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Cinco benefícios de praticar Mindfulness no ambiente de trabalho.

Sabemos que grandes empresas como Google, Apple e o Facebook investem em sessões de Mindfulness para seus colaboradores por acreditarem que a prática da atenção plena de maneira consistente e correta promove inúmeros benefícios. O aumento da criatividade, da concentração, assim como a melhora da capacidade de resolução de problemas são benefícios que ajudam diretamente em reuniões e planejamentos empresariais e da vida como um todo.

Praticar a atenção plena pode ajudar a evitar o estresse comum no ambiente de trabalho, sem que isso interfira nas funções profissionais. Os benefícios dessas práticas serão notados por todos, seja através das relações interpessoais, da criatividade, da redução da ansiedade, entre outras possibilidades.

  1. Manter-se calmo sob pressão: De forma geral, costumamos agir de algumas maneiras que nem sempre tornam nossa vida profissional mais fácil. Não saber dizer “não”, atender a todas as exigências e querer mostrar-se melhor ou mais dedicado que os outros, são características adquiridas para supostamente buscar o crescimento profissional. Com a prática de Mindfulness, você se torna mais capaz de se desligar dessas suposições e consegue perceber quais são as pressões reais da vida profissional e quais as pressões criadas por você mesmo. Esse discernimento permite a você agir escolhendo suas respostas, e não apenas reagindo a suposições.
  2. Aumento da criatividade: Com a rotina diária dentro da empresa, é natural que a maioria de nós deixe a criatividade de lado e passe a agir no ambiente de trabalho de maneira automática, já que nossos padrões de pensamentos e reações se repetem dia-a-dia reprimindo nossa criatividade. A prática de Mindfulness abre espaço na mente, melhorando a organização dos pensamentos e propiciando o aumento da criatividade de maneira natural.
  3. Em reuniões: Uma reunião dentro de uma empresa pode ter diversas características dependendo de quem a conduz. Para alguns, é um momento de pertencimento do grupo; para outros, é o momento de se impor e demonstrar poder. Nessas situações, os benefícios da prática de Mindfulness são muitos, e podem ser percebidos na capacidade de pensar antes de reagir a determinadas situações de pressão, reduzindo aspectos da ansiedade e do nervosismo.
  4. Planejamento consciente: Com atenção plena, é possível compreender que planejar não é algo que está preso ao futuro, e sim totalmente voltado ao momento presente. Planejar se torna algo natural para a organização, e não um evento gerador de estresse.
  5. Empatia e liderança: a demonstração de empatia é algo que dará suporte a uma boa liderança profissional. Compreender, se envolver e mostrar interesse pelos colegas de trabalho, são características primordiais em um programa de liderança eficaz. A prática de Mindfulness permite que consigamos permanecer atentos às necessidades dos outros, sem julgamentos diretos, compreendendo que cada um é diferente e vive momentos únicos e que devem ser respeitados.

Nós da Escolha Voar Alto acreditamos que Mindfulness é uma prática excelente, e que auxilia o desenvolvimento do ser humano e o motiva a viver no aqui e agora. Durante nossos atendimentos, buscamos orientar e motivar nossos clientes para a prática da atenção plena.

Como parar de procrastinar. Cinco dicas que vão te ajudar definitivamente a parar com a procrastinação.

A procrastinação é vista hoje em dia como algo comum, e geralmente é associada a hábitos de pessoas preguiçosas ou desorganizadas, o que não é verdade. A pessoa que sofre com a procrastinação, tem emoções desagradáveis, pensamentos negativos sobre si mesmo e sentimentos de culpa por não conseguir realizar as tarefas planejadas.

Para ajudar você que pode estar passando por esse processo, vamos dar cinco dicas baseadas em informações científicas para mudar definitivamente o hábito da procrastinação.

 

1. É mesmo procrastinação? Avalie o problema.
Aprenda a avaliar se o que acontecem são atrasos, que geralmente podem ser gerenciados, ou se realmente é procrastinação.

2. (Micro)passo.
Crie um primeiro pequeno passo ou pequeno objetivo que ajude você a iniciar a mudança de hábito. Essa é uma estratégia comprovada pela ciência para vencer a procrastinação. O truque aqui é realmente criar uma meta pequena, para que você prefira o prazer de realizá-la ao desconforto da procrastinação.

