ser desenvolvidos para que consigam uma resiliência cada vez mais forte e presente no seu dia-a-dia.

Separamos algumas dicas, sugestões e estratégias para deixá-lo mais resiliente:

  1. Aprenda com as adversidades: Quando você tem uma experiência negativa, foque sua atenção no aprendizado que pode tirar dela. Pergunte-se sempre o que você poderia fazer diferente quando tiver um resultado ruim, e busque não repeti-lo.
  2. Mantenha suas relações afetivas saudáveis: Dê atenção aos seus relacionamentos com amigos e família. Quando o momento for difícil, não se afaste daqueles que você gosta, ao contrário, aproxime-se, aceite ajuda daqueles que realmente se preocupam com você.
  3. Seja positivo: “As pessoas resilientes trabalham na resolução de um problema ao invés de se deixarem paralisadas pela negatividade”, diz Brooks.
  4. Mantenha-se flexível: As pessoas resilientes são capazes de recalcular a rota e ajustar seus objetivos à realidade, e geralmente assim encontram formas de se adaptar mais facilmente a qualquer situação que surge.
  5. Acredite em si mesmo: Tenha orgulho de quem você é, valorize suas habilidades. Reconheça suas qualidades, pois acreditar em você mesmo é fundamental para aumentar sua autoestima e alcançar o sucesso. Quando você acredita em si mesmo, você se torna mais produtivo e preparado para alcançar seus objetivos.
  6. Seja otimista: Olhar a vida sob uma perspectiva mais esperançosa e positiva certamente o tornará mais resiliente. Lembre-se que os problemas são temporários, e você já passou por muitos deles e aprendeu.
  7. Diminua tensão: Desenvolva algumas alternativas para expressar suas emoções e aliviar a tensão. Recomendamos algumas: desenhe, medite, dance ou cante, faça terapia.
  8. Aprenda hábitos saudáveis: Escolha atividades saudáveis e que você sinta prazer em realizar. Inicie com pequenos objetivos. As pessoas acabam mais fortes – física e emocionalmente – quando seus hábitos são saudáveis e funcionais. Exercite-se regularmente, mantenha uma dieta saudável e prazerosa, leia um livro, reserve um tempo para descansar.

Desenvolver a resiliência é algo que você deve buscar com afinco e cuidado. As dificuldades e mudanças na vida vão surgir e fazem parte da vida de todo ser humano. Essa característica de personalidade pode tornar você uma pessoa próspera, bem-sucedida e mais feliz com a forma como se posiciona diante do mundo. Pense nisso, Escolha Voar Alto usando também capacidade de ser resiliente.

O que é a resiliência?

A Resiliência é um termo que se originou na física, e identifica as propriedades que alguns corpos possuem de voltar à sua forma original quando submetidos a alguma deformação elástica.

Para a psicologia, a resiliência significa a capacidade que cada ser humano apresenta em lidar com eventos importantes, superar problemas e mudanças, lidar com situações como choque, estresse ou evento traumático sem sofrer as consequências mais naturais dessas situações. O que parece é que algumas pessoas nascem com essa capacidade, e com isso encontram ou criam meios estratégicos para lidar com as situações de maneira racional e eficiente.

Segundo Robert Brooks, psicólogo e coautor do livro “O poder da resiliência: alcançando equilíbrio, confiança e força pessoal em sua vida”, as pessoas resilientes apresentam um senso de controle pessoal diferente da maioria, e geralmente são pessoas mais otimistas e dispostas a assumir riscos. Essas pessoas costumam ser mais propensas a manterem relações afetivas e profissionais saudáveis. Pessoas resilientes acreditam em si mesmas, são mais proativas e geralmente estão dispostas a trabalhar mais arduamente sob pressão para alcançar seus objetivos.

O nível de resiliência de alguém determinará quem está melhor preparado para lidar com as adversidades e quem terá sucesso com o aprendizado adquirido com a experiências de insucesso da vida. A resiliência é resultado de respostas e aprendizados adquiridos ao longo da evolução pessoal de cada um, e aqueles que desenvolvem a resiliência são capazes de ser mais produtivos, focados e responderem aos problemas com mais rapidez e flexibilidade. Isso permite com que eles saiam de um momento de crise com muito mais facilidade.

Saiba que existem pessoas não só capazes de enfrentar os problemas, mas que ainda aprendem com eles e os usam para seu próprio crescimento pessoal. São características comuns a essas pessoas:

  1. Autoconfiança: É a convicção pessoal de que se é capaz de realizar algo com eficiência, e com isso alcançar seus objetivos pessoais. Está diretamente ligada à autoestima.
  2. Persistência: Pessoas persistentes são conscientes de que para se ter sucesso, é preciso se levantar das quedas da vida. Essas pessoas sabem que o sucesso pessoal e profissional está na perseverança de lutar por um objetivo independente do obstáculo.
  3. Otimismo: Características de quem tem muita esperança na vida, na evolução das pessoas. Costumam ser proativos, eficazes e acreditam na sua própria possibilidade de controlar a vida.
  4. Empatia: Capacidade de se comunicar tendo o respeito e disponibilidade real para compreender o outro com as características de sua personalidade.
  5. Flexibilidade: Uma pessoa flexível é capaz de se adaptar às mais diversas situações, ambientes e atividades diferentes com mais facilidade e menos emoções negativas. Essa característica é fundamental em empresas com áreas variadas, onde uma mesma pessoa exerce várias funções.
  6. Sabe lidar com as emoções: Geralmente são pessoas que sabem lidar com situações de pressão e estresse, agindo de maneira racional e eficaz nesses momentos, aprendendo e reorientando-se diante da vida.

No seu dia-a-dia, o que você faz quando os problemas insistem em aparecer? Você se desespera, foge ou enfrenta a situação? Todos têm estratégias diferentes para lidar com os problemas, e caminhos diferentes para desenvolver a resiliência. Busque a sua forma, se observe, perceba onde pode mudar ou melhorar. Se sentir que precisa de ajuda, não deixe de buscar auxilio profissional.

A tristeza como emoção básica

Com o desenvolvimento das tecnologias e o crescimento do mundo corporativo com todas as suas peculiaridades, temos vivido um momento onde nossas emoções tem se tornado mais presentes e os nossos meios para lidar com elas ficam cada dia mais reduzidos. Diante do acúmulo de responsabilidades e horários a serem cumpridos, metas e objetivos a serem alcançados e da necessidade de demonstrar sempre emoções positivas, nos afastamos da realidade e entramos cada vez mais em uma cultura totalmente avessa à tristeza.

Embora faça parte das emoções básicas, em muitos contextos costumamos rejeitá-la, transformando ela no sentimento dos fracos ou vitimados. Mas a tristeza é uma emoção natural, e precisamos encarar isso como um fato. Como emoção básica, ela costuma ser passageira e trazer consigo momentos de reflexão que quando vividos com consciência, auxiliam no desenvolvimento de todos os seres humanos.

A tristeza surge a partir de situações ligadas à perdas, decepções, choques ou insatisfações reais. Até mesmo para aquelas pessoas que vivenciam momentos de profunda alegria, a tristeza existe e pode aparecer nas formas de pensar e se comportar de todas as pessoas. As duas emoções são consequências das nossas escolhas, e precisamos lembrar que nós temos poder sobre elas.

Vivemos em uma sociedade onde a exposição da vida e de quem somos virou uma forma de competição velada. A preocupação de muitos passou a ser demonstrar uma situação de vida muito feliz, com idas a lugares da moda, viagens para lugares paradisíacos e uma superexposição de emoções positivas, que contam com muitos likes e um bem-estar que não existe. Como sociedade, temos enorme dificuldade em lidar com as frustrações, traições e o abandono, e muitos preferem esconder-se atrás de perfis repletos de inverdades a mostrar suas dores.

Algumas pessoas sentem uma tristeza “fora da curva” que é impossível de esconder, apresentando muito mais dificuldade em lidar com suas emoções e realizar suas atividades diárias. A tristeza para essas pessoas tem uma duração e uma intensidade geralmente maior, e elas precisam buscar ajuda profissional para receber apoio e orientações específicas.