3. Gerencie o seu tempo e suas EMOÇÔES.
A crença de que devemos esperar o momento ou o “estado de espírito” certo para realizar determinadas coisas é uma grande armadilha, capaz de fortalecer a procrastinação e gerar um ciclo vicioso que obriga a pessoa a procurar outras atividades além da que precisa ser executada. Para isso, desenvolva a habilidade de regulação emocional, pois com ela você será capaz de lidar melhor com suas emoções e será menos propenso a procrastinar.

4. Esteja preparado para os imprevistos.
Mesmo que você esteja focado em não procrastinar, às vezes imprevistos acontecem e você precisa ser flexível pra lidar com essas situações. Avalie antecipadamente o que pode acontecer como imprevisto, e se antecipe pensando também no que pode ser feito para evitar ou resolver a situação.

5. Pratique a autocompaixão e pare de se culpar.

Lembre-se que pensamentos negativos funcionam como desmotivadores e impedem você de interpretar as coisas corretamente. Aprenda a normalizar seus erros, lidar com eles e evitar que se repitam, e considere controlar suas emoções para que você seja capaz de realizar suas tarefas sem sofrimento. Você não foi a primeira e nem será a última pessoa a procrastinar.

Sabemos que os procrastinadores costumam se sentir mal ao deixar de realizar suas tarefas, pois lembram de todas as outras vezes em que procrastinaram. Isso retroalimenta o ciclo vicioso, além de manter os pensamentos negativos, contribuindo para a baixa estima, ansiedade e depressão.

Deixar de procrastinar na maioria das vezes exige organização e planejamento, por isso, ensinamos a nossos clientes/pacientes a cuidar do seu ambiente social, físico e mental com a intenção de evitar a procrastinação e a autocrítica. Buscamos orientar a prática da autocompaixão e da flexibilidade para alcançar os Voos mais Altos.

O que é a procrastinação?

O professor Joseph Ferrari, da Universidade De Paul em Chicago/EUA, considerado uma das maiores autoridades no assunto, define a procrastinação como “o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo, como ansiedade ou arrependimento”.

A procrastinação sintetiza o ato de adiar o cumprimento de uma tarefa que precisa ser realizada. É sempre aquela mesma situação onde você sabe o que deve ser feito, mas não se sente capaz de fazer por qualquer que seja o motivo. Pode ser considerada então uma “lacuna entre a intenção e a ação”, como resume Timoty Pychycal, outro renomado psicólogo e pesquisador da Universidade de Carleton.

Apesar de ser uma prática que pode acontecer de forma consciente ou não, todo caso inclui sempre a decisão de adiar uma tarefa, em geral usando o tempo que poderia ser empenhado na realização dessas tarefas para outras coisas consideradas menos importantes ou mais prazerosas. Um exemplo disso é quando você precisa finalizar um relatório para o seu chefe ou entregar um trabalho para seu professor e em vez de concluir o que precisa ser feito, você resolve olhar suas redes sociais, responder sua caixa de e-mail ou ainda ver um filme, perdendo um tempo precioso que poderia ser usado para sua produtividade.

Apesar de ser uma estratégia para lidar com emoções desconfortáveis e parecer uma prática comum, a procrastinação é extremamente prejudicial para sua produtividade e eficiência, atrapalhando diretamente o cumprimento de metas e objetivos que podem te ajudar a alcançar os seus sonhos. Porém, para aqueles que têm como hábito a procrastinação, o fato é que o sofrimento que ela causa não é suficiente para gerar uma mudança significativa, ou seja, o arrependimento ou a culpa não funcionam como impulsos para mudanças de hábito. Para isso, é preciso desenvolver outras formas e estratégias.

Em alguns casos a procrastinação pode ser “sintoma de algum transtorno psiquiátrico como depressão, TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo)”, como afirma o psicólogo cognitivo-comportamental e pesquisador na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Nesses casos, é preciso uma avaliação completa da saúde mental realizada por profissionais, para que as melhores estratégias sejam usadas para o tratamento do transtorno.

 

Mas por que a procrastinação acontece? Ela tem causa?

O que podemos dizer é que essa forma de agir tem origem em uma batalha interna entre duas áreas cerebrais, o córtex pré-frontal, que está ligado à nossa consciência e nos ajuda a pensar no futuro, e o sistema límbico, que busca o prazer imediato. O primeiro é justamente o que nos diferencia dos outros animais e nos permite adiar a recompensa em virtude dos nossos planos futuros.

Em termos gerais, nosso cérebro acaba se “rendendo” à procrastinação porque busca recompensa imediata, que é a prioridade natural do cérebro. Por isso, ele tende a lutar contra tarefas que só terão resultados no futuro em troca de atividades que lhes rendam resultados/prazer imediato. A especialista Caroline Webb em artigo da Harvard Business Review explica que “isso porque é mais fácil para nossos cérebros processarem coisas concretas em vez de abstratas, e o incômodo imediato é muito tangível em comparação com aqueles irreconhecíveis e incertos como benefícios futuros”.

A procrastinação nem sempre está ligada à preguiça ou a falta de interesse em realizar as coisas, mas muitas vezes às emoções pouco confortáveis que consequentemente geram comportamentos ligados à perda da produtividade e ao distanciamento da realização dos seus sonhos.

Escolher Voar Alto envolve sem dúvida a compreensão da procrastinação e o desenvolvimento de estratégias pra superá-la, para que você volte a ser alguém capaz de alçar os mais altos voos.

Porque dizer “não” é importante para manter o seu foco

Muitos dos nossos pacientes chegam ao nosso consultório expressando claramente a dificuldade que tem em manter o foco e dizer não, mesmo reconhecendo que não querem fazer ou viver aquilo. “Contrariar” o outro é algo ainda mais difícil do que dizer o não, o que sempre acaba os colocando em um círculo de comportamentos que mais atrapalham do que ajudam no desenvolvimento dos seus objetivos.

 

Mas por que é tão importante dizer não?

Para muitas pessoas dizer “não” é muito difícil, independente do pedido que façam a eles. Em geral, o que essas pessoas relatam é que se sentem pressionadas a dizer “sim” para alguns por medo de decepcionar, para outros por querer agradar ou ainda por medo de magoar aqueles de quem elas gostam. Porém, o que acontece em consequência desses “sim” é a perda do foco, o sentimento de frustração e raiva de si mesmo e com o outro e claro, o prejuízo nas relações pessoais e profissionais.

Ser capaz de dizer “não” pode ser um dos maiores economizadores de tempo, de desgastes emocionais e de perda do foco nos objetivos profissionais. Você pode aprender a exercitar essa questão com assertividade e principalmente sem se tornar a pior pessoa do mundo. Dizer “não” é uma forma legítima de retomar o controle da sua vida, valorizar o seu tempo, seus interesses pessoais e objetivos profissionais. Leve isso para vida!

Uma das coisas que dizer “não” permite a você é o gerenciamento do seu tempo. Ao aprender a lidar com a culpa e dizer “não” para atividades que podem interferir na sua produtividade, você consegue concluir suas tarefas dentro dos prazos. Você saberá a hora de dizer “sim” para uma nova atividade quando tiver certeza que ela não prejudicará seus planos ou o gerenciamento do seu tempo. Se não houver certeza, diga “não é possível”, e lembre-se que dizer “sim” para tudo não vai levar você aos seus objetivos.

Dizer “não” permite a você ser capaz de proteger os seus próprios interesses, já que quando só falamos o “sim” para agradar aos outros, estamos esquecendo ou deixando em segundo plano aquilo que realmente interessa para nós mesmos. Dizer “não” ajuda você a focar em suas metas e definir as estratégias para isso, sem deixar que outras pessoas interfiram negativamente em seus projetos.

Para começar a superar a culpa e aprender a dizer não, compreenda que você precisará ser capaz de estabelecer limites. As pessoas vão precisar entender o que você fará e o que você não poderá fazer, estabelecendo um limite claro entre o possível agora e o que não é possível no momento. Ao tomar uma decisão, não pense se os outros vão achar ruim, pense se aquela é a melhor decisão para os seus planos. Mantenha o respeito, a assertividade e acredite: o outro vai passar a apreciar sua sinceridade.