Mas se você não se percebe “fora da curva”, aproveite esse momento para olhar para dentro com cuidado e amor, se dedique a sentir a emoção e deixá-la passar, sem julgamentos, sem fugir ou tentar desfazer a emoção. Permita-se sentir, respeitando-se, mas não se apegue a emoção e deixe que ela vá embora quando chegar a hora.

O medo como um emoção natural.

Estamos vivendo um momento diferente de tudo que nossos olhos já viram. Hoje todos nós vamos sentir medo e vivenciar o sentimento de luto e isso será sentindo e expressado de formas diferentes. A minha tia sempre tão calma, acabou irritada e chorando muito por um motivo meio bobo, uma colega de trabalho agiu de maneira rude comigo e eu decidi parar pra pensar sobre o assunto e observei que aqueles não eram os comportamentos naturais delas, e poderiam ser os reflexos do medo em suas reações físicas e emocionais e a forma como elas conseguiram expressa-lo.

Ser capaz de reconhecer suas expressões de medo vindas do luto provocado por um momento em que isolar-se e evitar o contato social se torna a principal forma de se proteger de qualquer risco é extremamente poderoso e nos ajuda a compreender e controlar aquilo que está em nós, e colocar para fora de uma forma mais humana, assertiva e honesta com tudo aquilo que sentimos.

Ao ser capaz de nomear o que você sente, é possível perceber que as emoções se modificam e muitas se tornam mais leves e harmônicas para que você seja capaz de reconhecer tudo aquilo pelo que está passando. Para lidar com seu medo, pedimos que reflita sobre suas emoções e nãos as julgue ou tente modifica-las imediatamente com aquelas falas comuns a maioria de nós “estou com medo, mas não deveria sentir isso”, é preciso parar no primeiro sentimento e aceitar está sentindo o medo, angústia ou qualquer outro sentimento que esteja presente, lutar contra isso e julga-la não vai te ajudar porque são seus pensamentos e sentimentos que estão produzindo suas emoções.

Ser capaz de aceitar suas emoções e permitir que se movimentem dentro da sua mente e assim você será capaz de organiza-los e aprender mais sobre você mesmo, seus pensamentos e comportamentos e finalmente você não será mais uma vítima da situação emocional e social em estamos vivendo e seguir adiante com coragem, força e autoconhecimento.

Você sabe quais são suas emoções básicas?

Ter emoções básicas independe de idade, gênero, raça ou classe social, todo ser humano em algum momento da vida sente emoção, principalmente porque as emoções demonstram como nos sentimos diante de determinadas situações, o que as torna fundamentais para o autoconhecimento e desenvolvimento do indivíduo.

Sobre as emoções é importante saber que todas são necessárias para e evolução da espécie humana e que, além disso, não existe emoção ruim, todas elas são fundamentais mesmo as mais desconfortáveis para nosso amadurecimento pessoal e profissional, elas tem seu papel e são essenciais em nossas vidas.

Você sabe quais são as emoções básicas para o ser humano?

De acordo com o médico e psiquiatra Eric Berne um dos precursores da teoria analítica, o ser humano apresenta cinco emoções básicas. São elas:

1 – Tristeza

A tristeza pode estar ligada à condição de vida ou à perda real de algo ou alguém e geralmente significa que algum aspecto interno precisa ser cuidado e resinificado, para que seja mantido o equilíbrio emocional do individuo.

Aspectos da tristeza: Desgostoso, Depressivo, Entediado, Solitário, Ferido, Desolado, Cansado, Retraído, Deprimido, Melancólico, Nostálgico.

2 – Medo

Um sentimento instintivo que demonstra o desejo de proteger-se contra possíveis perigos, podendo ocorrer em diferentes escalas e estímulos. Muitas pessoas consideram o medo um defeito, mas é importante lembrar que o medo é fundamental para nós porque nos ensina a exercer a autopreservação, contribuindo para a evolução da espécie humana desde os primórdios da humanidade.