Queremos que você pare e pense no que realmente é importante: agradar aos outros ou alcançar seus objetivos? Dizer “sim” sempre para os outros é dizer “não” mais vezes do que você gostaria para você mesmo, e dizer “não” para você é também dizer “não” para suas metas e objetivos. Exercitar o “não” pode ser libertador quando temos um propósito definido. Seja a primeira pessoa da sua lista de prioridades e faça apenas aquilo que gostaria ou que pode no momento, assim você será justo com você mesmo e irá retirar esse peso das suas costas e

Escolher Voar Alto.

O que não está legal na sua vida pode ser a causa da sua ansiedade

A ansiedade aparece em nossas vidas muitas vezes de formas diferentes. Em algumas pessoas, ela aparece na hora de realizar uma prova, ou na perda do sono à noite, com a cabeça cheia de preocupações que parecem muito distantes de resolver. Para outras pessoas, pode ser que a ansiedade impeça elas de falar em uma reunião de trabalho, de sair com os colegas para um restaurante, ou mesmo provoque um pânico total, sem nenhum motivo aparente, mas cheio de sintomas físicos desconfortáveis.

Seja qual for a forma em que a ansiedade aparece na sua vida, queremos informar a você que a ansiedade é completamente tratável, e, com o cuidado adequado, você pode sim voltar a viver bem, tendo controle do que sente e não permitindo que ansiedade interfira na sua saúde.

A terapia cognitivo-comportamental (referencial teórico da nossa equipe da Escolha Voar Alto) provou ser totalmente eficaz no tratamento não só da ansiedade, como de muitos outros transtornos psicológicos. Geralmente os pacientes apresentam uma evolução perceptível logo ao iniciar o processo terapêutico.

Como já falamos, a TCC é uma forma estruturada de psicoterapia que se propõe a orientar o paciente sobre a influência que os pensamentos tem sobre as situações que vivemos, e como tudo isso influencia e altera o nosso estado de humor e consequentemente a forma que nos comportamos. Ou seja, a forma como você interpreta e compreende uma situação determina o modo como você sente e o modo como você se comporta.

Esse modelo terapêutico tem como um dos objetivos principais auxiliar você no reconhecimento dos seus pensamentos que geram sofrimento e transtornos psicológicos, permitindo que você mesmo compreenda seus padrões de pensamentos, emoções e comportamento (modelo cognitivo). Dessa forma, você aprenderá a parar de agir de forma automática e disfuncional, sendo capaz de reestruturar sua vida e tomar decisões sob outra ótica.

Infelizmente, para que a ansiedade tenha surgido em sua vida, algo não estava legal, e, por isso, ela se manifestou. Então, sugerimos que agora você pare e analise o que pode não estar satisfatório em sua vida e ter causado o aumento da sua ansiedade, provocando os sintomas que você tem experimentado.

Pode ser o seu trabalho, a sua vida amorosa, sua vida financeira, o fato de você não saber dizer não e se sentir cansado, uma decisão importante que só você pode tomar, mudanças recentes que podem ter desorganizado sua rotina. Muitas coisas podem provocar o aumento da ansiedade, mas é fundamental que você se pergunte sempre “o que não está bom na minha vida?”. Assim, juntos dentro do processo terapêutico iremos cuidar não só do seus sintomas físicos e psicológicos, mas também da reestruturação da sua vida para que você possa voltar a Voar Alto.

Por que a Inteligência Emocional é importante para as empresas?

Com o ritmo cada vez mais acelerado e os processos cada vez mais complexos no mundo corporativo, é essencial ter uma equipe de funcionários capaz de manter o foco, se auto motivar e ser flexível quando necessário. Nas principais organizações mundiais, a Inteligência Emocional tem sido cada vez mais valorizada e difundida como algo saudável para o empregado, e em consequência para os negócios. Hoje com frequência os processos seletivos buscam profissionais que sabem direcionar suas habilidades emocionais para alcançar resultados e garantir o cumprimento de metas corporativas.

Com a aplicação de ferramentas da Inteligência Emocional, é possível perceber se um profissional tem a habilidade de agir de maneira eficiente ao lidar com suas emoções e as do outro. Essa é uma característica fundamental para aumentar a empatia e diminuir os problemas com a comunicação e o relacionamento, que são consideradas as maiores causas das demissões do mundo corporativo nos dias de hoje.

Os principais benefícios da Inteligência Emocional para sua vida profissional são:

  1. Capacidade de autogestão;
  2. Capacidade para alinhar escolhas do dia a dia com os valores e propósitos profissionais;
  3. Direcionamento profissional mais coerente;
  4. Relações pautadas na assertividade;
  5. Desenvolvimento pessoal para alta produtividade.

Por meios de estratégias específicas, é possível identificar os pontos vulneráveis e planejar o aperfeiçoamento de várias áreas da empresa, de forma eficaz e alinhada com seus objetivos.

Mais do que nunca a cultura organizacional tem ganhado destaque, e, para isso, os colaboradores precisam ser flexíveis. As empresas também precisam estar atentas para manter um ambiente propício que permita a flexibilidade e empodere sua equipe para desenvolver e lidar com os fatores emocionais com empatia. É importante que a empresa seja capaz de demonstrar estratégias motivacionais para garantir o bem-estar da equipe a o desenvolvimento de seus colaboradores.

Acreditamos que a Inteligência Emocional é um fator fundamental para o seu sucesso financeiro e profissional, e claro, da sua empresa. Ser capaz de alinhas suas emoções com seus objetivos é a base para desenvolver a eficiência e automotivação necessárias para ser criativo e produzir com o máximo de eficácia que o mundo corporativo exige de você.

Na Escolha Voar Alto auxiliamos você no desenvolvimento na sua Inteligência Emocional com foco na sua vida profissional, para que juntos possamos traçar seus objetivos de desenvolvimento, preparando você para o mercado de trabalho.

Quais as vantagens de desenvolver inteligência emocional?

A inteligência emocional, segundo o especialista no assunto Daniel Goleman, consiste em uma competência que acontece com o desenvolvimento de habilidades específicas. Essas habilidades, tornam as pessoas capazes de reconhecer e saber lidar com seus próprios sentimentos e emoções, como também as emoções dos outros indivíduos. Essa competência auxilia as pessoas a alcançarem melhores resultados em diferentes áreas de suas vidas.

No livro Inteligência Emocional, o autor Daniel Goleman apresenta um dado interessante: o nosso quociente intelectual (QI) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, empatia e esperança.

Há algum tempo, a ciência tradicional começou a perceber que o QI de uma pessoa não indicava necessariamente o sucesso pessoal e profissional dela. O segredo para alcançar o sucesso que tanto buscamos está em associar o QI com o que chamamos de Inteligência Emocional ou coeficiente emocional (QE para os íntimos).

Saber como agir diante de situações que mobilizam grandes cargas emocionais não é algo simples, mas é fundamental para lidar com as mais variadas situações, que vão desde um desentendimento profissional a um problema do trânsito, lidar consigo mesmo e com o outro e saber como agir com emoção e racionalidade.

O QI e a Inteligência Emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto, e esse tipo de desajuste traz consequências para sua vida pessoal e profissional muitas vezes devastadoras.

São muitas as vantagens ao desenvolver sua inteligência emocional, e você certamente reconhecerá como necessários para desenvolver relações cada vez mais direcionadas para aquilo que realmente importa, seja pessoal ou profissionalmente.

São vantagens que você certamente terá ao desenvolver sua Inteligência Emocional:

  1. Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
  2. Maior empatia com o outro;
  3. Menor número de desentendimentos nas relações;
  4. Mais equilíbrio emocional, maior clareza na tomada de decisão em assuntos importantes;
  5. Melhor gestão de tempo e aumento da produtividade;
  6. Aumento da autoestima e autoconfiança.

Sabemos que essa é uma competência muito mais complexa do que parece, pois ter inteligência emocional está muito longe de ser apenas uma pessoa serena, simpática ou ter paciência. A Inteligência Emocional envolve autoconhecimento, empatia social, autocompaixão e é sem duvida uma competência fundamental para uma carreira bem sucedida. Se você perceber que precisa de ajuda para desenvolver essa competência, não deixe de buscar a orientação de profissionais especializados.

Cinco dicas para dizer “não” sem culpa

É muito comum chegarem até nós pessoas que não conseguem dizer “não”, seja por se sentirem culpadas ou por acreditarem que serão julgadas como as piores pessoas do mundo por aqueles que gostam se disserem isso. Agora pense: se você tem muitas coisas para fazer em um dia e não sabe se vai conseguir, por que aceitar mais uma coisa? Por medo de magoar? Decepcionar? Não seria melhor agir com respeito e assertividade, dizendo que, caso não seja urgente você não poderá realizar algo naquele momento, mas que poderá tentar ajudar depois?