Aspectos do medo: Angústia, preocupação, timidez, constrangimento, vergonha, pânico, pavor, etc.

3 – Raiva

Emoção capaz de levar o sujeito a agir de forma agressiva, em forma comportamentos de ataque ou defesa, sendo capaz de aumentar momentaneamente sua força física. Geralmente surge de forma natural quando o individuo interpreta uma situação como injusta ou uma ameaça à vida, consigo mesmo ou com o outro.

Aspectos da raiva: Incomodo, fúria, ressentimento, incômodo, ódio, revolta, agressividade, decepção, frustração, indignação, hostilidade, decepção e ciúme, etc.

4 – Alegria

A alegria se caracteriza por sentimento de bem-estar e prazer com diferentes intensidades, geralmente associados e situações de conquistas, realizações, relações saudáveis, equilíbrio emocional. Esta diretamente ligada à autoestima, força interna e o foco em objetivos pessoais e profissionais.

Aspectos da alegria: Satisfação pessoal, prazer, alívio, animação, ilusão, interesse, euforia, esperança, etc.

5 – Afeto

É a emoção que surge ao vivenciar relações saudáveis, sejam elas amoras ou fraternas com familiares e amigos, é diretamente relacionado ao carinho, a proteção, cuidado e o amor. Sentimento ligado ao desejo, influente nas relações sexuais, fundamental para a reprodução da espécie humana e sua existência no mundo.

FACETAS DO AFETO: Esperança, amor, paixão, curiosidade, enternecido, comoção, malícia, saudade, desejo, sexo.

 

O que é Psicologia?

Psyche – Do Grego “espírito, alma e respiração.”

Logia – Do Grego “estudo de algo”.

Foi a partir de 1879 com a criação do primeiro laboratório dedicado exclusivamente para o estudo da psicologia pelo psicólogo alemão Wilhelm Wundt (conhecido como o pai da psicologia), que esta se tornou ciência reconhecida e respeitada. Para Wundt o estudo da psicologia se baseava no entendimento da relação entre os fenômenos (situações de vida) e o sujeito. Desde então a psicologia enquanto ciência tem evoluído e sido desenvolvida como uma ciência diversificada, que estuda os processos mentais e comportamentais. Os processos mentais estão ligados diretamente à forma como a mente humana funciona, eles unem nossas capacidades de saber, sentir e fazer, sendo capaz de abranger muitos outros aspectos aparentemente simples, porém profundos e muitas vezes difíceis de serem reconhecidos como as emoções, sonhos, memórias, percepção, personalidade, doença.

Com isso, é possível entender a psicologia como a ciência que estuda não só os estados mentais, mas também o seu funcionamento e todo o comportamento ligado ao desenvolvimento do ser humano enquanto ser bio-psico-social, ou seja, que coexiste em dimensões biológicas, psicológicas e principalmente no meio social.

O que entendemos sobre:

Comportamento: Reação de algo/alguém à situações biológicas, emocionais e sociais.

Pensamento: Produto da mente através de atividade intelectual, ato de refletir, meditar ou tomar consciência.

Emoção: Sensações físicas e emocionais geralmente provocadas por estímulos, como sentimentos, pensamentos ou acontecimentos.

Memória: É o armazenamento de informação proveniente de situações ou fatos, advindos de experiências vividas e ouvidas pelo sujeito, está diretamente ligada ao desenlvimento da aprendizagem, interpretação e consciência.

Percepção: Considerada uma função cerebral capaz de atribuir sentido a sentimentos, emoções e comportamentos, geralmente baseados em julgamentos ou opiniões pessoais.

Sonho: É o conjunto de percepções, sensações, representações de imagens e fantasias, geralmente visuais que se apresentam a mente durante o sono, possui significados distintos dentro das ciências, religiões e culturas.

Personalidade: É um termo usado para descrever ou explicar o conjunto de características marcantes e individuais do sujeito, que os caracterizam ou diferenciam de outros.

Doença: Desequilíbrio biológico do estado de saúde de um ser vivo que é caraterizado por um conjunto de sintomas.

Tratamento: Conjunto de meios usados para curar ou tratar uma doença.