Quando conseguimos nos expressar com educação, usando a assertividade como mecanismo de comunicação, dificilmente as pessoas se ofendem ou ficam magoadas ao receber um “não”. Mas gostaríamos de lembrar que, na maioria das vezes, o problema está em tentar adivinhar o que o outro está pensando. Essa tentativa de adivinhar pode ser uma forma de distorção da realidade, e você pode estar sofrendo sem necessidade.

Dito tudo isso, queremos dividir com você 5 dicas que preparamos para que você possa finalmente exercitar o “não” e ser capaz de usa-lo sem culpa:

  1. Seja claro e objetivo quando disser “não”: Se você usar termos como “pode ser”, “talvez”, “possivelmente”, a resposta não está clara e o outro pode interpretar como “sim” e mais uma vez serão geradas situações desagradáveis pra você e pra ele mesmo. Por isso, prefira usar palavras diretas como “não posso”, “não vai dar hoje”, demonstrando estar decidido. Seja firme, não se explique demais ou perca tempo pensando demais na resposta, a indecisão pode ser um grande problema para algumas pessoas.
  2. O não precisa ser dito na hora: Se você disser “sim” e depois mudar de ideia, você certamente vai decepcionar a pessoa, então diga “não posso” ou “não consigo agora” como resposta. Se você não sabe se gosta de um tipo de comida, diga a verdade: “eu não sei gosto”; se não quiser sair com alguém diga diretamente “não, obrigada”. Lembre-se, dizer não é um economizador de tempo e desgastes nas relações, use-o a seu favor.
  3. Seja sempre respeitoso e assertivo quando disser “não”: Algumas pessoas podem tentar manipular você quando disser “não”. Os métodos podem ser diferentes e ir dos elogios às lamentações, fique atento a isso e identifique as pessoas estão tentando te manipular. Diga um “não” firme, seguro e claro para a estas pessoas, diga o porquê da sua resposta e volte as suas atividades. Ser firme não é o mesmo que ser mal educado ou desagradável com o outro, lembre-se que a educação abre portas e não fecha.
  4. Não minta sobre os motivos que te levaram a dizer não: Você não é obrigada a dar ao outro motivo para recusar algo, ninguém deve se importar com sua vida ou ter autoridade sobre ela para dizer a você o que fazer, mas se você se sentir confortável em dizer os seus motivos para dizer “não”, seja honesto, mas esteja preparando por que ao se expor você estará aberto ao julgamento do outro.
  5. Pare de tentar adivinhar ou se preocupar com a opinião dos outros: Dizer “não” não é o mesmo que ser egoísta, ou sem empatia. Dizer “não” que dizer que você é consciente e forte para definir suas prioridades, focar em seus objetivos e gerenciar seu tempo. Antes de sofrer pela opinião dos outros, se pergunte como o seu tempo é importante para você, se sua agenda está alinhada com seus projetos e sempre observe como gasta seu tempo. Assim, você saberá a hora certa de abrir exceções e dizer “sim”.

Lembre-se que você não é obrigado a dizer “não” para tudo, o tempo todo. Se você for capaz de se organizar e cumprir suas metas, vão haver momentos para viver tudo aquilo que foi adiado. Não se esqueça que o objetivo é sempre garantir que você esteja fazendo aquilo que definiu como propósito para sua vida, e mesmo que alguns momentos sejam mais difíceis que outros, não permita que os outros tomem as decisões por você ou te façam fazer coisas que não lhe faça bem. Acredite em você quando sentir que não quer fazer algo, e não aceite ser pressionado a dizer sim.

Vamos falar sobre amor próprio na prática?

Amor próprio. Não sei se existe no senso comum um termo mais usado para definir o sentimento de gostar de si mesmo, respeitar e reconhecer em si capacidades e limites e definir autoestima. Para muitos, o amor próprio virou uma espécie de “mito”, algo quase impossível de ser alcançando, quem dirá vivido.

Termos muito bonitos e falas muito altruístas e motivadoras são características daqueles que buscam convencer você que é possível aprender a ter muito amor próprio. Porém, a verdade é que poucos dizem na prática aquilo que é preciso desenvolver para alcançar definitivamente o “mito” do amor próprio.

Pensando nisso, fizemos para você esse texto com algumas características que costumamos estimular em nossos pacientes para auxiliar o aumento na autoestima, e, consequentemente, amar a si mesmos sem amarras, aprendendo com suas próprias experiências e angústias.

Desenvolver seu autoconhecimento é, sem dúvida, um dos principais objetivos que temos no auxílio da descoberta do amor próprio. Compreender como pensamos, como interpretamos a vida, quais nossas crenças mais íntimas e nossos comportamentos disfuncionais, são alguns dos aspectos que auxiliam você no desenvolvimento do processo de autoconhecimento.

Aceitar as próprias imperfeições não é fácil, nós sabemos e estamos com você na hora de mudar aquilo que é possível e aceitar e aprender a lidar com aquilo que não é possível mudar. Acreditamos que como seres humanos somos imperfeitos por natureza, e estamos aqui para aprender e nos desenvolver junto com nossos pacientes. Nosso objetivo é auxiliar você a compreender suas imperfeições, de onde vieram e para que servem, e se amar com todas elas.

Conhecer seus limites, suas potencialidades, características positivas ou não, é outro aspecto que costumamos trabalhar em terapia, para que você seja capaz de reconhecer aquilo pode interferir nas suas metas e objetivos profissionais e pessoais. Assim, você será capaz de lidar com você mesmo em qualquer situação, facilitando a sua tomada de decisão para escolhas mais eficazes na resolução de problemas.

Aprender a praticar a autocompaixão é fundamental para desenvolver um amor próprio forte e capaz de lidar com os erros e acertos que qualquer ser humano está sujeito a viver. Como seres humanos, somos seres passíveis de erros, perdas e equívocos que nos trazem consequências. A autocompaixão nos ajuda a não carregar a culpa que isso traz, mas absorver a dor, transformando-a em aprendizado e evolução. A autocompaixão é fundamental para qualquer pessoa que busca desenvolver o amor próprio.

Aprender a gostar da própria companhia, compreender a diferença entre estar sozinho e ser solitário. Quando estamos sozinhos, costumamos curtir o momento, fazer aquilo que gostamos, que temos prazer e nos faz sentir felizes com nós mesmos. Ser solitário costuma ser cheio de emoções densas e tristes, com dificuldade em encontrar prazer sozinho nas atividades que gosta, e apresenta muitas vezes uma grande necessidade de buscar companhia, o que acaba provocando uma série de erros nas relações de amizade e afetividade. Na clínica ajudamos nossos pacientes a “se bastar”, isto é, sua companhia é prazerosa o suficiente para você mesmo, e você será capaz de ser o bastante para você e escolher estar com o outro por prazer, e não mais por necessidade emocional.

Acreditamos também que manter uma rotina de autocuidado diário é fundamental no desenvolvimento do amor próprio. Incentivamos a todos os nossos pacientes a iniciarem mudanças em suas rotinas, incluindo práticas de atividades que  interessem a eles e sejam funcionais em seu dia a dia e possibilidades financeiras. Uma rotina diária de auto cuidado prazerosa, vai proporcionar a você bem estar e tranquilidade para fazer suas escolhas e tomar suas decisões.

Dentro da clínica muitas outras características surgem, e juntos como uma dupla – terapeuta e paciente – poderemos encontrar formas únicas e específicas para cada um dos seus aspectos de personalidade ou comportamento. Vamos trabalhar nas questões que podem estar dificultando a você encontrar e reconhecer toda a potência que você pode ter quando perceber que se amar é o caminho para alcançar os mais altos voos.

Quando buscar psicoterapia?

Durante muitas décadas, o senso comum acreditou e propagou que psicoterapia e sua ciência terapêutica eram indicados quase exclusivamente para pessoas com problemas mentais graves. Pessoas com psicopatologias deveriam ser tratadas por esses profissionais, mas aqueles com outras necessidades emocionais de desenvolvimento ou autoconhecimento deveriam aprender a lidar com isso no dia a dia, elaborando suas dores, suportando suas angústias e dando conta de todas as questões da vida com o apoio de familiares e amigos próximos.

Hoje com o desenvolvimento das terapias e sua desmistificação, sabe-se que muitas pessoas procuram acompanhamento psicológico e nem todas, ou pelo menos um número muito menor do que se imagina, busca psicoterapia por serem doentes mentais. A grande maioria hoje busca desenvolvimento emocional e mental, crescimento profissional, autoconhecimento, e muitas outras características de personalidade que são necessárias para que possamos alcançar os mais altos voos nas nossas vidas com leveza, alegria e muito amor-próprio.

Mas você sabe quando buscar psicoterapia?

Queremos dividir com você alguns dos motivos mais comuns pelos quais somos procurados em nossa clínica. Eles ajudarão você a perceber que psicopatologia é apenas uma pequena parte disso tudo.

1 – A busca pelo autoconhecimento e inteligência emocional

Muitas pessoas percebem que tem dificuldade em lidar consigo mesmas, suas emoções, comportamentos e pensamentos diante de determinadas situações. Essas pessoas são geralmente capazes de perceber que as coisas não estão funcionando como gostariam, mas são incapazes de perceber as raízes dessas reações disfuncionais e como podem mudar algumas atitudes através das interpretações e pensamentos. Essas pessoas buscam auxílio para se conhecerem melhor e aprenderem a lidar consigo mesmas nas mais variadas situações, reconhecendo seus limites e respeitando-se mais a cada dia.

2 – Quando o passado ainda tem muita importância e isso interfere no presente

Um número considerável de pessoas busca a terapia por estarem diante de situações onde o passado é muito importante, e costuma ser revivido quase que diariamente. Essa situação provoca emoções de tristeza, apatia, decepção, frustração, luto e uma série de emoções negativas difíceis de conviver, capazes de alterarem o funcionamento de qualquer ser humano quando se tornam predominantes e frequentes. Essas pessoas podem ter sofrido com términos de relacionamentos, morte de entes queridos ou perdas de bichinhos de estimação, decepções afetivas, problemas profissionais e uma infinidade de outras situações que podem provocar esse apego ao passado e gerar uma dificuldade na adaptação ao presente.

3 – Quando sentem que precisam recomeçar, mas não sabem como

Esses pacientes procuram as clínicas por perceberem que suas vidas precisam de um sentido, um novo começo ou talvez um novo propósito, mas por algum motivo não consegue definir esses novos caminhos e não se sentem seguros para recomeçar. Muitas vezes tem dificuldade em ultrapassar barreiras inicias dos planos traçados e se sentem paralisados, fracos e sem coragem de seguir em frente na busca por seus sonhos e objetivos. Essas pessoas sentem a necessidade de um recomeço, mas muitas vezes não sabem por onde começar.

4 – Quando percebem que precisam rever seus padrões de crenças pessoais, por que elas se tornaram disfuncionais e limitantes

Algumas pessoas buscam a terapia ao se darem conta que reagem muito mal às interpretações das situações ou às suas emoções diante dos fatos, provocando a famosa “tempestade numa xícara”, mas não são capazes de evitar ou até mesmo de lidar com as próprias emoções quando essas crenças são ativadas. Dentro das práticas profissionais, muitas vezes o paciente percebe que o medo, a insegurança e a dificuldade em ultrapassar determinados padrões são fortes mas irracionais quando avaliadas de perto, mas emocionalmente acreditam na veracidade do pensamento.

5 – Para rever algum padrão emocional disfuncional (ansiedade, estresse, TOC, Depressão e etc)

Esses são os pacientes que muitas vezes apresentam sintomas de sofrimento psicológico com interferências diretas no comportamento e no meio em que vivem. São pessoas que muitas vezes já passaram por outros tratamentos, ou já receberam algum diagnóstico de saúde mental e buscam apoio para a diminuição do seu sofrimento emocional. Alguns percebem alterações importantes na vida, mas só na terapia encontram as causas e os meios para lidar com tudo aquilo que vivem e se adaptar às novas formas de vida e novas formas de ser e estar o mundo.

Sabemos que muitas vezes encontrar um terapeuta com quem você se identifique ou conseguir se organizar para iniciar a terapia pode ser  muito difícil, e isso pode fazer você pensar em desistir. Nós garantimos que o processo de terapia quando bem compartilhado entre terapeuta e paciente, é sempre libertador e gratificante para aquele que consegue fazer o investimento no próprio desenvolvimento.

Busque psicoterapia com psicólogos registrados nos seus respectivos conselhos.